domingo, 25 de outubro de 2020

Planta tóxica mata campos russos: mazela do socialismo

Salsa gigante tóxica esteriliza campos
Heracleum mantegazzianum ou salsa gigante: é tóxica e invade campos russos
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs









As grandes cidades de Moscou e São Petersburgo passam ao turista uma imagem positiva da Rússia.

Mas se afastando delas o viajante começa a andar por uma paisagem esparsa, com escassas aldeias pontuando prados e florestas por milhares de quilômetros.

São as terras do maior país do planeta que infelizmente estão sendo inutilizadas por uma planta venenosa que ninguém combate: a Heracleum mantegazzianum ou salsa gigante.

Esse capim invasor excepcionalmente alto tem uma seiva tóxica que pode causar queimaduras de terceiro grau e cegueira ao homem, mostra reportagem da jornalista russa Maria Antonova, no “The New York Times International Weekly”.

Ele passou a simbolizar a maldição que caiu sobre a imensa Rússia rural sob a maligna reforma agrária dos sovietes e da persistente negligência do governo atual que perpetua os desastres agrícolas marxistas.

domingo, 18 de outubro de 2020

Convulsões na esfera russa abalam a estabilidade de Putin

No Cáucaso, Armênia e Azerbaijão lutam por Nagorno-Karabakh e a Turquia quer dar as cartas
No Cáucaso, Armênia e Azerbaijão lutam por Nagorno-Karabakh.
E a Turquia quer dar as cartas
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs








Uma após a outra vão se acendendo labaredas vermelhas no imenso mapa da Federação Russa, escreveu desde Paris, a jornalista especializada Luisa Corradini para “La Nación”.

A maior fonte de preocupações para Vladimir Putin provém de seu colossal jardim interior: protestos populares e repressão na Bielorrússia, confrontos territoriais sangrentos entre a Armênia e o Azerbaijão, fraude eleitoral e violenta reação dos cidadãos no Quirguistão.

Sem falar das guerras não resolvidas na Ucrânia, na Geórgia e na Moldávia.

Não há ligações diretas entre uma e outra crise, mas todas essas erupções surgem embaixo dos pés do mesmo omniarca empenhado em representar a ficção de um chefe todo-poderoso que tem consigo a aprovação unânime das etnias nas quais Moscou tem interesses diretos, acordos de defesa, bases militares e um compromisso político de primeira grandeza.

A erisipela de revoltas e atritos é abafada para o Ocidente não saber bem, porque se conhecida pode se questionar a própria estabilidade do regime russo.

“O quintal de Putin está pegando fogo. É difícil imaginar como ele vai lidar com toda essa turbulência ao mesmo tempo”, disse um diplomata europeu de Moscou, citado pela jornalista.

domingo, 4 de outubro de 2020

Veneno: arma preferida da Rússia

Pyotr Verzilovlevado de urgência a um hospital em Berlmn em 2018.
Pyotr Verzilovlevado de urgência a um hospital em Berlmn em 2018.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
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O opositor russo Alexei Navalny foi envenenado com Novichok, um poderoso tóxico reservado para uso da polícia secreta.

A substância foi misturada no chá que os russos tomam em abundância durante um pouso de emergência seu voo na cidade siberiana de Omsk segundo órgãos da imprensa internacional como “El Mundo”.

Navalny foi salvo num hospital militar alemão especializado nos venenos da repressão russa. Felizmente está dando sinais de lucidez embora ainda seja necessário avaliar danos derivados do tóxico.

A Rússia se recusa a devolver as roupas da vítima que poderiam trazer indícios e fechou o partido do próprio Navalny. Mas, amigos da vítima resgataram uma garrafinha de água do hotel comm restos de Novichock. Cfr. “El Mundo”.

Apenas recuperado do violento trauma Alexei Navalny acusou diretamente a Vladimir Putin de estar “por trás” de seu envenenamento.

A vítima opositora falou na sua primeira entrevista após sair do hospital.

O chefe do Kremlin deu a ordem. “Não há outra explicação” declarou ao semanário 'Der Spiegel', citado por “El Mundo”.