domingo, 29 de outubro de 2017

Enviado de Putin foi estimular
o separatismo na Catalunha

Putin diz que é um assunto interno da Espanha, mas pisca o olho para os separatistas e lhes manda um representante.
Putin diz que é um assunto interno da Espanha,
mas pisca o olho para os separatistas e lhes manda um representante.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs





continuação do post anterior: Catalunha: táticas testadas no separatismo do leste ucraniano




Dimitri Medóev, um funcionário de Vladimir Putin que faz de ministro de Relações Exteriores da “República de Ossétia do Sul”, abriu um “escritório de representação” em Barcelona enquanto os separatistas se aprontavam a proclamar uma fictícia república independente na Catalunha, informou a agência oficial russa Sputnik

O governo espanhol reafirmou que não reconhece esse país fictício e, a fortiori, a suposta “embaixada”, noticiou o jornal catalão “La Vanguardia”.

A dita “República da Ossétia do Sul” é um território georgiano ocupado pelas tropas russas. Tem 3.900 km2 de superfície e entre 50.000 e 70.000 habitantes.

Ossétia do Sul e a Abcásia (240.000 habitantes), outra região georgiana engolida por Moscou na mesma data, proclamaram sua independência e hoje mantém exército e polícia comum.

Segundo o governo da Geórgia, há por volta de 10.000 soldados de Moscou em bases instaladas nos dois redutos invadidos.

domingo, 1 de outubro de 2017

Máquina repressiva de Putin
supera esquemas soviéticos

A FSB (Serviço Federal de Segurança da Federação Russa) é a polícia de Putin, sucessora reforçada da KGB soviética
A FSB (Serviço Federal de Segurança da Federação Russa)
é a polícia de Putin, sucessora reforçada da KGB soviética
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs





Em reportagem, o “The Guardian” descreve a polícia de Vladimir Putin – a FSB – como sendo muito mais do que um simples órgão de segurança.

Porque combina funções de polícia e de rede de espionagem, com um poder talvez superior ao das antigas Checa de Lenine, NKVD de Stalin e KGB da URSS.

Putin é o verdadeiro restaurador do poder das antigas polícias secretas, agora sob a sigla FSB. Muitos de seus colegas na ex-KGB estão hoje no coração da Nomenklatura de oligarcas que governam as imensas empresas do Estado.

Os espiões que agem no exterior prestam conta a uma agência especial: a SVR, na qual a FSB tem um poder extraordinário, segundo confessaram agentes pegos pela contraespionagem americana.

As fronteiras estão desde 2003 sob o controle da FSB, com poderes arbitrários. A FSB também está encarregada de combater os “crimes econômicos”, assediando os suspeitos de contatos com o exterior.