A criminosa derrubada do voo MH17 da Malaysia Airlines mudou a atitude do Ocidente face às provocações da "nova-URSS" |
Em 17 de julho, o voo comercial MH17 da Malaysia Airlines com 298 pessoas a bordo foi derrubado por um míssil disparado por baterias pró-russas.
O crime foi agravado pela sabotagem em relação às equipes internacionais que procuravam encontrar os restos mortais das vítimas, entre as quais muitas crianças.
Os atropelos dos russos, tornaram-se então evidentes. (Le Monde, 22-7-14) e suas declarações foram qualificadas de “teia de mentiras” (The Economist, 26-7-14).
Mas essas evidências não o detiveram, antes reforçaram a propaganda pró-Rússia empreendida por “companheiros de viagem” no Ocidente.
Sob roupagem religiosa “ecumênica”, o Patriarcado cismático de Moscou tentou obter do Vaticano e do Ocidente a submissão dos greco-católicos da Ucrânia e sua ‘reinserção’ no cisma de Moscou.
Despropositadas exigências nesse sentido foram expressas pelo metropolita russo Hilarion, representante do Patriarcado de Moscou, durante o Sínodo dos Bispos em Roma, ao qual foi convidado pelo Papa Francisco Bergoglio para tratar de outros assuntos.
As advertências feitas pela OTAN à Rússia por causa da invasão da Ucrânia não impressionaram o Kremlin.
As potências ocidentais aplicaram então o uso de sanções econômicas limitadas, mas suficientes para abalar a combalida economia russa.
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Em novembro, a OTAN já havia registrado mais de 400 violações do espaço aéreo europeu por bombardeiros russos.
No fim do ano, enquanto a Rússia anunciava voos de patrulhamento até o Golfo do México e o Caribe, um misterioso submarino russo emergia em águas territoriais suecas.
E uma frota de guerra ia até a Austrália com o pretexto de acompanhar o líder supremo russo em sua viagem para reunião do G-20. Depois ela seguiu para as Filipinas.
No G-20, líderes ocidentais, como os primeiros-ministros da Austrália, do Japão e do Canadá, bem como a chanceler da Alemanha, cobraram de Putin a retirada de suas mãos da Ucrânia. Magoado, ele abandonou o encontro antes de seu término.
A Nova Guerra Fria estava instalada, dando forma a uma fase da incipiente III Guerra Mundial.
Em 9 de novembro, o Mundo Livre comemorou a queda do Muro de Berlim e relembrou as incontáveis vidas ceifadas pela ditadura soviética além da Cortina de Ferro.
Soldados russos reencenam a tomada do Reichstag durante parada na Praça Vermelha: o recado de Putin: pode voltar a acontecer |
Tropas com uniformes de época encenaram o assalto ao edifício do Parlamento de Berlim em chamas, no ano de 1944.
A mensagem foi clara: o governo russo está disposto a uma análoga ofensiva se assim convier ao amo do Kremlin.
(Excertos de “2014: Na orla da III Guerra Mundial?” publicado na revista CATOLICISMO, janeiro de 2015, http://catolicismo.com.br/)
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O Comunismo é o compartilhamento da miséria...país enorme que depende da variação de preço dos barris de petróleo...não tem como vencer o Feminismo sueco ou a liberdade de ação dos EUA...para se vencer tem que possuir mais que armas,é preciso conhecimento...
ResponderExcluirhttp://lulopesfada.blogspot.com.br
"Mas essas evidências não o detiveram...". Deve ter havido erro de digitação, pois saiu escrito "deteram".
ResponderExcluirAgradecemos a correção.
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