Ruínas do aeroporto de Donetsk |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
John Schindler, antigo analista da NSA, especialista em geopolítica, conferencista da Escola Naval dos EUA e conhecido pelos seus contatos de alto nível na hierarquia americana, confidenciou ter ouvido de uma alta patente não-americana da OTAN que “haverá provavelmente uma guerra neste verão (inverno no nosso hemisfério sul). Se tivermos sorte, ela não será nuclear”, escreveu o site Slate.
A opinião referida por Schindler coincidiu com a escalada de tensões entre os aliados ocidentais de um lado, e russos e chineses de outro, tendo como centro o problema ucraniano.
A Noruega suspeita de submarinos russos que circulam há meses nas profundezas do Báltico, ao largo de Oslo.
Diante da insistência da Grã-Bretanha, a OTAN resolveu a reagir, informou The Telegraph. Dezoito navios participaram de um exercício de grande envergadura no Báltico, enquanto tropas britânicas foram participar de exercícios conjuntos com o exército da Estônia, país fronteiriço com a Rússia.
Foi o exercício militar mais importante na região desde o fim da URSS.
No Círculo Ártico, nove países, incluindo os EUA, a França e a Grã-Bretanha, lançaram a operação “Desafio Ártico”, mobilizando 4.000 homens e 90 aviões durante doze dias.
A Rússia revidou e mobilizou 250 aeronaves e 12.000 homens, em exercícios sob o céu siberiano e dos Urais.
Putin anunciou a incorporação de mais 40 mísseis nucleares intercontinentais. E em conferência de imprensa na residência presidencial de Novo-Ogaryovo, disse que se alguém ameaçar a segurança nacional da Rússia, “Moscou não terá outro remédio senão apontar suas forças contra os territórios de onde provém a ameaça”, aludindo explicitamente à OTAN, segundo divulgou a agência Reuters.
Putin: “Moscou não terá outro remédio senão apontar suas forças contra os territórios de onde provém a ameaça” |
Sentindo-se apoiado pela Rússia, o comunismo chinês desafia os EUA e seus aliados naturais no Mar da China.
A construção de ilhas artificiais no sul desse mar, em águas intensamente disputadas, levaram os EUA a tentar dissuadir essa provocação.
Mas a China reagiu com insolência. O Global Times, um tabloide ligado ao Partido Comunista Chinês, chegou a escrever em suas colunas que “se os EUA não renunciarem a querer parar esses trabalhos, a guerra será inevitável”.
O tabloide, porta-voz do pensamento estratégico chinês, sublinhou que nesse caso “a intensidade do conflito será maior do que aquilo que as pessoas chamam correntemente de ‘fricções’”.
“Os russos estão chegando”: A Lituânia se prepara para reações rápidas em conflitos híbridos:
5.000 soldados ocidentais em exercícios no Báltico: sinal para Moscou que continua agindo na Ucrânia:
Henrique Marinho escreve: sou assinante de suas notáveis postagens sobre a Igreja, afinal somos católicos. Por outro lado, essa postagem "Flagelo russo" é indigna, dá a entender que a Rússia é comunista e quer comunistar, coisa do gênero. Se existe um Estado terrorista , este Estado são os EUA, por onde passa para implantar a "democracia" deixa um rastro de destruição e exploração dos recurso naturais do Pais destruído. Penso que não se deve misturar política (nacional ou internacional) com religião, pode-se e deve-se falar, mas em separado. Um "blog" religioso e outro "blog" político. Este texto "Flagelo russo" ou é de uma ignorância total ou de uma desinformação também total. Acompanho a polç~itica internaional (e nacional), bem com o mundo católico, sei o que estou falando, portanto me desculpe pela sinceridade. Abraços.
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