terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Ucrânia quer Nuremberg para julgar crimes do comunismo e Moscou reage

O Tribunal de Apelo de Kiev, Ucrânia, entendeu haver matéria para inculpar os líderes do regime soviético do crime de genocídio.

Ele deu início à instalação de um Tribunal que deve julgar os crimes do comunismo no país, informou a presidência ucraniana.

O novo tribunal vai se guiar pela Carta do Tribunal Militar Internacional de Nuremberg de 1946 que julgou os crimes do nazismo.



O presidente ucraniano Viktor Yushchenko pretende contatar os países do Leste Europeu para instituir um tribunal internacional mais abrangente.

A iniciativa entrou em área de incerteza após a vitória na presidencial de 7 de fevereiro do candidato pró-russo Victor Ianukovitch. Este sobe à presidência com reduzida margem de manobra e precisando dissimular sua amizade com o Kremlin.

Os líderes russos ‒ herdeiros da velha ditadura soviética ‒ não pretendem atender a proposta e por certo devem ter reforçado sua pressão pela vitória de Ianukovitch.

Poderiam aderir alguns dos países que sofreram a opressão socialista soviética. Nessa hipótese poderiam ser levados a esse tribunal responsáveis por crimes comunistas praticados, por exemplo, na América Latina.

Um comentário:

  1. Está à venda no mercado, já faz muito tempo, objeto chamado espelho (ele ajuda a pessoa a se enxergar); mas o seu alcance é limitado, pois, apenas reflete a imagem fisica de quem o observa. Bom seria que ele refletisse também o estado da alma.

    Já que não temos ainda esta capacidade, vejamos se as palavras e o bom senso ajudam:

    Acho que se existe alguém cismático aqui, este deve ser o autor ou os autores deste blog, que se recusa a seguir as direções da Santa Igreja:

    O Concílio Vaticano II classifica a Igreja Ortodoxa de venerável e possuidora de riquiíssimas tradições esquecidas pela Igreja do Ocidente;

    O Papa Paulo VI retirou a excomunhão do Patriarca de Constantinopla e vice-versa;

    Jo Paulo II deu prosseguimento ao diálogo fraterno e Bento XVI o tem aprofundado e ensaia ações conjuntas, dando um importante passo para a comunhão definitiva das Igrejas.

    Portanto, abordagens como esta, se põem na contramão do caminho seguido pela hierarquia. Quem, portanto, está com atitude cismática?

    Por favor, se enxerguem.

    Pe. Antonio Eça

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