O 'Vladivostok' amanhã poderá ser apontado contra a França e contra o Ocidente. |
Pertencentes à classe Mistral, os dois navios deslocam mais de 21.000 toneladas e podem transportar 16 helicópteros de ataque, 70 veículos militares – entre os quais 13 tanques pesados Leclerc e quatro lanchas de desembarque.
O primeiro navio acabou de ser armado nos estaleiros de Saint-Nazaire e seu batismo já está anunciado pela na marinha russa: chamar-se-á ‘Vladivostok’. O segundo receberá o nome de ‘Sebastopol’, uma evocação da Criméia, criminosa e ilegalmente anexada pela Rússia.
A Rússia precisa com urgência tecnologias de guerra modernas para desafiar Ocidente. |
Cidadãos simpatizantes da Ucrânia, país que continua sendo agredido por agentes de Moscou, manifestaram contra a entrega desse formidável navio ao inimigo da pátria e também da França, no cais onde está ancorado o futuro ‘Vladivostok’.
Os manifestantes arvoravam bandeiras da Ucrânia e da França e cartazes com dizeres como: “Hollande, não à formação dos 400 assassinos de Putin”, e “Hollande, a honra da França vale mais que os Mistral”.
“Exortamos o governo francês a não entregar altas tecnologias militares ao mais poderoso agressor da Europa”, exigiu Nathalie Pasternak, presidente do Comitê Representante da Comunidade Ucraniana da França, que convocou a manifestação, segundo o jornal de Paris “Libération”.
Outros países europeus e os próprios EUA externaram seu desacordo com a entrega desses equipamentos bélicos no momento em que a Rússia viola de modo imoral a lei internacional.
Mas o governo socialista francês, engajado em reformas anticristãs, imorais e antifamiliares, apoia naturalmente seu símile russo. Então o processo de transferência continua, apesar do espantoso massacre de civis no voo da Malaysia Airlines.
Um fato, contudo, encheu de pasmo os admiradores da inteligência e da racionalidade que impregnam a cultura francesa.
Simpatizantes da Ucrânia protestam contra entrega do poderoso navio diante do estaleiro. |
“O Front National de Loire-Atlantique dá as boas-vindas aos 400 marinheiros russos que chegarão a Saint-Nazaire para aprender a usar o porta-helicópteros ‘Vladivostok”, disse.
“Para o Front National de Loire-Atlantique, a chegada a um feliz termo deste contrato, apesar da pressão de potências estrangeiras – leia-se EUA e países europeus, além da Ucrânia –, é algo de extremamente positivo para o estaleiro STX, a cidade de Saint-Nazaire e a política exterior francesa”, acrescentou o comunicado citado pelo jornal “Ouest France”.
Como se o tratado Ribbentrop-Molotov ainda estivesse em plena vigência!
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