Espiões confessaram |
Passeportes falsos, tinta invisível e malas com dinheiro vivo foram capturadas. A rede operava entre New York e Seattle procurando segredos atômicos, dados sobre a política do Congresso e em relação ao Ira.
Uma mensagem do chefe da rede desde Moscou apontava os objetivos:
“Vós fostes enviados aos EUA para uma missão longa. Vossos estudos, vossas contas de banco, carros e casas, tudo isso só tem uma finalidade: cumprir vossa missão principal: infiltrar os círculos de decisão política e enviar relatórios ao centro”.
A contra-espionagem americana ficou surpresa com a longevidade da rede. Ela foi criada no tempo da URSS. D. Kalugin, antigo general da KGB e espião russo nos EUA nos anos 60 e 70, sob disfarce de diplomata e de correspondante da Radio Moscou comentou:
Espiões ante o juíz |
Cinco suspeitos ficaram detidos pelo juiz federal de Nova Iorque que os interrogou.
As televisões russas ‒ do Estado ‒ informaram o caso com patente desconforto.
Poucos dias antes, o presidente russo Dimitri Metvedev visitou o país e até lanchou informalmente com o presidente Obama.
Este, por sua vez, anunciou que as revelações em nada mudariam sua atitude de simpatia para com os donos do Kremlin.
Em reunião com o ex-presidente Bill Clinton, o ex-espiao Vladimir V. Putin concordou com os desejos expressos pelo presidente Obama, informou “The New York Times”.
Por certo é o que mais convém à Rússia.
"Ingenuidade" de Obama sugere cumplicidade ideológica |
O agente “Cynthia Murphy” confessou seus contactos com o mundo das finanças e transmitiu a Moscou relatórios sobre “perspectivas do mercado global do ouro”.
Eles também deviam procurar jornalistas para obter dados da Secretaria de Estado, da Casa Branca e dos maiores ‘think tanks’ do país.
Avião russo para pegar espiões trocados aguarda em Moscou |
Tudo se passou como se o antigo esquema soviético, nos seus filamentos subterrâneos, tivesse ficado intocado e atuante.
Ele aproveitou o desarmamento dos espíritos induzido pela propaganda que martelava a “queda do comunismo” e silenciava os lados ladinos da manobra.
Apressadamente, o presidente Obama combinou com o seu colega russo uma troca de espiões que soou a “queima de arquivo” e anunciou que prosseguirá sua diplomacia de amizade com a Russia tão agressiva.
Pois é,aqui no Brasil também tem espias,aliás,todo membro de partidos socialistas é um informante,ou desinformante.
ResponderExcluirNão sei porque manter relações com países comunistas!
Nos países em que não há Comunismo,qualquer um entra,já nos países Comunistas,a entrada de estrangeiros é restrita,no fim,acaba acontecendo isso mesmo.