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No segredo de La Salette encontramos uma descrição que parece se aplicar a nossos dias onde campeia o pecado, o crime, a desordem e a impiedade.
Em consequência desse estado de revolução profunda contra a ordem da Criação adviriam imensas calamidades regeneradoras e purificadoras da Igreja e da ordem temporal.
Mensagem de todo análoga encontramos em Fátima, onde Nossa Senhora acrescentou profeticamente que a Rússia espalharia seus erros – quer dizer o comunismo – e se transformaria no flagelo do mundo.
Porém, após colossais eventos que incluiriam a desaparição de nações, a Rússia haveria de se converter e o Imaculado Coração de Nossa Senhora triunfará, e a humanidade será restaurada.
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Dom Sigitas Tamkevicius, bispo de Kaunas, Lituânia, narrou em recente livro os sofrimentos de seu cativeiro nos cárceres soviéticos comunistas, segundo noticiou a agência “Aleteia”.
“Nunca rezei tão intensamente como naqueles momentos. Jesus não me deixou sozinho”, disse, comentando a graça de celebrar a Missa na cela, às escondidas dos algozes.
O padre Sigitas foi preso em 1983 e levado em uma caminhonete da polícia política KGB até um porão escuro que servia de cárcere. Os corredores tinham teto alto, eram estreitos, mal iluminados e sujos.
O policial que o deteve exultou quando soube que tinha preso o sacerdote jesuíta Sigitas, do Comitê de Defesa dos Crentes.
O Comitê redigia a “Crônica da Igreja Católica na Lituânia”. Ela revelava o sistema de opressão e terror antirreligioso no país e era enviada ao exterior. O governo a qualificava de propaganda soviética e só queria prender os redatores.
A “Crônica” nasceu nos anos 70, quando cinco sacerdotes decidiram distribuir textos que confortassem os católicos lituanos e dessem a conhecer ao Ocidente sua situação de opressão. Os sacerdotes informavam tudo ao bispo Dom Vicentas Sladkevicius.
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Nos milhares de aldeias ucranianas, desertas e em ruínas, perto de grandes cidades como Kharkiv, Kiev e Odessa, ainda parece se ouvir os uivos da fome, escreveu o jornalista Jeffrey D. Stephaniuk, da agência Euromaidanpress, de quem extraímos as citações deste post.
Nessas aldeias ecoa, no silêncio, o brado lancinante do Holodomor, o genocídio pela fome ordenado por Stalin para extinguir os proprietários rurais e todo um povo que não se vergava à utopia socialista.
Os camponeses e suas famílias não estão mais ali para contar: morreram aos milhões ou fugiram até caírem exaustos numa estação ferroviária onde ninguém os auxiliava.
Aqueles, como foi o caso de alguns mestres de escola, que tentavam atender famílias e crianças que agonizavam extenuadas foram presos pelos agentes comunistas e exilados na Sibéria – de onde poucos voltaram – pelo crime de espalhar rumores a respeito de uma fome que oficialmente não existia.
Não existia por decreto de Stalin, que a tinha ordenado.
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Tida outrora como modelo de pacifismo e neutralidade face à Rússia, hoje a Suécia mudou e se embarcou num vasto programa de rearmamento.
Ela quer dissuadir aventuras do Kremlin. Em setembro anunciou uma taxa bancária para financiar um aumento de 35% em seu orçamento militar de 2022 a 2025, chegando ao equivalente a US$ 7,7 bilhões (R$ 32 bilhões), ou 1,5% do Produto Interno Bruto do país, informou reportagem da Folha de S.Paulo.
A Marinha reativou o quartel-general de Muskö, enorme instalação subterrânea da Guerra Fria capaz de suportar ataques nucleares.
“Nossa realidade estratégica mudou”, disse o ministro da Defesa, Peter Hulqvist, no lançamento do caça Saab Gripen na versão para o Brasil.
A Força Aérea Sueca encomendou mais 60 unidades desse avião de combate. A decisão foi apoiada pela oposição.
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O Cardeal Casimiro Swiatek da Bielorússia morreu em Minsk a 21 de julho do 2011 com 96 anos de idade, engrossando a legião dos mártires do comunismo.
O Cardeal Swiatek nasceu em Valga (atual Estônia), e naquela época parte do Império Russo, em 21 de outubro de 1914.
Estudou no seminário de Pinsk (Bielorrússia) e foi ordenado sacerdote em 8 de abril de 1939
Seu sucessor e atual Metropolita de Minsk-Mohilev, Dom Tadeusz Kondrusiewicz, lembrou na homilia do funeral que sendo jovem sacerdote, o cardeal foi preso pelo Exército Vermelho e condenado à morte. Mas foi salvo pelos populares.
Em seguida, foi novamente preso e condenado a dois anos no campo de concentração de Mariinsk (Sibéria) e sete no de Vorkuta, no Ártico, onde foi forçado a trabalhar nas minas.
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O temido grupo de motociclistas “Lobos da Noite”, também apelidados “Anjos do Inferno”, liderado pelo gangster Alexander Zaldostanov, mais conhecido como “O Cirurgião”, tem um membro e admirador – financista oculto? – que aproveita ocasiões patrióticas para se exibir integrado no grupo com fama de delitivo: Vladimir Putin.
Para o jornal La Nación, de Buenos Aires, como tivemos ocasião de comentar, o grupo constitui uma “gangue que é uma espécie de guarda pretoriana paralela do presidente russo”.
Em 2015, numa tentativa frustra de penetrar pela força na Polônia e na Lituânia, o fundador e chefe Alexandre Zaldostanov, aliás “o cirurgião”, agitava bandeiras soviéticas e bradava: “Por Stalin!”
Em 21 de fevereiro de 2015, numa marcha contra a liberdade ucraniana em Moscou, Zaldostanov incitou a “exterminar” os opositores de Putin.
E advertiu: “o medo da morte é o único que pode deter a oposição russa”.
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O mundo eslavo cristão comemora todo ano o nascimento à graça divina e cristianização do histórico Principado de Kiev.
Esse tem seu ponto de partida no batismo, em 988, de São Vladimir o Grande, grão duque de Kiev e de todas as Rússias.
A ‘Rus de Kiev’, como também é conhecido, foi o núcleo cristianizado que gerou as atuais Rússia, Ucrânia e Bielorrússia.
A comemoração estava proibida durante a ditadura soviética e só foi retomada em 2013.
A cristianização da Ucrânia começa com o batismo, em 988, de São Vladimir o Grande, grão duque de Kiev e senhor de todas as Rússias.
Ele destruiu os ídolos pagãos, combateu a bebedeira e trabalhou pela conversão de seus súditos.
A partir de Kiev – hoje capital da Ucrânia – os sucessores de São Vladimir governaram um colossal império em gestação.
Complicados fatos históricos centralizados na revolta do Patriarca de Constantinopla contra o Papa desviaram essa imensa área de civilização para um cisma religioso.
Posto o princípio do desconhecimento da autoridade de Roma, saíram muitas outras cisões que explicam a multiplicado de igrejas mal chamadas “ortodoxas”.
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Uma torrente de sites e perfis até então desconhecidos invadiu há poucos aaos a Internet. Procedência: Rússia.
Margo Gontar, da escola de jornalismo da Universidade Mohyla, em Kiev, procurou imagens de crianças mortas no Google e as encontrou.
Estavam todas em sites de notícias e nas redes sociais com títulos que atribuíam as mortes a gangues fascistas ucranianas treinadas pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), narra um estudo de Peter Pomerantsev, publicado originalmente no jornal britânico The Guardian.
Peter Pomerantsev está especializado no tema e é autor de Nada é verdade e tudo é possível: o coração surrealista da Nova Rússia (Nothing Is True and Everything Is Possible: The Surreal Heart of the New Russia, PublicAffairs – Perseus Book, EUA, 2014, 256 páginas).
Na realidade, muitas fotos eram antigas, tiradas de crimes que nada tinham a ver com a Ucrânia, ou até mesmo de filmes.
Nos noticiários da TV estatal russa Margo achou, com muito destaque, mulheres gorduchas aos prantos e velhos falando de ucranianos que espancam cidadãos de língua russa.
Os testemunhos pareciam absolutamente autênticos. Mas Margo notou que as mesmas mulheres gorduchas e os homens machucados apareciam em diferentes noticiários, identificados como pessoas diferentes.
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A Rússia nega qualquer perigo de contágio. Mas o centro de desenvolvimento de armas biológicas “Vektor” de Novosibirsk, na Sibéria explodiu deveras, noticiou a revista francesa “L’Express”.
O laboratório concebido para uma das piores guerras já cogitadas é mais uma herança da era soviética que é mantida ativa na era de Putin.
É uma das duas únicas estruturas no mundo que contêm o vírus da varíola.
A explosão ocorreu no centro estatal de pesquisa de vírus e biotecnologia “Vektor” que também trabalha com o vírus Ebola, entre outras bactérias que se tenta potencializar para servir como arma de extermínio.
Segundo a agência de monitoramento de saúde Rospotrebnadzor a explosão a um cilindro de gás provocou o incêndio das instalações, ferindo funcionários.
As janelas foram quebradas, mas a estrutura do edifício resistiu e nenhuma substância perigosa estaria presente nas partes afetadas pelo acidente, segundo a mesma fonte.
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Os EUA formalizaram a saída do Tratado para a eliminação de mísseis nucleares de meio e curto alcance (INF) assinado com a União Soviética, no final da Guerra Fria, em dezembro de 1987.
Na hora que as crises de Irã e Coreia do Norte se acentuam um calafrio percorreu o hemisfério norte todo, noticiou “The New York Times”.
O pacto proibia à Rússia e aos Estados Unidos fabricar, instalar ou realizar testes de misseis de curto alcance (de 500 a 1.000 quilômetros) e de médio alcance (de 1.000 a 5.500).
O secretário de Estado estadunidense, Mike Pompeo, anunciou a retirada seis meses após denunciar o acordo em razão da negativa de Moscou de destruir um novo míssil que viola o pacto e se gabar de estar construindo outros imensamente mais destrutivos.
Há anos, Washington e Moscou se acusam de violar esse tratado assinado em 1987. Mas, a violação ficou patente quando a Rússia apresentou o Novator 9M729 (SSC-8 para a NATO) que supera 500 quilômetros de alcance.
São más notícias para a Europa, porque o Velho Continente voltará a ser o campo de jogo macabro das duas superpotências nucleares.
O fim do INF não mudará as coisas da noite para o dia, mas os dois já estão desenvolvendo novas gerações de engenhos de destruição de pesadelo que estavam proibidos.
A Rússia já está instalando-os na fronteira com a Europa do Leste. Desde Kaliningrado poderá atingir capitais como Berlim e Londres. Mikhail Gorbachev, único signatário vivo do INF declarou à agência Interfax, que o fim do tratado “dinamita não só a segurança de Europa, mas do mundo todo”.
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A Dra. Maria Schmidt, diretora do Museu Casa do Terror em Budapest, defende que os europeus ocidentais ainda não mostram muita compreensão pelas vítimas do comunismo.
Falando para a Hír TV, ela disse que para os europeus ocidentais
“há duas classes de passados: a ocupação nazista do Ocidente – que foi para eles um grande trauma, embora não tenham sofrido a ocupação do Exército Vermelho – e o tipo soviético de ditadura.
“A situação que caracteriza certos círculos na Europa Ocidental está ficando insustentável.
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Parece absurdo supor que o Papa Francisco e o presidente da Federação Russa Vladimir Putin possam ser igualados com um mesmo rótulo de “Papas”.
Mas segundo o perspicaz “The New York Times”, os dois estão agindo como “2 Papas” que se repartem os dois polos em que estão se dividindo os católicos,
Como isso pode ser sequer cogitado por um jornal dessa envergadura?
Putin tem em seu favor uma máquina de guerra da informação que trabalha para fazer dele um “papa” alternativo que guia espiritualmente um novo movimento cristão.
“Posso estar dizendo uma heresia, mas Putin me parece mais um papa, pela maneira que vive o cristianismo, em comparação com aquele que para todos os efeitos deve ser o papa”, afirmou, por exemplo, Gianmatteo Ferrari, secretário de um grupo italiano pró-Rússia chamado “Associação Cultural LombardiaRussia”, noticiou o “The New York Times”.
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A Russian Railways (RZD) é um macroempresa estatal da Federação Russa herdada da União Soviética. Ela arregimenta um milhão de empregados e fatura mais de US$32.000 milhões anuais, ou 1,5% do PIB russo.
88% da carga econômica e industrial é feita por esse monopólio de estado gerado em tempos soviéticos.
É completada pela Transmashholding (TMH) que fornece o material rodante para todas as vias férreas e sistemas de transporte urbanos do país.
A estatal russa aplicou 70 milhões de dólares na Argentina para reparar 24 locomotivas e 160 vagões em oficinas por ela restauradas em Bragado, província de Buenos Aires.
Aleksandr Sergeevich Misharin, subchefe geral da RZD declarou a “La Nación” que a Rússia mira muito mais longe do que melhorar os envelhecidos sistemas ferroviários latino-americanos.
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A imoralidade anti-familiar ameaça as aspirações geopolíticas da Rússia. Em 2018 a população russa caiu em termos absolutos para 148,8 milhões de habitantes, segundo o Serviço de Estatística do Estado Russo (Rosstat).
E pelas estimativas da ONU, a Rússia perderá cerca de 8% da sua população até 2050. E não são as projeções mais alarmantes.
O Kremlin não considera essa crise demográfica do ponto de vista moral. Mas, pelo lado estritamente material: a economia e o poder militar. Pois, deles depende a ambição de projetar sua influência ideológica a todo o mundo.
O presidente Vladimir Putin quer atrair entre 5 e 10 milhões de imigrantes entre 2019 e 2025, escreveu “La Nación”.
O declínio demográfico não é desta década. Está ligado a libertação sexual, notadamente em matéria de aborto e divórcio, instalada junto com a Revolução bolchevista de 1917.
Mas, na era putinista, essa mesma imoralidade oficial, agravada pelas devastações crônicas do álcool e da droga, podem fazer naufragar os planos de dono de Moscou.
A ponto de que segundo Gregory Feifer, analista do Davis Center for Russian and Eurasian Studies na Harvard University (EUA), “o presidente Putin e o primeiro-ministro Medvedev, falaram publicamente sobre isso”.
“Mas suas políticas têm sido inadequadas para lidar com o declínio da população. E, de fato, além de seus planos para promover o nascimento, tudo o que eles estão fazendo no país é desencorajar a imigração e incentivar a emigração”, diz Feifer.
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“A capitulação é uma imitação de paz e uma mudança na forma como infligimos feridas em nosso povo” declarou à agencia de imprensa ucraniana Censor.net, o chefe do rito greco-católico, Arcebispo-mor Sviatoslav Shevchuk de Kiev-Halych, em relação aos atritos armados que perduram nas regiões ucranianas invadidas pela Rússia.
Segundo a ONU pelo menos 13.000 soldados e civis morreram e 30.000 foram feridos no conflito no leste da Ucrânia.
Por volta de 60.000 soldados ucranianos permanecem em pé de guerra numa fronteira de 400 quilômetros enfrentando 35.000 milicianos separatistas, mercenários estrangeiros e unidades regulares do exército russo.
O número dos católicos abarcados pelo rito greco-católico ucraniano não cessa de aumentar inclusive nas regiões ocupadas violentamente pela Rússia, onde o invasor exige que todos os cristãos se insiram no cismático Patriarcado de Moscou.
Das três dioceses que sobreviveram desde o Império Austro-Húngaro o catolicismo ucraniano passou a ter 35 dioceses e 8 áreas metropolitanas, comparáveis a arcebispados. A última metrópole foi criada há 5 anos em Curitiba.
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Moscou reconheceu que um míssil de propulsão nuclear explodiu em sua base de Severodvinsk, no Círculo Polar Ártico.
A explosão radioativa poderia ser comparável a uma nova Chernobyl, escreveu o jornal espanhol “El Mundo”.
Em Severodvinsk funciona uma das principais instalações de investigação e desenvolvimento da Marinha russa que constrói e testa misseis balísticos, intercontinentais e de meio alcance. Também monta submarinos nucleares e convencionais.
Só quatro dias depois da explosão nuclear, as autoridades russas reconheceram que ela esteve ligada a provas com “novas armas”.
O número das vítimas – oficialmente sete – não é confiável, mas se tratou em qualquer caso de técnicos civis e militares da base dedicados a essas tarefas.
Especialista americanos atribuem a libertação da radiação a uma falha enquanto os russos testavam o míssil de propulsão nuclear Burevestnik 9M730.
Trata-se de uma das novas “superarmas” com que Vladimir Putin ameaçou Ocidente para compensar a força militar dos EUA no novo cenário criado pelo fim tratado de armas nucleares intermédias que retroagiu o mundo ao grau de perigo atômico da Guerra Fria.
Míssil de propulsão nuclear Burevestnik 9M730 como o que teria explodido em Nenoska
O principal responsável nuclear da Rússia, Alexei Lijachev, presidente de Rosatom, aumentou a tensão prometendo desenvolver novas armas nucleares. Ao mesmo tempo lembrou “que isto acontece com relativa frequência”.
Fontes da indústria militar negaram que o fato se dera com um Burevestnik, uma “joia da morte supersônica do extermínio coletivo” apresentada por Putin com efeitos virtuais.
No jornal “Nezavisimaya Gazeta”, o complexo industrial russo defendeu “que os ensaios com esse míssil acabaram com sucesso há meio ano”.
O desmentido não foi acreditado, mas mostra para os entendidos que a corrida armamentista de Putin é para ser levada a sério.
Segundo o “The New York Times” a fracassada prova foi efetivada na “plataforma marítima” de Nenoska, enquanto especialistas – segundo a versão oficial – estavam “realizando investigações sobre a propulsão de misseis com radionuclídeos (nucleões instáveis)”.
Putin vem ameaçando com foguetes hipersônicos capazes de 'apagar' países inteiros
Os mortos foram condecorados após o funeral em Sarov, uma vizinha cidade fechada aos não residentes.
O Exército e o governador regional defenderam que “não houve contaminação radioativa”.
Em sentido contrário, a prefeitura de Severodvinsk mais afastada do epicentro do cataclismo garantiu em seu site internet ter registrado aumento de radioatividade.
Segundo ela a explosão provocou forte abalo na cidade de 190.000 habitantes a 30 km do epicentro do cataclismo.
A população correu às farmácias e os hospitais distribuíram folhetos com instruções para se proteger da radioatividade.
A cidade de Nenoska de 2.000 habitantes próxima da base foi totalmente esvaziada.
A preocupação se espalhou pelo país todo pois a população lembra bem ainda o desastre de Chernobyl e do sistema de mentiras de regime para ocultar a magnitude do desastre.
Cartaz de ingresso na usina de Nenoska
revela decrepitude das instalações militares russas
A Rússia fechou toda uma baía no Mar Branco aos barcos civis de temor que as águas estejam contaminadas.
Dez dias antes deste desastre uma série de explosões devastadoras aconteceram numa base não especificada da Sibéria.
Essas forçaram a evacuação de milhares de pessoas das cidades vizinhas, sem que se tivesse esclarecido o verdadeiro número dos mortos e dos evacuados, informou “The Japan Times”.
Imensas bolhas de fogo foram captadas com smartphones por cidadãos em localidades não muito afastadas das explosões.
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Putin prossegue enfrentando um crescente descontentamento e teve que reconhecer que o nível de vida dos russos se degradou nos últimos anos.
E se obrigou a remediar a situação. Mas poucos acreditam na gasta promessa.
Ordenados baixos demais, aumento nos preços ao consumidor e nos serviços públicos: as queixas não acabam.
Putin confessou que a vida estava mais dura, mas pôs a culpa no Ocidente e na queda da cotação internacional do petróleo, noticiou a agência France Press.
Também defendeu medidas impopulares como a elevação da idade para a aposentadoria, aumento do ICMS, etc., mas insistiu que aumentaria o nível de vida da população que só faz baixar há anos, consertar o calamitoso sistema de saúde e a deficiente coleta do lixo.
O regime criou o programa “Linha direta” em que cada russo pode enviar sua queixa ao presidente.
As questões mais repetidas num total de 1,8 milhões foram: “uma só pergunta: quando o Sr. vai embora?”, “o que faremos quando acabe o petróleo e o gás?”, e “por favor, salve a Rússia”.
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A história do submarino russo AS-12 “Locharik” que pegou fogo tem algo de filme de terror, mas está envolta nas brumas misteriosas da “guerra da informação”.
Ficou fora de dúvida que esse submarino nuclear era um navio espião.
Foi feito pela Rússia para interceptar informações que transitam pelos cabos oceânicos intercontinentais – civis e militares, escreveu “O Estado de S.Paulo”.
Também pode mapear o fundo do mar procurando jazidas minerais e até agir em operações de resgate.
Porém um mistério sinistro, tal vez ficou enterrado para sempre no mar de Barents ou em algum escritório do Kremlin. O “Locharik” foi feito mesmo para vigilância avançada, coleta de dados de inteligência, leia-se espionar ou até sabotar nervos decisivos de comunicação.
Ele trabalha para a GU, principal agência da Defesa na rede russa de informações. Os 25 tripulantes são todos oficiais especializados.
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Três russos e um ucraniano serão levados ao banco dos réus pelo homicídio resultante do ataque a um avião de passageiros na Ucrânia, em 2014, anunciaram investigadores internacionais à imprensa internacional como a “Folha de S.Paulo”.
O voo comercial MH17, da companhia aérea Malaysia Airlines, ia de Amsterdã para Kuala Lumpur, e foi derrubado inexplicavelmente por um míssil russo que matou as 298 pessoas a bordo.
O julgamento começará em março de 2020, mas é provável que os acusados não compareçam à corte e sejam julgados “em ausência”, segundo anúncio dos promotores, feito na Holanda.
As autoridades da Rússia não cooperaram com as investigações, foram pegas mentindo repetidamente, e não devem entregar os indiciados.
Ordens de prisão internacional já foram emitidas, disse o promotor holandês Fred Westerbeke.
Para Iben Thanholm (ver post anterior), a catarata de escândalos que se precipitam diante de nossos olhos é um resultado entre outros da infiltração tramada.
Os homens escolhidos pela KGB e estabelecidos na cúpula de certos círculos eclesiásticos em meados do século XX, foram responsáveis pelo recrutamento e promoção de outros homens de sua classe nos seminários.
De fato, a explosão de casos de violência sexual remonta à década de 1960, dos tempos que virou slogan até nas igrejas o “proibido proibir” sob pretexto de aplicar com fidelidade o Concílio Vaticano II.
Os religiosos abandonavam hábitos e batinas, como lhes era recomendado pelo “Pacto das Catacumbas” redigido por Dom Helder Cámara e assinado secretamente durante o Vaticano II.
Em 1983, Youri Bezmenov, ex-responsável da propaganda soviética e ex-membro da KGB desvendou em vídeo a estratégia para afundar o Ocidente..
Mas,por dentro, sem necessidade de recorrer aos blindados do Pacto de Varsóvia.
Nessa data os jovens herdeiros de Maio de 68 doutrinados no marxismo marcusiano e gramsciano, treinados na contestação, que deviam constituir as legiões que executariam o plano, já estavam no poder nos países ocidentais que o plano russo visava.
Não só na Europa e na América do Norte, mas até na América do Sul.
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A jornalista dinamarquesa Iben Thranholm ligada ao site Katehon, ativa plataforma de propaganda prorrussa, fez revelações inesperadas de alguém com seu posicionamento ideológico.
Esse posicionamento torna insuspeito seu impressionante testemunho.
Ele foi extensamente comentado por Jeanne Smits, quem durante sete anos foi diretora de “Présent”, jornal que sustenta a tendência política de Marine Le Pen na França.
A jornalista dinamarquesa foca de início o testemunho de Mons. Carlo Maria Viganò sobre a rede promotora da agenda homossexual no Vaticano e em posições neurálgicas da hierarquia católica.
Tais redes chegariam até o interior da residência do Papa Francisco e envolveriam figuras como os Cardeais Parolin e Bertone, diz ela.