Desastres aéreos militares russos mostram fragilidade e perigos da ‘nova Guerra Fria’

Queda de helicóptero de ataque de nova geração em Riazan

Luis Dufaur

Em Riazan, 180 quilômetros ao sudeste de Moscou, o exército russo organizou a competição aérea Aviadarts, destinada a exibir diante da população novos equipamentos de combate.

Diante de milhares de espectadores, um helicóptero de ataque Mi-28N de nova geração exibia com sua esquadrilha todas as suas capacidades, até que seu motor engasgou e o aparelho caiu, matando um dos pilotos, segundo a versão do Ministério da Defesa.

A Força Aérea russa suspendeu todos os voos desse modelo até o fim do inquérito. O Mi-28 também é exportado para países “amigos”.



Segundo o site 20minutes.fr, em poucas semanas anteriores a esse desastre, foram registrados pelo menos mais seis acidentes com aparelhos militares.

No mês de julho (2015), um bombardeiro estratégico Tupolev Tu-95, capaz de transportar bombas e mísseis nucleares, caiu numa zona desabitada do extremo-oriente russo, causando dois mortos.

Este modelo de bombardeiro nuclear é muito utilizado pela Rússia nos voos de provocação à OTAN e aos EUA inclusive no Pacífico, na recrudescente nova Guerra Fria determinada por Vladimir Putin.

Mas nada indica que esses calamitosos feitos tenham modificado a tendência provocativa anti-ocidental irradiada pelo Kremlin.

Crise econômica prejudica manutenção do equipamento militar:

Crash de helicóptero MI-8:

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