A Rússia, quatro repúblicas da ex-URSS e a China assinaram acordo em Astana, capital do Cazaquistão, contra o projeto defensivo americano antimísseis que deveria ser instalado na Europa.
Para os signatários, a iniciativa americana, oficialmente voltada contra os mísseis iranianos, “prejudicaria a segurança internacional”, noticiou a agência Reuters.
Na ocasião, o presidente russo, Dmitri Medvedev, ameaçou ressuscitar a corrida aos armamentos como na Guerra Fria.
Na verdade, a Rússia teme que o escudo antimíssil americano neutralize os foguetes atômicos russos e tire de Moscou uma cartada decisiva contra o Ocidente num futuro, mas não tão improvável conflito.
E Pequim apressou-se a apoiar o Kremlin, como nos péssimos tempos de Stalin, Brejenev e Mao Tsé Tung.
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