Arcebispo de Lvov a Pio XII: “Este regime só se explica como caso de possessão diabólica coletiva".
Uma alta autoridade eclesiástica nos ofereceu uma explicação para a conduta da Rússia desde a Revolução de 1917. Trata-se de Mons. André Sheptytskyi, Arcebispo de Lvov e Patriarca de Halich, líder da Igreja Católica na Ucrânia durante as perseguições de Lenine e Stalin. No início da II Guerra Mundial, escreveu ele à Santa Sé:
“Este regime só pode se explicar como um caso de possessão diabólica coletiva”. E pediu ao Papa que sugerisse a todos os sacerdotes e religiosos do mundo que “exorcizassem a Rússia soviética”.
Mons. Sheptyskyj faleceu em 1944. Seu processo de beatificação está em andamento.
A crueldade inumana da seita socialo-comunista e a desproporção entre seus satânicos feitos e os êxitos que alcançou são de molde a confirmar a impressionante declaração do heróico Prelado ucraniano.
Fonte: Pe. Alfredo Sáenz S.J., “De la Rusia de Vladimir al hombre nuevo soviético”, Ediciones Gladius, Buenos Aires, 1989, pp. 438-439.
Ucranianos derrubam maior estátua de Lenine, em Kharkiv
Lituania, 13.1.1991: tropas soviéticas reprimem civis desarmados que pediam independência
Hoje, Lituânia se prepara para um ataque 'híbrido' russo
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Repressão soviética da 'Primavera de Praga', 1968
Putin: o colapso da URSS foi a maior catástrofe geopolítica do século XX.
“Antes de tudo nós devemos reconhecer que o colapso da União Soviética foi a maior catástrofe geopolítica do século”. (Discurso à Duma, 25 de abril de 2005).
Estátua de Lenine reinstalada em Henichesk pelo invasor russo Luis Dufaur Escritor, jornalista, conferencista de política internacion...
Livro negro do comunismo: Revolução Francesa foi modelo
Para o Livro Negro do Comunismo, a emulação com a Grande Revolução –a Francesa de 1789– é que moveu os revolucionários vermelhos. Robespierre abriu o caminho, Lenine e Stalin lançaram-se nele, os Khmers Vermelhos do Camboja bateram recordes genocidas.
Para todos eles, a utopia igualitária e libertária tudo justificava. Exterminar milhões não importava, em sua opinião, porque assim nasceria um mundo novo, fraternal, para um homem novo liberto da canga da hierarquia e da lei.
O obstáculo a varrer era a propriedade privada. E o adversário a eliminar eram os proprietários. Os comunistas atiraram-se ferozmente sobre eles do mesmo modo como Robespierre encarniçara-se contra os nobres.
Da Reforma Agrária à Guerra Civil
Na Rússia – como em geral nos países que caem nas garras do comunismo ‒ tudo começou pela Reforma Agrária. Sob o tzarismo, os agitadores incitavam à partilha negra de terras invadidas. Era a luta de classes dos sem-propriedade contra os proprietários rurais, grandes ou pequenos.
O desastroso desenlace da IGuerra Mundial deixou a Rússia numa situação caótica. O tzar abdicou e foi substituído por políticos centristas, concessivos à esquerda. Em face disso, a minoria comunista ousou o inconcebível e apoderou-se do governo quase sem resistência.
Logo a seguir, Lenine declarou a Guerra Civil contra os proprietários. Comitês revolucionários de intelectuais comunistas conduzindo uma tropa de “elementos criminosos e socialmente degenerados” (p. 127) instauraram o terror. A droga corria farta entre eles. Os proprietários de milhares de fazendas invadidas foram mortos ou fugiram para o exterior. Os donos de roças ou chácaras ficaram, provisoriamente. Em 29 de abril de 1918, Lenine decretou “uma batalha cruel e sem perdão contra esses pequenos proprietários” (p. 83).
Os bolchevistas passaram a desarmá-los e a lhes confiscar o grão. Quem resistia era torturado ou espancado até a morte. Roubavam-lhes até a roupa interior de inverno e os sapatos, ateavam fogo nas saias das mulheres para que dissessem onde estavam sementes, ouro, armas e objetos escondidos. As violações praticadas então pelos comunistas foram sem conta.
Entretanto, em julho-agosto de 1918, os bolchevistas perderam o controle de quase todo o país. E na região que dominavam eclodiram 140 insurreições. Os proprietários agrícolas formaram exércitos de até dezenas de milhares de homens. Porém, estes não compreendiam a natureza ideológica do adversário e que era preciso opor-lhe uma ideologia anticomunista. Repetiam inadvertidamente o jargão dos bolchevistas, pensando com isso seduzi-los. Ingenuidade! Os comunistas maquiavelicamente propunham arranjos, atribuíam os excessos a funcionários e prometiam uma solução assim que os anticomunistas entregassem as armas. Isto feito, matavam-nos desapiedadamente.
A Reforma Agrária prometeu terra aos que não a possuíam. Mas na verdade o comunismo desejava implantar os kholkhozes, isto é, granjas comunitárias pertencentes ao Estado, onde os camponeses obedecem como servos à planificação socialista.
Stalin completou a estatização do campo decretando o extermínio imediato de 60 mil chacareiros e o exílio da grande maioria para campos de concentração da Sibéria.
Mesmo os simpatizantes do governo perderam tudo, sendo deslocados para terras incultas de sua região. Em poucos dias, a meta de 60 mil assassinatos foi superada. Em menos de dois anos foram deportados 1.800.000 proprietários e familiares.
A viagem mortífera, em vagões de gado, durava várias semanas, sem alimento nem água. Os comboios descarregavam os cadáveres nas estações. Os locais de acolhida eram ermos, sem instalações básicas. As baixas por inanição, doença ou frio atingiram mais do 30% dos deportados, no primeiro ano.
Como nas granjas coletivas os assentados desenvolviam resistência passiva às normas, Stalin decidiu submetê-los pela fome. As reservas de alimentos, sementes e ferramentas foram confiscadas. Carentes de tudo, os camponeses abandonavam os filhos na cidade próxima. Em Jarkov, crianças famintas lotavam as ruas. As que ainda não haviam inchado foram conduzidas a um galpão, onde agonizaram aproximadamente 8 mil crianças. As outras foram despejadas num local longínquo para morrerem sem serem vistas. Esta fase final da Reforma Agrária provocou 6 milhões de mortes.
Em janeiro de 1930, os pequenos comerciantes, artesãos e profissionais liberais foram “desclassificados”, isto é, privados de moradia e de cartão de racionamento. E, por fim, deportados.
Stalin excogitou também o Grande Expurgo nas fileiras do partido e da administração pública. Universidades, academias e institutos diversos foram quase esvaziados. Até Tupolev, inventor do tipo de avião que leva seu nome, foi vítima.
A alta oficialidade do Exército foi expurgada numa porcentagem de 90%. A mortandade causada pelo Grande Expurgo atingiu mais de 6 milhões de pessoas, embora oficialmente só tenha havido 681.692 execuções.
Durante a II Guerra Mundial, o comunismo russo dizimou as minorias étnicas. Mais de 80% dos 2 milhões de descendentes de alemães que moravam na URSS foram expurgados como espiões e colaboradores do inimigo. Várias outras etnias foram supressas.
Os expurgos alimentavam o gigantesco sistema de campos de concentração, onde os deportados funcionavam como mão-de-obra escrava para sustentar a economia soviética. Nesses locais, a alimentação era ínfima e nojenta, e a mortalidade pavorosa.
Na Europa Oriental: “requinte” do modelo russo e cruel perseguição anticatólica
Na Europa do Leste, ocupada pelos russos, reproduziu-se o mesmo drama. Em alguns países, o comunismo requintou a perversidade.
Na prisão romena de Pitesti os estudantes religiosos eram batizados todos os dias, enfiando-se-lhes a cabeça em baldes cheios de fezes, enquanto era rezada a fórmula batismal. Os seminaristas deviam oficiar missas negras, especialmente na Semana Santa. O texto litúrgico era “pornográfico e parafraseava de forma demoníaca o original” (p. 495).
A perseguição tornou-se encarniçada contra o clero católico. Um Bispo greco-católico escreveu este testemunho comovedor:
“Durante longos anos, suportamos, em nome de São Pedro, a tortura, os espancamentos, a fome, o frio, o confisco de todos os nossos bens, o escárnio e o desprezo. Beijávamos as algemas, as correntes e as grades de ferro das nossas celas como se fossem objetos de culto, sagrados; e a nossa farda de prisioneiros era o nosso hábito de religiosos. Nós havíamos escolhido carregar a cruz, apesar de nos proporem sem cessar uma vida fácil em troca da renúncia a Roma. .... Hoje, apesar de todas as vítimas, a nossa Igreja possui o mesmo número de Bispos que havia na época em que Stalin e o Patriarca ortodoxo Justiniano triunfalmente a declararam morta” (p. 486).
Em plena Revolução bolchevista, a famosa revista francesa “L'Illustration” coleção 1920 a 1925, p. 38, publicou matéria inédita. Tratou-se de mórbida fotografia do cadáver de um oficial polonês empalado, contemplado pela soldadesca comunista. A revista quis ilustrar com essa fotografia a inexplicável e antinatural ausência de reflexos humanos, bem como a indiferença absoluta dos soldados vermelhos. O que teria anestesiado as reações instintivas daqueles homens?
“L'Illustration” acrescenta que o crime foi ordenado por uma pessoa que, na frívola Paris da época, distinguia-se como um gozador, cético em matéria de religião, mas bom rapaz, engraçado, grande jogador de bridge e freqüentador de bailes. Que fator misterioso transformou-o, subitamente, em feroz comissário bolchevista?
Brutal nacionalização da indústria e primeira grande fome
Tendo confiscado o alimento, o governo reduziu o povo pela fome. Só comia quem possuísse o cartão de racionamento distribuído pelo partido... Havia seis categorias de estômagos excomungados. Os burgueses, os contra-revolucionários, os proprietários rurais, os comerciantes, os ex-militares, os ex-policiais foram condenados ao desaparecimento.
Nas cidades, as fábricas pararam. Os operários trocavam ferramentas e máquinas furtadas das oficinas por alimentos. A ditadura soviética nacionalizou, então, as indústrias e as militarizou. Trabalhava-se sob ameaça. A ausência podia acarretar a morte. O pagamento não ultrapassava um terço ou metade do pão necessário para a sobrevivência.
As inúmeras revoltas operárias foram afogadas em sangue. O paraíso igualitário estava começando... “As cidades devem ser impecavelmente limpas de toda putrefação burguesa .... O hino da classe operária será um canto de ódio e de vingança!”, escrevia o “Pravda” – jornal oficial -- em 31 de agosto de 1918.
A fome prostrou a população. Em 1922 não havia mais revoltas, apenas multidões apáticas implorando uma migalha e morrendo como moscas. Foi o início da primeira grande fome que ceifou 5 milhões de vidas.
Os cadáveres insepultos acumulavam-se nas estradas. Surgiu o canibalismo. Os comunistas deitaram a mão nos bens da igreja cismática (dita ortodoxa), majoritária na Rússia. O confisco ocorreu com profanações e carnavais anti-religiosos. Após sucessivas ondas aniquiladoras, pouquíssimos templos permaneceram abertos. Os “Popes” (chefes da igreja cismática) transformados em agentes do Partido.
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No segredo de La Salette encontramos uma descrição que parece se aplicar a nossos dias onde campeia o pecado, o crime, a desordem e a impiedade.
Em consequência desse estado de revolução profunda contra a ordem da Criação adviriam imensas calamidades regeneradoras e purificadoras da Igreja e da ordem temporal.
Mensagem de todo análoga encontramos em Fátima, onde Nossa Senhora acrescentou profeticamente que a Rússia espalharia seus erros – quer dizer o comunismo – e se transformaria no flagelo do mundo.
Porém, após colossais eventos que incluiriam a desaparição de nações, a Rússia haveria de se converter e o Imaculado Coração de Nossa Senhora triunfará, e a humanidade será restaurada.
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Dom Sigitas Tamkevicius, bispo de Kaunas, Lituânia, narrou em recente livro os sofrimentos de seu cativeiro nos cárceres soviéticos comunistas, segundo noticiou a agência “Aleteia”.
“Nunca rezei tão intensamente como naqueles momentos. Jesus não me deixou sozinho”, disse, comentando a graça de celebrar a Missa na cela, às escondidas dos algozes.
O padre Sigitas foi preso em 1983 e levado em uma caminhonete da polícia política KGB até um porão escuro que servia de cárcere. Os corredores tinham teto alto, eram estreitos, mal iluminados e sujos.
O policial que o deteve exultou quando soube que tinha preso o sacerdote jesuíta Sigitas, do Comitê de Defesa dos Crentes.
O Comitê redigia a “Crônica da Igreja Católica na Lituânia”. Ela revelava o sistema de opressão e terror antirreligioso no país e era enviada ao exterior. O governo a qualificava de propaganda soviética e só queria prender os redatores.
A “Crônica” nasceu nos anos 70, quando cinco sacerdotes decidiram distribuir textos que confortassem os católicos lituanos e dessem a conhecer ao Ocidente sua situação de opressão. Os sacerdotes informavam tudo ao bispo Dom Vicentas Sladkevicius.
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Nos milhares de aldeias ucranianas, desertas e em ruínas, perto de grandes cidades como Kharkiv, Kiev e Odessa, ainda parece se ouvir os uivos da fome, escreveu o jornalista Jeffrey D. Stephaniuk, da agência Euromaidanpress, de quem extraímos as citações deste post.
Nessas aldeias ecoa, no silêncio, o brado lancinante do Holodomor, o genocídio pela fome ordenado por Stalin para extinguir os proprietários rurais e todo um povo que não se vergava à utopia socialista.
Os camponeses e suas famílias não estão mais ali para contar: morreram aos milhões ou fugiram até caírem exaustos numa estação ferroviária onde ninguém os auxiliava.
Aqueles, como foi o caso de alguns mestres de escola, que tentavam atender famílias e crianças que agonizavam extenuadas foram presos pelos agentes comunistas e exilados na Sibéria – de onde poucos voltaram – pelo crime de espalhar rumores a respeito de uma fome que oficialmente não existia.
Não existia por decreto de Stalin, que a tinha ordenado.
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Tida outrora como modelo de pacifismo e neutralidade face à Rússia, hoje a Suécia mudou e se embarcou num vasto programa de rearmamento.
Ela quer dissuadir aventuras do Kremlin. Em setembro anunciou uma taxa bancária para financiar um aumento de 35% em seu orçamento militar de 2022 a 2025, chegando ao equivalente a US$ 7,7 bilhões (R$ 32 bilhões), ou 1,5% do Produto Interno Bruto do país, informou reportagem da Folha de S.Paulo.
A Marinha reativou o quartel-general de Muskö, enorme instalação subterrânea da Guerra Fria capaz de suportar ataques nucleares.
“Nossa realidade estratégica mudou”, disse o ministro da Defesa, Peter Hulqvist, no lançamento do caça Saab Gripen na versão para o Brasil.
A Força Aérea Sueca encomendou mais 60 unidades desse avião de combate. A decisão foi apoiada pela oposição.
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O Cardeal Casimiro Swiatek da Bielorússia morreu em Minsk a 21 de julho do 2011 com 96 anos de idade, engrossando a legião dos mártires do comunismo.
O Cardeal Swiatek nasceu em Valga (atual Estônia), e naquela época parte do Império Russo, em 21 de outubro de 1914.
Estudou no seminário de Pinsk (Bielorrússia) e foi ordenado sacerdote em 8 de abril de 1939
Seu sucessor e atual Metropolita de Minsk-Mohilev, Dom Tadeusz Kondrusiewicz, lembrou na homilia do funeral que sendo jovem sacerdote, o cardeal foi preso pelo Exército Vermelho e condenado à morte. Mas foi salvo pelos populares.
Em seguida, foi novamente preso e condenado a dois anos no campo de concentração de Mariinsk (Sibéria) e sete no de Vorkuta, no Ártico, onde foi forçado a trabalhar nas minas.
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O temido grupo de motociclistas “Lobos da Noite”, também apelidados “Anjos do Inferno”, liderado pelo gangster Alexander Zaldostanov, mais conhecido como “O Cirurgião”, tem um membro e admirador – financista oculto? – que aproveita ocasiões patrióticas para se exibir integrado no grupo com fama de delitivo: Vladimir Putin.
Para o jornal La Nación, de Buenos Aires, como tivemos ocasião de comentar, o grupo constitui uma “gangue que é uma espécie de guarda pretoriana paralela do presidente russo”.
Em 2015, numa tentativa frustra de penetrar pela força na Polônia e na Lituânia, o fundador e chefe Alexandre Zaldostanov, aliás “o cirurgião”, agitava bandeiras soviéticas e bradava: “Por Stalin!”
Em 21 de fevereiro de 2015, numa marcha contra a liberdade ucraniana em Moscou, Zaldostanov incitou a “exterminar” os opositores de Putin.
E advertiu: “o medo da morte é o único que pode deter a oposição russa”.
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O mundo eslavo cristão comemora todo ano o nascimento à graça divina e cristianização do histórico Principado de Kiev.
Esse tem seu ponto de partida no batismo, em 988, de São Vladimir o Grande, grão duque de Kiev e de todas as Rússias.
A ‘Rus de Kiev’, como também é conhecido, foi o núcleo cristianizado que gerou as atuais Rússia, Ucrânia e Bielorrússia.
A comemoração estava proibida durante a ditadura soviética e só foi retomada em 2013.
A cristianização da Ucrânia começa com o batismo, em 988, de São Vladimir o Grande, grão duque de Kiev e senhor de todas as Rússias.
Ele destruiu os ídolos pagãos, combateu a bebedeira e trabalhou pela conversão de seus súditos.
A partir de Kiev – hoje capital da Ucrânia – os sucessores de São Vladimir governaram um colossal império em gestação.
Complicados fatos históricos centralizados na revolta do Patriarca de Constantinopla contra o Papa desviaram essa imensa área de civilização para um cisma religioso.
Posto o princípio do desconhecimento da autoridade de Roma, saíram muitas outras cisões que explicam a multiplicado de igrejas mal chamadas “ortodoxas”.
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Uma torrente de sites e perfis até então desconhecidos invadiu há poucos aaos a Internet. Procedência: Rússia.
Margo Gontar, da escola de jornalismo da Universidade Mohyla, em Kiev, procurou imagens de crianças mortas no Google e as encontrou.
Estavam todas em sites de notícias e nas redes sociais com títulos que atribuíam as mortes a gangues fascistas ucranianas treinadas pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), narra um estudo de Peter Pomerantsev, publicado originalmente no jornal britânico The Guardian.
Peter Pomerantsev está especializado no tema e é autor de Nada é verdade e tudo é possível: o coração surrealista da Nova Rússia (Nothing Is True and Everything Is Possible: The Surreal Heart of the New Russia, PublicAffairs – Perseus Book, EUA, 2014, 256 páginas).
Na realidade, muitas fotos eram antigas, tiradas de crimes que nada tinham a ver com a Ucrânia, ou até mesmo de filmes.
Nos noticiários da TV estatal russa Margo achou, com muito destaque, mulheres gorduchas aos prantos e velhos falando de ucranianos que espancam cidadãos de língua russa.
Os testemunhos pareciam absolutamente autênticos. Mas Margo notou que as mesmas mulheres gorduchas e os homens machucados apareciam em diferentes noticiários, identificados como pessoas diferentes.
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A Rússia nega qualquer perigo de contágio. Mas o centro de desenvolvimento de armas biológicas “Vektor” de Novosibirsk, na Sibéria explodiu deveras, noticiou a revista francesa “L’Express”.
O laboratório concebido para uma das piores guerras já cogitadas é mais uma herança da era soviética que é mantida ativa na era de Putin.
É uma das duas únicas estruturas no mundo que contêm o vírus da varíola.
A explosão ocorreu no centro estatal de pesquisa de vírus e biotecnologia “Vektor” que também trabalha com o vírus Ebola, entre outras bactérias que se tenta potencializar para servir como arma de extermínio.
Segundo a agência de monitoramento de saúde Rospotrebnadzor a explosão a um cilindro de gás provocou o incêndio das instalações, ferindo funcionários.
As janelas foram quebradas, mas a estrutura do edifício resistiu e nenhuma substância perigosa estaria presente nas partes afetadas pelo acidente, segundo a mesma fonte.
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Os EUA formalizaram a saída do Tratado para a eliminação de mísseis nucleares de meio e curto alcance (INF) assinado com a União Soviética, no final da Guerra Fria, em dezembro de 1987.
Na hora que as crises de Irã e Coreia do Norte se acentuam um calafrio percorreu o hemisfério norte todo, noticiou “The New York Times”.
O pacto proibia à Rússia e aos Estados Unidos fabricar, instalar ou realizar testes de misseis de curto alcance (de 500 a 1.000 quilômetros) e de médio alcance (de 1.000 a 5.500).
O secretário de Estado estadunidense, Mike Pompeo, anunciou a retirada seis meses após denunciar o acordo em razão da negativa de Moscou de destruir um novo míssil que viola o pacto e se gabar de estar construindo outros imensamente mais destrutivos.
Há anos, Washington e Moscou se acusam de violar esse tratado assinado em 1987. Mas, a violação ficou patente quando a Rússia apresentou o Novator 9M729 (SSC-8 para a NATO) que supera 500 quilômetros de alcance.
São más notícias para a Europa, porque o Velho Continente voltará a ser o campo de jogo macabro das duas superpotências nucleares.
O fim do INF não mudará as coisas da noite para o dia, mas os dois já estão desenvolvendo novas gerações de engenhos de destruição de pesadelo que estavam proibidos.
A Rússia já está instalando-os na fronteira com a Europa do Leste. Desde Kaliningrado poderá atingir capitais como Berlim e Londres. Mikhail Gorbachev, único signatário vivo do INF declarou à agência Interfax, que o fim do tratado “dinamita não só a segurança de Europa, mas do mundo todo”.
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A Dra. Maria Schmidt, diretora do Museu Casa do Terror em Budapest, defende que os europeus ocidentais ainda não mostram muita compreensão pelas vítimas do comunismo.
Falando para a Hír TV, ela disse que para os europeus ocidentais
“há duas classes de passados: a ocupação nazista do Ocidente – que foi para eles um grande trauma, embora não tenham sofrido a ocupação do Exército Vermelho – e o tipo soviético de ditadura.
“A situação que caracteriza certos círculos na Europa Ocidental está ficando insustentável.
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Parece absurdo supor que o Papa Francisco e o presidente da Federação Russa Vladimir Putin possam ser igualados com um mesmo rótulo de “Papas”.
Mas segundo o perspicaz “The New York Times”, os dois estão agindo como “2 Papas” que se repartem os dois polos em que estão se dividindo os católicos,
Como isso pode ser sequer cogitado por um jornal dessa envergadura?
Putin tem em seu favor uma máquina de guerra da informação que trabalha para fazer dele um “papa” alternativo que guia espiritualmente um novo movimento cristão.
“Posso estar dizendo uma heresia, mas Putin me parece mais um papa, pela maneira que vive o cristianismo, em comparação com aquele que para todos os efeitos deve ser o papa”, afirmou, por exemplo, Gianmatteo Ferrari, secretário de um grupo italiano pró-Rússia chamado “Associação Cultural LombardiaRussia”, noticiou o “The New York Times”.
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A Russian Railways (RZD) é um macroempresa estatal da Federação Russa herdada da União Soviética. Ela arregimenta um milhão de empregados e fatura mais de US$32.000 milhões anuais, ou 1,5% do PIB russo.
88% da carga econômica e industrial é feita por esse monopólio de estado gerado em tempos soviéticos.
É completada pela Transmashholding (TMH) que fornece o material rodante para todas as vias férreas e sistemas de transporte urbanos do país.
A estatal russa aplicou 70 milhões de dólares na Argentina para reparar 24 locomotivas e 160 vagões em oficinas por ela restauradas em Bragado, província de Buenos Aires.
Aleksandr Sergeevich Misharin, subchefe geral da RZD declarou a “La Nación” que a Rússia mira muito mais longe do que melhorar os envelhecidos sistemas ferroviários latino-americanos.
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A imoralidade anti-familiar ameaça as aspirações geopolíticas da Rússia. Em 2018 a população russa caiu em termos absolutos para 148,8 milhões de habitantes, segundo o Serviço de Estatística do Estado Russo (Rosstat).
E pelas estimativas da ONU, a Rússia perderá cerca de 8% da sua população até 2050. E não são as projeções mais alarmantes.
O Kremlin não considera essa crise demográfica do ponto de vista moral. Mas, pelo lado estritamente material: a economia e o poder militar. Pois, deles depende a ambição de projetar sua influência ideológica a todo o mundo.
O presidente Vladimir Putin quer atrair entre 5 e 10 milhões de imigrantes entre 2019 e 2025, escreveu “La Nación”.
O declínio demográfico não é desta década. Está ligado a libertação sexual, notadamente em matéria de aborto e divórcio, instalada junto com a Revolução bolchevista de 1917.
Mas, na era putinista, essa mesma imoralidade oficial, agravada pelas devastações crônicas do álcool e da droga, podem fazer naufragar os planos de dono de Moscou.
A ponto de que segundo Gregory Feifer, analista do Davis Center for Russian and Eurasian Studies na Harvard University (EUA), “o presidente Putin e o primeiro-ministro Medvedev, falaram publicamente sobre isso”.
“Mas suas políticas têm sido inadequadas para lidar com o declínio da população. E, de fato, além de seus planos para promover o nascimento, tudo o que eles estão fazendo no país é desencorajar a imigração e incentivar a emigração”, diz Feifer.
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“A capitulação é uma imitação de paz e uma mudança na forma como infligimos feridas em nosso povo” declarou à agencia de imprensa ucraniana Censor.net, o chefe do rito greco-católico, Arcebispo-mor Sviatoslav Shevchuk de Kiev-Halych, em relação aos atritos armados que perduram nas regiões ucranianas invadidas pela Rússia.
Segundo a ONU pelo menos 13.000 soldados e civis morreram e 30.000 foram feridos no conflito no leste da Ucrânia.
Por volta de 60.000 soldados ucranianos permanecem em pé de guerra numa fronteira de 400 quilômetros enfrentando 35.000 milicianos separatistas, mercenários estrangeiros e unidades regulares do exército russo.
O número dos católicos abarcados pelo rito greco-católico ucraniano não cessa de aumentar inclusive nas regiões ocupadas violentamente pela Rússia, onde o invasor exige que todos os cristãos se insiram no cismático Patriarcado de Moscou.
Das três dioceses que sobreviveram desde o Império Austro-Húngaro o catolicismo ucraniano passou a ter 35 dioceses e 8 áreas metropolitanas, comparáveis a arcebispados. A última metrópole foi criada há 5 anos em Curitiba.
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Moscou reconheceu que um míssil de propulsão nuclear explodiu em sua base de Severodvinsk, no Círculo Polar Ártico.
A explosão radioativa poderia ser comparável a uma nova Chernobyl, escreveu o jornal espanhol “El Mundo”.
Em Severodvinsk funciona uma das principais instalações de investigação e desenvolvimento da Marinha russa que constrói e testa misseis balísticos, intercontinentais e de meio alcance. Também monta submarinos nucleares e convencionais.
Só quatro dias depois da explosão nuclear, as autoridades russas reconheceram que ela esteve ligada a provas com “novas armas”.
O número das vítimas – oficialmente sete – não é confiável, mas se tratou em qualquer caso de técnicos civis e militares da base dedicados a essas tarefas.
Especialista americanos atribuem a libertação da radiação a uma falha enquanto os russos testavam o míssil de propulsão nuclear Burevestnik 9M730.
Trata-se de uma das novas “superarmas” com que Vladimir Putin ameaçou Ocidente para compensar a força militar dos EUA no novo cenário criado pelo fim tratado de armas nucleares intermédias que retroagiu o mundo ao grau de perigo atômico da Guerra Fria.
Míssil de propulsão nuclear Burevestnik 9M730 como o que teria explodido em Nenoska
O principal responsável nuclear da Rússia, Alexei Lijachev, presidente de Rosatom, aumentou a tensão prometendo desenvolver novas armas nucleares. Ao mesmo tempo lembrou “que isto acontece com relativa frequência”.
Fontes da indústria militar negaram que o fato se dera com um Burevestnik, uma “joia da morte supersônica do extermínio coletivo” apresentada por Putin com efeitos virtuais.
No jornal “Nezavisimaya Gazeta”, o complexo industrial russo defendeu “que os ensaios com esse míssil acabaram com sucesso há meio ano”.
O desmentido não foi acreditado, mas mostra para os entendidos que a corrida armamentista de Putin é para ser levada a sério.
Segundo o “The New York Times” a fracassada prova foi efetivada na “plataforma marítima” de Nenoska, enquanto especialistas – segundo a versão oficial – estavam “realizando investigações sobre a propulsão de misseis com radionuclídeos (nucleões instáveis)”.
Putin vem ameaçando com foguetes hipersônicos capazes de 'apagar' países inteiros
Os mortos foram condecorados após o funeral em Sarov, uma vizinha cidade fechada aos não residentes.
O Exército e o governador regional defenderam que “não houve contaminação radioativa”.
Em sentido contrário, a prefeitura de Severodvinsk mais afastada do epicentro do cataclismo garantiu em seu site internet ter registrado aumento de radioatividade.
Segundo ela a explosão provocou forte abalo na cidade de 190.000 habitantes a 30 km do epicentro do cataclismo.
A população correu às farmácias e os hospitais distribuíram folhetos com instruções para se proteger da radioatividade.
A cidade de Nenoska de 2.000 habitantes próxima da base foi totalmente esvaziada.
A preocupação se espalhou pelo país todo pois a população lembra bem ainda o desastre de Chernobyl e do sistema de mentiras de regime para ocultar a magnitude do desastre.
Cartaz de ingresso na usina de Nenoska
revela decrepitude das instalações militares russas
A Rússia fechou toda uma baía no Mar Branco aos barcos civis de temor que as águas estejam contaminadas.
Dez dias antes deste desastre uma série de explosões devastadoras aconteceram numa base não especificada da Sibéria.
Essas forçaram a evacuação de milhares de pessoas das cidades vizinhas, sem que se tivesse esclarecido o verdadeiro número dos mortos e dos evacuados, informou “The Japan Times”.
Imensas bolhas de fogo foram captadas com smartphones por cidadãos em localidades não muito afastadas das explosões.
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Putin prossegue enfrentando um crescente descontentamento e teve que reconhecer que o nível de vida dos russos se degradou nos últimos anos.
E se obrigou a remediar a situação. Mas poucos acreditam na gasta promessa.
Ordenados baixos demais, aumento nos preços ao consumidor e nos serviços públicos: as queixas não acabam.
Putin confessou que a vida estava mais dura, mas pôs a culpa no Ocidente e na queda da cotação internacional do petróleo, noticiou a agência France Press.
Também defendeu medidas impopulares como a elevação da idade para a aposentadoria, aumento do ICMS, etc., mas insistiu que aumentaria o nível de vida da população que só faz baixar há anos, consertar o calamitoso sistema de saúde e a deficiente coleta do lixo.
O regime criou o programa “Linha direta” em que cada russo pode enviar sua queixa ao presidente.
As questões mais repetidas num total de 1,8 milhões foram: “uma só pergunta: quando o Sr. vai embora?”, “o que faremos quando acabe o petróleo e o gás?”, e “por favor, salve a Rússia”.
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A história do submarino russo AS-12 “Locharik” que pegou fogo tem algo de filme de terror, mas está envolta nas brumas misteriosas da “guerra da informação”.
Ficou fora de dúvida que esse submarino nuclear era um navio espião.
Foi feito pela Rússia para interceptar informações que transitam pelos cabos oceânicos intercontinentais – civis e militares, escreveu “O Estado de S.Paulo”.
Também pode mapear o fundo do mar procurando jazidas minerais e até agir em operações de resgate.
Porém um mistério sinistro, tal vez ficou enterrado para sempre no mar de Barents ou em algum escritório do Kremlin. O “Locharik” foi feito mesmo para vigilância avançada, coleta de dados de inteligência, leia-se espionar ou até sabotar nervos decisivos de comunicação.
Ele trabalha para a GU, principal agência da Defesa na rede russa de informações. Os 25 tripulantes são todos oficiais especializados.
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Três russos e um ucraniano serão levados ao banco dos réus pelo homicídio resultante do ataque a um avião de passageiros na Ucrânia, em 2014, anunciaram investigadores internacionais à imprensa internacional como a “Folha de S.Paulo”.
O voo comercial MH17, da companhia aérea Malaysia Airlines, ia de Amsterdã para Kuala Lumpur, e foi derrubado inexplicavelmente por um míssil russo que matou as 298 pessoas a bordo.
O julgamento começará em março de 2020, mas é provável que os acusados não compareçam à corte e sejam julgados “em ausência”, segundo anúncio dos promotores, feito na Holanda.
As autoridades da Rússia não cooperaram com as investigações, foram pegas mentindo repetidamente, e não devem entregar os indiciados.
Ordens de prisão internacional já foram emitidas, disse o promotor holandês Fred Westerbeke.
Para Iben Thanholm (ver post anterior), a catarata de escândalos que se precipitam diante de nossos olhos é um resultado entre outros da infiltração tramada.
Os homens escolhidos pela KGB e estabelecidos na cúpula de certos círculos eclesiásticos em meados do século XX, foram responsáveis pelo recrutamento e promoção de outros homens de sua classe nos seminários.
De fato, a explosão de casos de violência sexual remonta à década de 1960, dos tempos que virou slogan até nas igrejas o “proibido proibir” sob pretexto de aplicar com fidelidade o Concílio Vaticano II.
Os religiosos abandonavam hábitos e batinas, como lhes era recomendado pelo “Pacto das Catacumbas” redigido por Dom Helder Cámara e assinado secretamente durante o Vaticano II.
Em 1983, Youri Bezmenov, ex-responsável da propaganda soviética e ex-membro da KGB desvendou em vídeo a estratégia para afundar o Ocidente..
Mas,por dentro, sem necessidade de recorrer aos blindados do Pacto de Varsóvia.
Nessa data os jovens herdeiros de Maio de 68 doutrinados no marxismo marcusiano e gramsciano, treinados na contestação, que deviam constituir as legiões que executariam o plano, já estavam no poder nos países ocidentais que o plano russo visava.
Não só na Europa e na América do Norte, mas até na América do Sul.
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A jornalista dinamarquesa Iben Thranholm ligada ao site Katehon, ativa plataforma de propaganda prorrussa, fez revelações inesperadas de alguém com seu posicionamento ideológico.
Esse posicionamento torna insuspeito seu impressionante testemunho.
Ele foi extensamente comentado por Jeanne Smits, quem durante sete anos foi diretora de “Présent”, jornal que sustenta a tendência política de Marine Le Pen na França.
A jornalista dinamarquesa foca de início o testemunho de Mons. Carlo Maria Viganò sobre a rede promotora da agenda homossexual no Vaticano e em posições neurálgicas da hierarquia católica.
Tais redes chegariam até o interior da residência do Papa Francisco e envolveriam figuras como os Cardeais Parolin e Bertone, diz ela.
“Diga-lhes, Senhor Padre, que a Santíssima Virgem repetidas vezes nos disse, tanto aos meus primos Francisco e Jacinta como a mim, que várias nações desaparecerão da face da terra. Disse que a Rússia seria o instrumento do castigo do Céu para todo o mundo, se antes não alcançássemos a conversão dessa pobre nação.” (Irmã Lúcia)
Oração a Nossa Senhora Aparecida pedindo afaste o flagelo do comunismo do Brasil
“Ó Rainha do Brasil, nesta hora de tantos perigos para a nossa Pátria, afastai dela o flagelo do comunismo ateu.
“Não permitais que consiga instaurar-se em nosso País, nascido e formado sob o influxo sagrado da civilização cristã, o regime comunista, que nega todos os Mandamentos da Lei de Deus.
“Para isso, ó Senhora, conservai viva, aumentai a rejeição que o comunismo encontrou em todas as camadas sociais do povo brasileiro. “Ajudai-nos a ter sempre presente que:
“1) O Decálogo nos manda “amar a Deus sobre todas as coisas”, “não tomar seu santo Nome em vão” e “guardar os domingos e festas de preceito”. E o comunismo ateu tudo faz para extinguir a Fé, levar os homens à blasfêmia e criar obstáculos à normal e pacífica celebração do culto;
“2) O Decálogo manda “honrar pai e mãe”, “não pecar contra a castidade” e “não desejar a mulher do próximo”. Ora, o comunismo deseja romper os vínculos entre pais e filhos, entregando a educação destes em mãos do Estado. O comunismo nega o valor da virgindade e ensina que o casamento pode ser dissolvido por qualquer motivo, pela mera vontade de um dos cônjuges;
“3) O Decálogo manda “não furtar” e “não cobiçar as coisas alheias”. O comunismo nega a propriedade privada e sua tão importante função social;
“4) O Decálogo manda “não matar”. O comunismo emprega a guerra de conquista como meio de expansão ideológica e promove revoluções e crimes em todo o mundo;
“5) O Decálogo manda “não levantar falso testemunho”, e o comunismo usa sistematicamente a mentira como arma de propaganda.
“Fazei que, tolhendo resolutamente os passos à infiltração comunista, os brasileiros de todas as classes sociais possam contribuir para que se aproxime o dia da gloriosa vitória que predissestes em Fátima com estas palavras tão cheias de esperança e doçura: “Por fim meu Imaculado Coração triunfará”.”
Beato Pio IX: socialismo e comunismo trazem “transtorno absoluto de toda a ordem humana"
“Tampoco desconheceis, Veneráveis Irmãos, que os principais autores desta intriga tão abominável não se propõem outra coisa senão impelir os povos, agitados já por toda classe de ventos de perversidade, ao transtorno absoluto de toda a ordem humana das coisas, e entregá-los aos criminosos sistemas do novo socialismo e comunismo”.
Encíclica “Noscitis et Nobiscum”.
Leão XIII: socialismo, comunismo, anarquismo formam “seita destruidora da sociedade civil”
“Esta seita de homens que, debaixo de nomes diversos e quase bárbaros se chamam socialistas, comunistas ou niilistas, e que, espalhados sobre toda a superfície da terra, e estreitamente ligados entre si por um pacto de iniqüidade, já não procuram um abrigo nas trevas dos conciliábulos secretos, mas caminham ousadamente à luz do dia, e se esforçam por levar a cabo o desígnio, que têm formado de há muito, de destruir os alicerces da sociedade civil. É a eles, certamente, que se referem as Sagradas Letras quando dizem: “Eles mancham a carne, desprezam o poder e blasfemam da majestade” (Jud. 8)”.
“Seita pestífera” “Todos sabem com que gravidade de linguagem, com que firmeza e constância o Nosso glorioso Predecessor Pio IX, de saudosa memória, combateu, quer nas suas Alocuções, quer nas suas Encíclicas dirigidas aos Bispos de todo o mundo, tanto os esforços iníquos das seitas, como nomeadamente a peste do socialismo, que já irrompia dos seus antros”.
Os comunistas, os socialistas e os niilistas: “peste mortal” “Peste mortal que se introduz como a serpente por entre as articulações mais íntimas dos membros da sociedade humana, e a coloca num perigo extremo”.
E ainda: “Os socialistas, os comunistas e os niilistas nada deixam intacto ou inteiro do que foi sabiamente estabelecido pelas leis divinas e humanas para a segurança e honra da vida”.
(encíclica “Quod Apostolici Muneris”)
Leão XIII: socialistas e comunistas são “ruína de todas as instituições”
“Suprimi o temor de Deus e o respeito devido às suas leis; deixai cair em descrédito a autoridade dos príncipes; daí livre curso e incentivo à mania das revoluções; largai a brida às paixões populares, quebrai todo freio, salvo o dos castigos, e pela força das coisas ireis ter a uma subversão universal e à ruína de todas as instituições: tal é, em verdade, o escopo provado, explícito, que demandam com seus esforços muitas associações comunistas e socialistas”.
(encíclica “Humanum Genus”)
Papa Leão XIII: socialismo e comunismo são “monstros horrendos”
“O ‘comunismo’, o ‘socialismo’, o ‘niilismo’, monstros horrendos que são a vergonha da sociedade e que ameaçam ser-lhe a morte”.
(encíclica “Diuturnum Illud”)
Leão XIII: socialistas e semelhantes são “seita demolidora”
“Os socialistas e outras seitas sediciosas que trabalham há tanto tempo para arrasar o Estado até aos seus alicerces”.
“Seita abominável” “É necessário, ..., que trabalheis para que os filhos da Igreja Católica não ousem, seja debaixo de que pretexto for, filiar-se na seita abominável (do socialismo), nem favorecê-la”.
(encíclica “Libertas Praestantissimum”)
Leão XIII: socialistas e comunistas são “ruína de todas as instituições”
“Suprimi o temor de Deus e o respeito devido às suas leis; deixai cair em descrédito a autoridade dos príncipes; daí livre curso e incentivo à mania das revoluções; largai a brida às paixões populares, quebrai todo freio, salvo o dos castigos, e pela força das coisas ireis ter a uma subversão universal e à ruína de todas as instituições: tal é, em verdade, o escopo provado, explícito, que demandam com seus esforços muitas associações comunistas e socialistas”.
(encíclica “Humanum Genus”)
Pio XI: o comunismo é “intrinsecamente mau” ainda quando finge se moderar
“O comunismo manifestou-se no começo tal qual era em toda a sua perversidade, mas logo percebeu que assim afastava de si os povos; mudou então de tática, e procura ardilosamente atrair as multidões, ocultando os próprios intuitos atrás de idéias em si boas e atraentes.”
“Intrinsecamente mau é o comunismo, e não se pode admitir, em campo algum, a colaboração recíproca, por parte de quem quer que pretenda salvar a civilização cristã”
(encíclica “Divini Redemptoris”)
Pio XI: ninguém pode ser católico e socialista/comunista
“Socialismo religioso, socialismo católico são termos contraditórios: ninguém pode ser ao mesmo tempo bom católico e verdadeiro socialista”
(encíclica “Quadragesimo Anno”)
Pio XII excomungou aqueles que aderirem ao comunismo:
“Esta Suprema Sagrada Congregação foi interrogada:
“1. se é lícito se inscrever no partido comunista ou apoiá-lo;
“2. se é lícito imprimir, divulgar o ler livros, revistas, jornais ou panfletos que apóiam a doutrina ou a obra do comunismo, ou escrever neles;
“3. se pode se admitir aos Sacramentos os cristãos que consciente e livremente praticaram atos descritos nos números 1 e 2 acima;
“4. se os cristãos que professam a doutrina comunista materialista e anticristã, e sobre tudo aqueles que a defendem e propagam, incorrem ipso facto na excomunhão reservada à Sé Apostólica, enquanto apóstatas da fé católica.
“Os Eminentíssimos e Reverendíssimos Padres encarregados da tutela da fé e da moral, tendo ouvido o voto dos Consultores, na reunião plenária de 28 de junho de 1949 responderam decretando:
“1. negativo: de fato o comunismo é materialista e anticristão; os chefes comunistas, embora por vezes sustentem verbalmente não serem contrários à Religião, de fato seja na doutrina seja nas ações se mostram hostis a Deus, à verdadeira Religião e à Igreja de Cristo;
“2. negativo: é proibido pelo próprio Direito (o documento refere-se ao cânon 1399[4] do Código di Direito Canônico então vigente); “3. negativo, respeitando os princípios normais de negar os Sacramentos a aqueles que não estão bem dispostos para recebê-los;
“4. afirmativo.
“No dia 30 do mesmo mês e ano o Papa Pio XII, na audiência habitual ao Assessor do Santo Oficio, aprovou a decisão dos Padres e ordenou promulgá-la no jornal oficial dos Acta Apostolicae Sedis.”
João XXIII: em 25 de março de 1959, ratificou o documento acima malgrado os câmbios operados na conduta do comunismo.
(“Catástrofe antropológica” (João Paulo II); (“vergonha de nosso tempo” (hoje Bento XVI)
Às incontrovertíveis condenações doutrinárias e disciplinares dos Papas antecessores, acrescentasse o juízo de João Paulo II sobre o comunismo (“catástrofe antropológica”) e do então Cardeal Ratzinger, hoje Bento XVI (“vergonha de nosso tempo”).
Sobre o silêncio do Concilio Vaticano II a respeito do comunismo:
Dentro da perspectiva de “Revolução e Contra-Revolução”, o êxito dos êxitos alcançado pelo comunismo pós-staliniano sorridente foi o silêncio enigmático, desconcertante, espantoso e apocalipticamente trágico do Concílio Vaticano II a respeito do comunismo.
Este Concílio se quis pastoral e não dogmático. Alcance dogmático ele realmente não o teve. Além disto, sua omissão sobre o comunismo pode fazê-lo passar para a História como o Concílio a-pastoral.
Explicamos o sentido especial em que tomamos esta afirmação.
Figure-se o leitor um imenso rebanho enlanguescendo em campos pobres e áridos, atacado de todas as partes por enxames de abelhas, vespas, aves de rapina.
Os pastores se põem a regar a pradaria e a afastar os enxames.
‒ Esta atividade pode ser qualificada de pastoral?
‒ Em tese, por certo. Porém, na hipótese de que, ao mesmo tempo, o rebanho estivesse sendo atacado por matilhas de lobos vorazes, muitos deles com peles de ovelha, e os pastores se omitissem completamente de desmascarar ou de afugentar os lobos, enquanto lutavam contra insetos e aves, sua obra poderia ser considerada pastoral, ou seja, própria de bons e fiéis pastores?
Em outros termos, atuaram como verdadeiros Pastores aqueles que, no Concílio Vaticano II, quiseram espantar os adversários “minores”, e impuseram livre curso ‒ pelo silêncio ‒ a favor do adversário “maior”?
Com táticas “aggiornate” ‒ das quais, aliás, o mínimo que se pode dizer é que são contestáveis no plano teórico e se vêm mostrando ruinosas na prática ‒ o Concílio Vaticano II tentou afugentar, digamos, abelhas, vespas e aves de rapina.
Seu silêncio sobre o comunismo deixou aos lobos toda a liberdade. A obra desse Concílio não pode estar inscrita, enquanto efetivamente pastoral, nem na História, nem no Livro da Vida.
É penoso dizê-lo. Mas a evidência dos fatos aponta, neste sentido, o “Concílio Vaticano II” como uma das maiores calamidades, se não a maior, da História da Igreja (Cfr. “Sermão” de Paulo VI, de 29/6/1972.).
A partir dele penetrou na Igreja, em proporções impensáveis, a “"fumaça de Satanás"“, que se vai dilatando dia a dia mais, com a terrível força de expansão dos gases.
Para escândalo de incontáveis almas, o Corpo Místico de Cristo entrou no sinistro processo da como que autodemolição.
Plinio Corrêa de Oliveira, “Revolução e Contra-Revolução”.