A bandeira da URSS arriada pela última vez do Kremlin. Parecia que tudo terminava. Mas a manobra estava apenas começando. |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Quando a bandeira vermelha com a foice e o martelo foi arriada no Kremlin em sinal da extinção do império marxista-leninista da URSS, o mundo suspirou aliviado.
Mas, nos antros não visíveis a olho nu que deram origem a essa imensa central do mal, preparava-se outra coisa que poucos ousavam imaginar.
“O comunismo morreu!” clamaram com júbilo os potentados de mídia e da economia ocidental que até havia pouco se resignavam a capitular diante do monstro vermelho cujo trono estava no Kremlin.
Houve poucos, muito poucos, que não caíram na cilada. Entre eles destacou-se como figura de exceção, um grande brasileiro: o prof. Plínio Corrêa de Oliveira.
Acompanhando acuradamente o noticiário nacional e internacional, ele foi formando uma ponderada, mas previsora conclusão: o comunismo não estava conseguindo conquistar as massas e por isso entrava em crise.
Para tentar superar essa crise, ele poderia tentar uma manobra – entre outras – que consistiria em fingir uma extinção que desarmasse os oponentes. Quando estes se adormecessem, ele desferiria um golpe de grandes proporções.
O plano não era novo. O esboço dele apareceu em conferência de Dimitri Z. Manuilski, primeiro secretário do Partido Comunista da Ucrânia.