terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Mensagem do webmaster:
2014?

2013 sem dúvida passará para a História.

Só pensar que apenas iniciado o ano, nos céus de Roma, emoldurados pelos símbolos sagrados do Papado, um helicóptero fazia o voo de despedida de Bento XVI!

A renúncia, segundo o decano dos cardeais Ângelo Sodano, caiu “como um raio em céu sereno”. E na mesma noite, um raio atingiu a cúpula da Basílica de São Pedro.

Poucos dias antes, um temporal de violência inusitada danificou o Santuário de Fátima, no 75º aniversário da aurora boreal anunciada por Nossa Senhora: “quando virdes uma noite alumiada por uma luz desconhecida sabei que é o grande sinal, por meio da guerra, da fome e de perseguições à Igreja e ao Santo Padre”.

domingo, 8 de dezembro de 2013

Povo ucraniano recusa a canga da velha URSS maquiada por Putin

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs




A Ucrânia enquanto nação soberana vinha negociando um acordo de associação com a União Europeia.

Malgrado os aspectos negativos que essa aproximação poderia trazer, essa aproximação teria um efeito positivo muito maior: afastar as garras opressoras da Rússia. Ele garantiria a independência do país face à cobiça russa.

Porém, o atual presidente Viktor Yanukovich vinha agindo como dócil instrumento de Vladimir Putin.

Para Putin, que mais recentemente escolheu as roupagens de defensor do cristianismo, na realidade não havia dúvidas: ele quer reconstituir a grandeza opressiva da falida URSS. E a Ucrânia é a “joia da coroa” da URSS.

Manifestação do Milhão inundou Kiev, e instrumentos de Putin tremem
Manifestação do Milhão inundou Kiev, e instrumentos de Putin tremem
Trata-se para Putin de engoli-la sim ou sim.

Com habilidade muito típica da KGB e manipulando presidente e deputados pró-russos, o senhor todo-poderoso da Rússia conseguiu vetar o acordo que possibilitaria a aproximação da Ucrânia com a União Europeia. E em consequência afastaria o povo ucraniano da opressão russa.

O povo ucraniano está se mostrando determinado e idealista.

Ele lembra os milhões de seus antepassados massacrados pela nefasta URSS e está habituado às mentiras sistemáticas da propaganda da KGB.

Ele percebe o que está por detrás do jogo diplomático: a escravidão e perda de independência e vexames nacionais de toda espécie.

Povo ucraniano defende heroicamente sua independência
Povo ucraniano defende heroicamente sua independência
A União Europeia acusou a Rússia de impedir o acordo, como forma de manter o seu domínio sobre as antigas repúblicas soviéticas.

O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, sempre bom de papo, afirmou que rejeitará os vetos da Rússia.

Herman Van Rompuy, presidente do Conselho Europeu, afirmou: “chegou a hora da coragem e decisão. Não devemos renunciar ante pressões externas, mesmo da Rússia”. Alguns outros compararam Putin com Breznev e Stalin.

Porém, desses líderes da UE só se pode aguardar inércia e capitulação face ao agressor russo. E a imprensa reconheceu que “na briga por Kiev, Putin bate Europa” (Folha de S. Paulo, 29-11-2013)

Estátua de Lenine derrubada em Kiev, na festa da Imaculada Conceição
Estátua de Lenine derrubada em Kiev, na festa da Imaculada Conceição
O povo ucraniano compreendeu que estava sozinho.

Mas não arredou e corajosamente saiu às ruas das grandes cidades para repudiar a manobra de Moscou e seus sequazes.

Além do mais está pedindo a renúncia do governo satélite da Rússia, encabeçado pelo presidente Viktor Yanukovich.



Após centenas de milhares de ucranianos cercarem os principais prédios do governo em Kiev, Yanukovich reagiu como faziam os instrumentos da URSS em décadas que se acreditava superadas: ele prometeu retomar as negociações com a UE e dialogar com a oposição enquanto mandava vir tropas e reforçar o esquema de repressão.

Mas o povo ucraniano lucidamente não caiu nessa conversa.

No domingo 8 de novembro a Marcha do Milhão literalmente inundou o centro de Kiev exigindo o fim da sujeição ao ditador disfarçado de cristão Vladimir Putin.

Patriotas ucranianos desabafam na estátua de Lenine
Patriotas ucranianos desabafam na estátua de Lenine
Neste domingo, evidenciando o caráter antissoviético e anticomunista da imensa manifestação patriótica, o povo ucraniano derrubou e esmigalhou uma grande estatua de Lenine.

Este monumento que a população julgava uma ofensa, dominava a Praça Bessarabskaya, perto da rua Kreschatik, em Kiev, capital da Ucrânia.

O que fará a raposa xará de Lenine?

Religioso ucraniano abençoa a marreta usada para esmigalhar
o símbolo da tirania comunista soviética
Cabe a nos, patentear nosso apoio e admiração ao povo ucraniano que defende sua pátria contra a agressividade da Rússia que tenta restaurar o antigo império anticristão e contra a pusilanimidade de Ocidente.

Acrescentamos que, a exemplo dos protestos na Ucrânia, Putin foi recebido na Armênia com manifestações com cartazes de “Putin, vá para casa” e “Não à URSS”.

Os armênios repudiam os planos de incluir o pequeno país do Sul do Cáucaso em uma zona de livre comércio sob a liderança de Moscou.


Videos: Na festa da Inmaculada: ucranianos derrubam estátua de Lenine, malgrado a repressão de tipo soviético








domingo, 15 de setembro de 2013

Primeiro-ministro húngaro denuncia no Parlamento Europeu métodos stalinistas da UE

Orban no Parlamento Europeu
Orban no Parlamento Europeu
O Parlamento Europeu prossegue em sua ofensiva cristofóbica contra indivíduos, costumes, leis e países que afirmem de algum modo, ainda que incompleto, sua fidelidade ao catolicismo ou às tradições históricas cristas.

A Constituição e o governo da Hungria estão na sua mira pelo “delito” de cristianismo e tradições cristãs. Os eurodeputados aprovaram em julho um relatório condenando medidas nesse sentido do governo magiar, além de outras que a nação de Santo Estêvão está no seu direito de adotar em nome da tão propalada democracia.

O Parlamento Europeu “recomendou” à Hungria 30 iniciativas para ela se ajustar às normas comunitárias, como se aquela nação não fosse independente e soberano.

A votação se deu após tenso debate em que o primeiro-ministro Viktor Orbán comparou o órgão pan-europeu com o regime comunista que oprimiu e devastou seu país, noticiou o jornal de Madri “El País”.

domingo, 1 de setembro de 2013

UNESCO declara “patrimônio da Humanidade” os criminosos escritos do “Che” Guevara

UNESCO declara “patrimônio da Humanidade” os criminosos escritos do “Che” Guevara
UNESCO declara “patrimônio da Humanidade”
os criminosos escritos do “Che” Guevara
Numa solenidade realizada em Havana, a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) dispôs que os escritos de Ernesto “Che” Guevara sejam incluídos no Programa Memória do Mundo, noticiou “The Huffington Post”.

Em consequência, os escritos do sanguinário guerrilheiro argentino, ministro de Fidel Castro morto na Bolívia, serão tidos como “patrimônio da humanidade”.

A cerimônia foi realizada no cárcere de La Cabana, onde Guevara perpetrou inúmeros assassinatos ideológicos. O ato incluiu a exibição de “relíquias” dos crimes do subversivo, como armas e objetos ligados à sua guerra de extermínio comunista.

domingo, 25 de agosto de 2013

Lições da “democracia” de Putin: eleições sob ditadura

Alexeï Navalny
Alexeï Navalny

Na sede do comitê eleitoral do advogado Alexeï Navalny, um dos novos líderes da oposição russa, jovens voluntários que trabalham intensamente para a campanha eleitoral de setembro pululam.

Porém, em Moscou ninguém duvida da reeleição do prefeito Sergueï Sobianine, segundo reportagem do jornal francês “Le Monde”.

Sob a sombra do todo-poderoso Vladimir Putin, os clãs políticos locais a ele submissos têm a vitória garantida. No que é que se diferencia a situação atual da era soviética, onde mesmo sem urnas eletrônicas os candidatos do Partido Comunista venciam com quase 100% dos votos e o resultado já era conhecido meses antes da eleição?

Há algumas diferenças “para inglês ver”. Entre elas a fachada de uma eleição livre onde alguns oposicionistas gozam de uma liberdade restringida. Eles recrutam simpatizantes para animar listas a cujo respeito já foi decidido com antecipação em algum escritório do governo que nunca vencerão. E ai daqueles que vierem a vencer!

domingo, 21 de julho de 2013

Universidade mineira administra curso para difundir comunismo

Foto ilustrativa da "Folha":
Professor Alexandre Arbia dá aula de marxismo,
Centro de Difusão do Comunismo, Univ. Federal de Ouro Preto
A “Folha de S.Paulo” (9-7-2013) informou que a Universidade Federal de Ouro Preto adotou um plano que ensina a propagar o comunismo.

No referido plano, a doutrina é exposta num programa de extensão que propaga desde 2012 ideias comunistas a estudantes e moradores do interior mineiro.

Obviamente, o programa não ensina luta de classes e outros aspectos violentos intrínsecos à expansão do comunismo, que poderiam atrair a polícia e a Justiça e terminar bloqueando a formação dos alunos nas artes revolucionárias.

domingo, 7 de julho de 2013

União Europeia esmaga europeus e Putin esfrega as mãos

Niall Ferguson
Niall Ferguson
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs




No Dia da Europa, o jornal econômico milanês “Il Sole 24 Ore”  publicou uma conferência proferida no Canadá pelo historiador Niall Ferguson. Especialista em História Econômica e professor em Harvard, Stanford e Oxford, ele foi qualificado pela revista “Time” como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo.

Seu balanço não poderia ter sido mais decepcionante.

Na década de 1950, a economia da Europa integrada crescia em um ritmo anual de 4%. No III Milênio ela caiu até o zero. À medida que a integração europeia se implementava, seu crescimento declinava.

Os piores mercados de valores dos últimos dez anos? Os europeus, certamente, constatou o professor. Grécia, Irlanda, Finlândia, Portugal, Holanda e Bélgica – foram os piores do mundo. E a União Monetária? Deus nos acuda. Correu muito mal.

Ferguson lembrou que ele e tantos outros economistas, filósofos, jornalistas e especialistas profetizaram a explosão da União Monetária. Mas ou ninguém os ouviu, ou eles não falaram tão forte assim...

Segundo ele, a experiência democrática foi ainda pior. Os europeus não podiam ser forçados como foram a engolir uma união cada vez mais constrangedora, sem respeitar suas vontades.

Ironias fotográficas refletem subconsciente popular europeu
Ironias fotográficas refletem subconsciente popular europeu
Quando os povos votavam contra mais integração política, seus governos os obrigavam a votar de novo, até os indigestos tratados descerem goela adentro.

Aconteceu com os dinamarqueses em 1992; duas vezes com os irlandeses (em 2001 e em 2008); com os franceses, etc.

Cereja no chantilly de desastres: para Ferguson, a experiência europeia foi um eminente fracasso geopolítico. Esperava-se que a UE servisse de contrapeso aos EUA.

Prometeu-se até que a Europa resolveria a guerra na Bósnia. Mas essa guerra no pequeno país balcânico precisou matar cem mil pessoas e deslocar mais de 2,2 milhões para que todo mundo visse que a UE era uma aliança impotente. O conflito só terminou quando os EUA puseram fim ao mata-mata nesse minúsculo território europeu.

Tentou-se impor a unificação pela via econômica, visto que as estratégias políticas não deram resultado, constatou o respeitado professor.

“A quem hei de telefonar quando quiser falar com a Europa?” – teria perguntado o ex-secretário de Estado americano Henry Kissinger.

A resposta chegou anos mais tarde: telefone à baronesa Ashton de Upholland.

O único problema é que ninguém a conhece, sequer ouviu falar seu nome!

A experiência europeia redundou num vergonhoso fracasso, concluiu o acatado mestre britânico.

Porém – acrescentamos –, os eurocratas de Bruxelas parecem decididos a passar o rolo compressor nos povos europeus, sobretudo em seus costumes e raízes cristãs.

Após seis décadas de tentar a utopia, toma corpo de modo espantoso o espectro de uma ditadura muitas vezes comparada à da falida URSS.


domingo, 9 de junho de 2013

Gás de xisto pode liberar Europa das cordas com que a Rússia quereria enforcá-la

Gasodutos russos construídos com tecnologia europeia

A Polônia e outros países europeus estão prestes a decidir o futuro das suas reservas de gás de xisto.

A tecnologia de fraturação hidráulica ou fracking forneceu uma inestimável oportunidade de salvar o continente do desastre e proteger seus legítimos interesses políticos e econômicos, escreveu a revista polonesa “Polityka”, de Varsóvia.

Um velho plano: enforcar a Europa pela energia

Mas essa esperança encontra um grande opositor de olhar enigmático e preocupado: a Rússia, que puxa astuciosamente os fios das redes que a KGB deixou instaladas no Ocidente.

domingo, 2 de junho de 2013

Letônia proíbe a exibição de símbolos comunistas

Escudo nacional da Letônia livre

A Letônia proibiu a utilização de qualquer símbolo (bandeiras, cartazes, hinos, etc.) da era soviética em eventos públicos.

Na proibição ficaram incluídos os símbolos do Partido Comunista Letão e do nazismo, que cooperou com os soviéticos para esmagar o país.

Também ficaram proibidas as manifestações ou reivindicações voltadas contra a independência da Letônia ou que ameacem a sua integridade territorial, noticiou a Baltic News Network.

As restrições só se aplicam a atos públicos e não à vida privada dos cidadãos.

domingo, 19 de maio de 2013

Assassinato de jurista em Moscou reaviva tensões da Guerra Fria

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs








O jurista russo Sergueï Leonidovich Magnitski morreu com sinais de tortura na prisão Butyrka, de Moscou, em 2009.

“Desapareceu” quando denunciava os métodos corruptos nas empresas estatais do regime de Vladimir Putin, além de práticas criminosas da polícia contra empresas privadas.

O governo russo encomendou investigações programadas para não darem em nada. Mas o caso repercutiu no Ocidente e motivou decisões de censura nos Parlamentos americano e europeu, bem como de organizações privadas pelos direitos humanos.

Um dos recentes episódios foi a publicação nos EUA da “lista Magnitski”, lista negra das autoridades russas que teriam participado na operação para dar morte ao dissidente na prisão e sem processo.

Vladimir Putin acusou o “golpe” como montado contra ele e o denunciou como um atentado “às relações bilaterais”, segundo declarou pela televisão seu porta-voz oficial Dmitri Peskov.

Para o ditador travestido de democrata, a publicação da lista foi “uma ingerência direta nos assuntos internos”. O caso Magnitski, segundo Peskov “não deve ser examinado fora das fronteiras russas. Para nós, isso é inadmissível”, acrescentou. Se for assim, nenhuma justiça será feita.

Peskov arguiu que com tantas crises no mundo não há razão para se preocupar com um casinho desses. Em outras palavras, reivindicou o “direito” socialista de torturar e matar dissidentes impunemente.


Na lista negra americana figuram 18 pessoas, na sua maioria funcionários que teriam participado da cruel morte do jurista em 2009.

Os bens dos indiciados nos EUA ficaram congelados e qualquer cidadão que comercializar com eles se expõe a sanções penais. Os indiciados tampouco podem ingressar em território americano.

Putin revidou proibindo a entrada em território russo de 18 cidadãos americanos. Ele visou especialmente antigos responsáveis da prisão de Guantánamo, onde estão detidos terroristas islâmicos que teriam participado em ataques contra os EUA, e também americanos envolvidos na condenação do traficante de armas russo Viktor Bout.

A proibição de Putin patenteia bem quem são seus amigos mais queridos.

A publicação da “lista Magnitski” e as sanções dela derivadas são consequência de uma lei americana de dezembro de 2012. Os parlamentos inglês e irlandês analisam textos legais análogos.

A vingança de Moscou constitui uma das medidas mais hostis em relação aos EUA desde o fim da Guerra Fria.


domingo, 10 de março de 2013

Dia das Vítimas do Comunismo é comemorado na Europa Oriental

Soldados húngaros prestam homenagem às vitimas do comunismo

A exemplo do que fizeram nos anos anteriores, diversos países outrora escravizados pela (ex) União Soviética comemoraram em 2013 o Dia as Vítimas do Comunismo, conforme noticiou o “Digital Journal”.

Numa vigília de velas em Budapest, János Áder, presidente da Hungria, descreveu o comunismo como tendo sido “concebido no crime”, segundo informou o diário húngaro “Magyar Hírlap”.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Hungria transfere escolas públicas a instituições religiosas

Procissão em Budapest, capital da Hungria
Procissão em Budapest, capital da Hungria
O governo húngaro está transferindo as escolas públicas para instituições religiosas, noticiou a revista francesa L’Express.

Essa política deixa furiosos os líderes socialistas dentro e fora da Hungria, inclusive nos países europeus onde a educação pública apresenta resultados calamitosos. As iradas queixas vão contra o fato de que com política do governo húngaro está sendo restaurada a moral tradicional.

Nas escolas, voltam os cantos religiosos e a oração em comum no início das aulas. Os pais dos alunos escolhem o catecismo que será ensinado a seus filhos.

domingo, 20 de janeiro de 2013

Europeus se desarmam enquanto vendem armas para Rússia

Hollande desarma a França e promete armamento a Putin
Hollande desarma a França e promete armamento a Putin

Os líderes socialistas da França e da Rússia se encontraram no mês de outubro último em Paris para uma “vasta contemplação do horizonte de assuntos estratégicos” mundiais, cujo conteúdo ficou reservado – informou a agencia oficial russa Novosti.

A agência, entretanto, deixou transparecer o fundo dessa “contemplação estratégica”.

O presidente socialista francês François Hollande ordenou a redação de um “Livro branco” visando à aprovação no primeiro semestre de 2013 de uma lei rebaixando ainda mais a capacidade de defesa da França.