No dia 22 de janeiro, dia da festa da unidade nacional, dois manifestantes pela liberdade foram mortos no centro de Kiev, capital da Ucrânia, por balas disparadas por franco-atiradores.
No mesmo dia, o jornalista Igor Lutsenko e o alpinista Youri Verbinski foram sequestrados pela polícia, levados para fora da cidade e surrados com extrema violência.
Igor acordou no meio da neve e conseguiu chegar até uma aldeia. Youri foi encontrado morto numa floresta.
Na Praça da Independência, um manifestante foi desnudado e seviciado pela polícia, que fez questão de fotografá-lo num estado humilhante. Um jornalista filmou a cena, que percorreu o mundo pela Internet.
Estas e muitas outras violências, que fogem de qualquer critério de lei ou de moral, despertaram o velho espectro da repressão da KGB que martirizou a Ucrânia.
domingo, 26 de janeiro de 2014
domingo, 12 de janeiro de 2014
Jovens católicos ucranianos na linha de frente contra a “nova-URSS” de Putin
George Weigel |
Reproduzimos a continuação alguns excertos de seu artigo “O drama da Ucrânia” publicado no site Aleteia de candente atualidade.
O drama da Ucrânia
Uma Ucrânia integrada à Europa limita o revanchismo russo, alivia a pressão russa sobre a Polônia e os países bálticos e garante a não reconstituição “de facto” da União Soviética
Em 1984, a Igreja Greco-Católica Ucraniana (IGCU) [N.R.: fiel a Roma] era não apenas a maior das Igrejas orientais católicas, mas também o maior corpo religioso do mundo a viver sob um regime de proscrição e perseguição.
Proibida na União Soviética pelo infame acordo de Lviv de 1946 [N.R.: imposição soviética que confirmou a anexao da Ucrânia pela URSS], uma farsa orquestrada pela polícia secreta soviética, a IGCU tinha conseguido manter a sua vida eclesial apesar das circunstâncias draconianas.
quarta-feira, 1 de janeiro de 2014
Ucrânia: SIM! “Nova-URSS” de Putin: NÃO!
A Ucrânia está dizendo o que pensa na Praça da Independência de Kiev e em toda parte onde há um filho fiel de nossa Pátria.
O ex-coronel da KGB, Vladimir Putin, já não esconde o sonho de restaurar a extinta URSS com um disfarce novo.
Sim, a ditadura soviética que provocou o holocausto de milhões de ucranianos está de volta. E tem cúmplices que o povo ucraniano não aceita.
Até observadores estrangeiros reconhecem:
— “a agilidade do tigre e do cinismo [é a] do patrono de Yanukovich, Putin” (Giles Lapouge, OESP, 15-12-2013);
— “com seu arsenal de subornos, chantagens e ameaças, Putin promoveu o atual estado de agitação social na Ucrânia, que ele descreveu como ‘não sendo realmente um Estado’ na Cúpula de Bucareste da Otan, em 2008” (Michael Weiss, Foreign Policy, apud OESP 16-12-2013).