O artificial patriotismo induzido converge no culto da personalidade de Vladimir Putin. Loja em Moscou |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Está em curso uma militarização geral da Rússia, apontou reportagem de AsiaNews.
A exaltação do exército e o desejo exacerbado de servir a pátria atingiram níveis máximos do ponto de vista da estatística e da histeria coletiva.
A militarização começa nas escolas, onde se ensina educação militar-patriótica da população, um conceito martelado enfaticamente desde a invasão da Ucrânia.
Ele ocupa o lugar do doutrinamento marxista-leninista em tempos da URSS e é regulado por um programa especial do todo-poderoso governo.
O Ministério da Defesa prepara o plano para os anos 2016-2020.
A finalidade é formar as mentalidades das crianças desde o berço e fazê-las soldados da “nova URSS”, orgulhosas de um passado que inclui com destaque a era soviética.
Os jovens são iniciados desde muito pequenos, sendo confiscados pela nova educação entre 1 e 6 anos de idade.
Nesse período, são tirados da influência dos pais e passam a depender do Estado, que os iniciará num sistema de ‘valores espirituais’.
Clubes patrióticos alistarão os jovens a partir dos sete anos.