domingo, 12 de novembro de 2023

“Batalhão Siberiano”: cansados de Putin se alistam pela Ucrânia

Batalhão Siberiano: mais uma unidade combatente contra Putin
Batalhão Siberiano: mais uma unidade combatente contra Putin
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






Cerca de cinquenta russos conhecidos agora como “Batalhão Siberiano” se juntaram ao Exército ucraniano para combater contra o regime de Vladimir Putin, de quem estão fartos, escreveu “Folha de S.Paulo”.

A guerra na Ucrânia já atraiu voluntários estrangeiros de todos os cantos do mundo, entre eles brasileiros e sulamericanos.

A maioria deles ingressou na Legião Internacional, da qual o “Batalhão Siberiano” faz parte.

Os homens do novo da nova unidade de combate não querem revelar seus nomes verdadeiros por razoes óbvias, mas inclui russos de outras procedências, opositores do governo de Moscou além dos membros pertencentes a grupos étnicos da Sibéria.

O “Batalhão Siberiano” constitui pelo menos a terceira unidade russa que luta do lado da Ucrânia.

Batalhão Siberiano: russos não querem saber mais de Putin
Batalhão Siberiano: russos não querem saber mais de Putin
Outras duas fizeram incursões no território russo: o Corpo de Voluntários Russos e a Legião da Liberdade da Rússia.

Sob anonimato, o porta-voz da Legião Internacional indica que os voluntários vêm em pequenos grupos e outros sozinhos.

O assistente médico “Grecha” que nasceu na Crimeia e viveu quase toda a sua vida em Moscou, explica:

“Devemos libertar a Ucrânia, atualmente, na Rússia existe uma ditadura. o Estado concede cada vez menos liberdades”, diz.

O Batalhão Imperiaal Siberiano combateu pela monarquia contra a Revolução Bolchevista
O Batalhão Imperial Siberiano combateu pela monarquia
contra a Revolução Bolchevista
Ele passou por países que não exigem vistos dos russos e fundou a organização Conselho Cívico, que recruta para o “Batalhão Siberiano”, em Varsóvia.

“Grecha” e sua esposa, puderam afinal, entrar na Ucrânia: “um dia maravilhoso me escreveram [...] nos deram um itinerário e foi assim que entramos”, diz.


“Chved” deixou a Rússia há mais de dez anos “devido à perseguição política” e vive na Suécia desde 2011.

“Participei durante muito tempo em ações antigovernamentais e anti-Putin e fui forçado a emigrar”, conta ele.

O ativista anti-Kremlin Ildar Dadin, que luta em outra unidade, diz que “nesta guerra, a Ucrânia está do lado da liberdade do povo”.

“O que temos de fazer agora é derrotar a Rússia de Putin”, afirma, esperando desencadear uma mudança política em seu país e em Belarus.

“E para isso precisamos da vitória da Ucrânia”, concluiu.




Um comentário:

  1. Qué heroicos y valientes todos estos voluntarios!!!!! Qué finos y elegantes aquellos de la Brigada Siberiana que lucharon a favor del Zar!!! Cómo Nuestra Señora los Ama!!! Que venga muy pronto su Maravilloso Reino!!!

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