A Rússia, quatro repúblicas da ex-URSS e a China assinaram acordo em Astana, capital do Cazaquistão, contra o projeto defensivo americano antimísseis que deveria ser instalado na Europa.
Para os signatários, a iniciativa americana, oficialmente voltada contra os mísseis iranianos, “prejudicaria a segurança internacional”, noticiou a agência Reuters.
domingo, 24 de julho de 2011
domingo, 10 de julho de 2011
Cenas de heroísmo ucraniano face à ferocidade comunista
Recentemente, a televisão pública checa exibiu o novo filme documental “Banderovci”.
O filme é o fruto do trabalho de um grande grupo dos historiadores checos e os seus heróis principais são os militares do Exército Insurgente Ucraniano (UPA), além dos testemunhos dos acontecimentos da II G. M., os ucranianos, checos e eslovacos.
O filme foca um largo panorama dos acontecimentos, desde as primeiras batalhas do UPA, passando pelas incursões da guerrilha ucraniana pelos territórios da Checoslováquia até a derradeira passagem dos grupos do UPA pelo país na sua caminhada final para Ocidente.
O realizador do filme, Aleš Koudela se baseou nas memórias daqueles que testemunharam a luta do UPA pela independência da Ucrânia.
“Não quero ser inimigo nem dos alemães, nem dos judeus, nem mesmo dos russos. Eles também foram perseguidos. Único inimigo (meu) é o sistema comunista e todos aqueles que escravizam o meu povo”, — diz um dos veteranos do UPA.
O telespectador checo descobre no filme que a história da Organização dos Nacionalistas Ucranianos (OUN), começou na Checoslováquia. “OUN começa em Praga, eram, em primeiro lugar, os oficiais e soldados ucranianos, que como prisioneiros ou refugiados do regime bolchevique vieram a Checoslováquia, para em 1919 fundar aqui a Organização Militar Ucraniana (UVO)”, explica um dos autores do filme, publicista Milan Syruček.
O realizador Aleš Koudela diz que pretendia estudar detalhadamente os factos históricos, por isso no seu filme são usados as filmagens únicas do arquivo, que mostravam os combates reais do UPA, a vida nas kryjivkasou as suas incursões famosas, que por vezes duravam vários dias sem descanso.
“Nos anos 1920 o sistema estalinista introduziu na Ucrânia um terror inimaginável, sabemos sobre milhões de vítimas do Holodomor.
“Stalin dirigia com o terror, ele fuzilou quase todos os intelectuais ucranianos, as altas e intermédias chefias do seu próprio exército. Ucranianos sempre lutaram pela sua liberdade, por isso, caídos na dependência dos bolcheviques eles pretendiam a sua autodeterminação e a sua independência”, diz realizador checo.
O filme “Banderovci” não foge aos momentos dramáticos, conta as histórias das pessoas, que na luta pela liberdade cruzavam o limite, iam até os extremos.
Uns morreram em combate, outros foram fuzilados ou deportados ao GULAG pelo regime estalinista, outros tiveram a sorte de sobreviver.
Os autores do filme apelam aos telespectadores contemporâneos que têm a capacidade de, esquecendo os clichés da propaganda comunista, decidir quem realmente eram os militantes do UPA, “turras” ou heróis da Ucrânia.
Fonte (em ucraniano):http://kryjivka.com/news/1091.htm
Desejaria receber atualizações gratis e instantâneas do blog 'Flagelo russo' no meu E-mail