Kaliningrado, igreja católica da Sagrada Família ficará com cismáticos pro-Putin |
O regime dos oficiais da ex-KGB mantém privilegiadas relações com essa denominação cismática, inteiramente submissa ao Kremlin e dirigida por (ex-)membros da polícia política soviética.
Königsberg pertenceu à Alemanha, à Polônia e à Lituânia em épocas diversas e só virou parte da União Soviética depois da II Guerra Mundial. Nessa ocasião havia quase só igrejas católicas e templos luteranos, com exceções cismáticas.
A igreja cismática reagiu com ira às justas reclamações católicas e ameaçou interromper “a cooperação as relações entre nossas igrejas e tal vez não só na região”.
A irada resposta cismática pretexta as mudanças na “composição étnica e religiosa da região” resultantes da política stalinista de erradicação das populações originárias que causou milhões de mortes.
O comunicado cismático ameaça a Mons. Pezzi dizendo: “quem tem telhado de vidro não deve jogar pedras no vizinho”, acrescentando: “a região de Kaliningrado é especial geograficamente falando para a Rússia. A sua unicidade deve nos impor a nós representantes de diferentes religiões um modelo de paz e coexistência para a qual a igreja russo-ortodoxa está pronta”.
O significado dessa frase enrolada foi bem compreendido em Moscou: o Kremlin quer reforçar o domínio dessa região e a igreja cismática serve para este desígnio. Os católicos que se cuidem e parem de se queixar ou vem mais retaliações.
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