domingo, 13 de dezembro de 2015

Putin, terrorismo e guerra híbrida

Em Moscou, Putin inaugura a maior mesquita da Europa
Em Moscou, Putin inaugura a maior mesquita da Europa




A Rússia não só não dispõe dos recursos necessários para realizar o sonho imperial de Vladimir Putin – que já foi o da ex-URSS –, como carece dos meios para se sustentar em prazo médio.

Nessa contingência, nada poderia haver de melhor para o dono do Kremlin do que a Europa ser devorada por atritos internos – sociais culturais e religiosos – mais ou menos insolúveis.

Esta interrogação não implica que Putin inventou as causas da migração em massa.

Mas leva a perguntar se ele não as está exacerbando com vistas a debilitar – e quiçá, no futuro, submeter – o continente europeu, com mais um engenhoso estratagema de guerra híbrida.

Pela Europa Central – Ucrânia, Países Bálticos, Polônia – não deu certo. Era necessário outro frente e outras vestes. Pois não poderiam ser de novo os “homens de verde” que ocuparam a península da Crimeia. Isso já é conhecido demais.

O Kremlin precisava de uma outra estratagema de desconcertar os “quadrados” ocidentais. No contato pessoal com amigos russos de Moscou fiquei surpreso e muito agradado, constatando que o russo sob certos pontos de vista – não todos – é muito parecido com o latino-americano e com o brasileiro em especial.

domingo, 6 de dezembro de 2015

Putin, o maior beneficiado
pela invasão islâmica da Europa?

Putin está se ficando como o maior beneficiado da invasão islâmica. Quem decifra a charada?
Putin está se ficando como o maior beneficiado da invasão islâmica.
Quem decifra a charada?
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs




A invasão da Europa por ondas de imigrantes provenientes do Meio Oriente e da África, na sua maioria de religião muçulmana, está levantando muitas interrogações.

Para além dos problemas humanitários e emotivos focados pela mídia, em geral de modo sensacionalista, ouve-se falar de normas religiosas corânicas.

Mas essas exortações religiosas por vezes parecem exploradas numa engenhosa manobra de guerra híbrida, estilo de guerra que caracterizaria o início de uma III Guerra Mundial já em andamento.

Vejamos. A religião corânica prega a ocupação ‘pacífica’ das terras dos infiéis como uma forma de ‘guerra santa’ que abre as portas do ‘Paraíso’.

Mas se apertamos o raciocínio esta “invasão” muçulmana, constatamos a existência de muitas interrogações estranhamente silenciadas.