Associação das Mães de Soldados de São Petersburgo denuncia arbitrariedades contra os recrutas russos |
A agência de informação ucraniana independente UNIAN retransmitiu informações divulgadas pela organização dos direitos humanos Mães de Soldados, de São Petersburgo.
Segundo elas, são numerosas as queixas de recrutas do exército russo que estão sendo forçados a partir para a região de Rostov, que serve de plataforma para a invasão russa à Ucrânia.
O número dos soldados que se recusam a ir a combater na Ucrânia atingiu recordes em dezembro e em janeiro deste ano. A organização recebeu mais de 20 reclamações provenientes das regiões de Nizhny Novgorod, Leningrado, Murmansk e Kursk, noticiou o jornal russo Kommersant.
Alexander Peredruk, advogado das Mães de Soldados, disse que o grupo apelou à Procuradoria Geral da Rússia e ao Ministério de Defesa, “mas não temos recebido resposta”.
O Ministério de Defesa alega que não recebeu essas reclamações.
Em represália, as Mães de Soldados de São Petersburgo foram incluídas na Lista de Agentes Estrangeiros. Elas apelaram, mas a Justiça manteve a decisão política. |
Por outro lado, dezenas de cidadãos russos, inclusive membros do exército destacados na Ucrânia, estão se alistando como voluntários nas brigadas que lutam junto com o exército ucraniano.
Eles aguardavam que o movimento anticomunista de Maidan se espraiasse pela Rússia, ou pura e simplesmente não suportam mais o regime de Putin.
A TV Ukraine Today enviou seu correspondente Andriy Tsaplienko para visitar as linhas do frente no leste e entrevistou vários deles, inclusive ex-oficiais do exército russo.
Entrevista de Ukraine Today a alguns voluntários russos que deixaram o exército de Putin:
20 “voluntários” russos que não queriam ir para Ucrânia foram ameaçados de fuzilamento. Protesto na Rússia. O presidente Poroshenko exibe passaportes de oficiais russos prisioneiros na Ucrânia:
O jornal russo “Kommersant” noticia que o número de soldados russos que saíram do exército duplicou na primeira metade de 2014 em relação ao mesmo período de 2013. Segundo a agência de estatísticas oficial russa o número dos que se evadiram do serviço triplicou:
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