Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
A Rússia é uma imensa realidade histórica, cultural e populacional com grande vocação e missão histórica.
Os produtos do gênio dos povos que a constituem estão à vista de todos em sua como que insondável variedade e riqueza.
Porém, esse povo destinado a uma transcendental missão futura, sofreu incalculáveis tragédias ao longo de sua história.
Uma delas foi a imposição do regime comunista, fruto de uma ideologia sinistramente idealizada nos anos do Terror da Revolução Francesa, no fim do século XVIII.
A revolução bolchevique de 1917 destruiu o deslumbrante império dos czares e implantou a mais feroz ditadura igualitária da História: a União de Repúblicas Socialistas Soviéticas – URSS.
Não reconhecemos a verdadeira Rússia no monstro da URSS, que a transformou na plataforma de uma seita filha dos crimes ideológicos da Revolução Francesa que quis implantar no mundo a Revolução gnóstica e igualitária gestada na putrefação da ordem cristã medieval.
O ateísmo total do comunismo exigia uma igualdade total, cujo igualitarismo radical se exprimia num pensamento essencial: não há Deus, mas somente a matéria. E todos aqueles que de algum modo são como que reflexos de Deus devem ser exterminados, a começar pelos czares, a nobreza e a classe dos proprietários.
As “provas” dessa imensa blasfêmia deviam ser fornecidas por meio de um progresso técnico-científico que mostrariam a superioridade do materialismo igualitário.
Entre os produtos desse progresso anticristão sobressaiu o programa espacial soviético.
Ele foi, até certo ponto, o orgulho da propaganda marxista.
Mas o fruto desse orgulho se colhe hoje nas ruínas cobertas de pó e excrementos de pássaros, nas quais jaz a tentativa soviética de se insurgir contra Deus.
Com efeito, os restos do projeto espacial mais dispendioso da URSS estão abandonados num hangar do cosmódromo de Baikonur, nas estepes do Cazaquistão, e não podem ser vistos por estranhos.
Um blogueiro russo, Ralph Mirebs, conseguiu uma licença e entrou nesse cemitério do blasfemo sonho materialista. Fotografou abundantemente e publicou na Internet, segundo noticiou o jornal Clarín, da Argentina.
Num ambiente desolador, Ralph flagrou o OK-1K2, apelidado 'Little Bird' no Ocidente, o segundo transbordador espacial do programa Buran, que tinha o voo inaugural programado quando a URSS se desintegrou.
“O estado das naves espaciais é lamentável. Os painéis termorresistentes se desfizeram, os vidros da cabine estão quebrados e a fuselagem está coberta com uma grossa camada de excrementos de pássaro”, escreveu Ralph em seu blog.
O programa Buran foi uma tentativa de apostar corrida aos progressos dos EUA com objetivos principalmente militares: transportar projéteis nucleares pelo espaço contra a OTAN.
Só o OK-1K1, o Buran original, conseguiu voar durante três horas e 36 minutos.
Quando o programa foi abandonado em 1993 pelo Estado que desafiou a Deus, havia cinco modelos em diversas fases de acabamento.
Predadores ignotos completaram a destruição. “Não está claro se os equipamentos chegaram a ser instalados ou se foram arrancados e vendidos”, diz Ralph.
Como nos tempos dos saqueadores das pirâmides, os túmulos do ateísmo foram pilhados por misteriosos criminosos.
Ralph deplorou o abandono e o descalabro. E exortou a uma recuperação do sonho tóxico.
Falando para a CNN, ele explicou como conseguiu entrar no recinto maldito.Ralph guardou, porém, o segredo de como conseguiu entrar.
“Não estava fechado e não tinha ninguém dentro. Foi durante o dia, e o interior do hangar estava muito iluminado pela luz solar. Ele fica a poucos quilômetros da plataforma Gagarin. Ao seu lado há outro prédio com o modelo de prova do foguete espacial Energy-M”.
A grandeza da Rússia futura não passa por esses cemitérios amaldiçoados dos frustrados planos do ateísmo.
Mas sim pela conversão anunciada por Nossa Senhora em Fátima.
clique na foto para ver
Tu cais nos mesmos erros do outro lado. O fracasso do programa espacial soviético / russo também pode ser encontrado no americano. Os ônibus espaciais foram desativados e no momento até mesmo os foguetes para cargas orbitais utilizam motores russos. A empresa privada americana SCO comprou 60 unidades da Energuia.
ResponderExcluirTens noção de onde fica Yakustk? A cidade conhecida por ser a mais fria do mundo fica no coração da Sibéria, possui o mesmo clima do círculo polar ártico. A sua simples existência, com mais de 200.000 habitantes, é uma contradição em termos geográficos. A temperatura local hoje, ainda verão no hemisfério norte, foi de -3º C. Dista mais de 8.000 km de Moscou. Mesmo assim possui atualmente ligação ferroviária.
O outro agrupamento humano que pode ser chamado de cidade, Aldan, com pouco mais de 20.000 habitantes, fica a 450 km de distância. A região da Yakutia, da qual Yakustk é a capital, tem mais de 3.000.000 km2 e menos de 1.000.000 de habitantes.
No Alasca existe uma rodovia que atravessa o círculo polar Ártico, a Dalton, ficou mundialmente conhecida devido ao programa Ice Road Truckers. Liga Fairbanks aos campos petrolíferos do cavalo morto. Pista simples com pavimentação não asfáltica, pois não suportaria o clima.
Estes artigos sensacionalistas depõem contra ao ser lido por pessoas com o mínimo de conhecimento.
Sob a correta ótica dos Católicos Apostólicos Romanos, tudo o que Luis Dufaur escreveu acima está certo...
ExcluirFuturo transcendental? tétrico. A Rússia é o pior país da história. Seus erros se espalharam e contaminam tudo. Inclusive havia muitos kgbs infiltrados no Vaticano. Penso que quanto menos russos melhor.
ResponderExcluirQUEM NÃO TEM A LUZ DO CONHECIMENTO QUE SALVA, PAGA O PREÇO AMARGO DE SUA IGNORÂNCIA NAS TREVAS E NO SOFRIMENTO ETERNO.
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