domingo, 5 de fevereiro de 2023

Temível brigada russa ficou célebre pela rapidez na fuga

Um dos mais temidos batalhões russos de elite está quase extinto
Um dos mais temidos batalhões russos de elite está quase extinto
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs








Em dezenas de bunkers na península de Kola, a Rússia armazena mísseis estratégicos capazes de destruir cidades inteiras. Lá são protegidos por uma unidade de combate das mais temíveis: a 200ª Brigada Independente de Fuzileiros Motorizados, escreveu entre outros “La Nación”.

Eles acabaram sendo enviados desde o Ártico para invadir Ucrânia com o objetivo tático de ocupar a capital Kiev e passar para a História com esse feito “glorioso”.

Porém, em poucos meses, dos 1.400 soldados de dois batalhões táticos de elite restavam menos de 900, o comandante fora gravemente ferido e muitos soldados ditos “refúseniks” se recusavam a lutar.

A 200ª Brigada foi devorada pela coragem ucraniana, mas também pela corrupção endêmica, a desmoralização, erros de cálculo estratégico e a inabilidade do comando do Kremlin.

As armas mais poderosas da unidade foram abandonadas pela tropa, destruídas ou capturadas.

Tropas e oficiais profissionais enviados com tanques de última geração foram sendo substituídos por recrutas mal treinados com equipamentos ruins ou desatualizados.

De fato, os próprios brigadistas descrevem as dificuldades de sua condição.

A metade foi dada de baixa e os demais fugiram
Um novo recruta disse ao “The Washington Post” que receberam “capacetes pintados do ano de 1941 e coletes sem proteção”.

O descalabro da 200º brigada não é exceção no desastre de grande parte do exército russo.

O general ucraniano Oleksandr Syrsky, quando questionado sobre a 200ª brigada russa respondeu: “o que você pode dizer é que eles escapam muito bem”.

A brigada sofria com falta de comida e combustível, vendeu suas reservas críticas antes mesmo da invasão.

O governador da região russa de Murmansk, onde está localizada a guarnição de base dessa brigada, anunciava falsos números de mortos na Ucrânia.

Os registros internos da brigada incluem uma tabela listando 892 soldados e oficiais ainda “presentes” e um oficial ocidental descreveu o impacto “catastrófico” dessas perdas no moral da unidade.



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