segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Festa dos Jogos Olímpicos na Rússia
glorifica Stalin e URSS

Foice e martelo nos Jogos da "nova-URSS" de Putin
A inauguração dos Jogos Olímpicos de inverno em Sochi, Rússia, transmitiu uma mensagem de forte conteúdo soviético seguindo o desejo do presidente Vladimir Putin. Cfr o comentário de Olivier Ravanello em Yahoo! Actualité.

Numa apresentação sobre gelo com grande quantidade de figurantes – e muitos erros técnicos – os bailarinos do Bolchoï retrataram a história da Rússia com maldissimulada ênfase no criminoso período bolchevista, seus cortejos de mortos, campos de concentração, prisioneiros políticos, o terror, a fome e a guerra de classes nacional e internacional.

A surpresa tomou conta dos entendidos presentes quando os bailarinos ergueram a foice e o martelo comunista e dois perfis humanos característicos da propaganda soviética stalinista.


Os observadores perceberam os elogios simbólicos ao ditador Stalin. Eles despertaram a lembrança dos holocaustos de milhões de ucranianos pela fome, o envio à Sibéria de centenas de milhares de opositores, o terror estabelecido pelo Partido Comunista sobre todo o país, e as falsidades da propaganda soviética para promover um regime intrinsecamente perverso.

Jogos Olímpicos de Inverno:
Putin contempla o renascer da velha URSS
A festa de Putin a seu predecessor aconteceu como se historiadores, escritores, e os próprios russos não tivessem denunciado aquela realidade histórica carregada de horrores.

Porém, Putin podia fazê-lo sabendo que no Ocidente, a quem se dirigiam especialmente as mensagens pro-soviéticas, ressuscitam estranhamente saudosistas e entusiastas do sistema stalinista.

E isso na ordem civil e na eclesiástica, como no MST brasileiro, “cartoneros” argentinos e na Teologia da Libertação que ganha importantes posições.

Não à toa, Putin pôs no cenário para o planeta inteiro ver, aquilo que ele defende há tempos: “A queda da URSS foi a maior catástrofe do século XX”.

E para a restauração da URSS está trabalhando ditatorialmente e de modo cada vez menos encapuçado na Ucrânia.

E endossando vestes eclesiásticas até no seio da Igreja Católica pelo Ocidente afora.


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