Premido pelas eleições, Putin nega tudo |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
O Ocidente teme mais um tremendo acidente nuclear na Rússia. Mais exatamente em Mayak, uma instalação que está no coração do programa nuclear russo, comentou o “New York Times”.
E não é o primeiro no local. Em 1957, 60 anos atrás, ali aconteceu um dos piores acidentes da era nuclear. Mas foi afogado no segredo de Estado a ponto que os moradores vitimados adoeciam ou morriam sem saber por que.
Naquela vez, por volta de 272.000 pessoas ficaram submetidas à radiação. Taisia A. Fomina, acabava de nascer contou o jornal de Nova York. Os pais não foram informados, ela foi irradiada enquanto dormia, ficou cega e sua mãe morreu três dias depois.
Agora, autoridades em radiação da França e da Alemanha identificaram na região sul dos Urais, no próprio local de Mayak, o provável ponto de partida da nuvem contaminada com o isótopo radioativo rutênio 106 que soprou sobre a Europa.
O rutênio 106 é produzido em usinas nucleares e não é perigoso demais, porque tem uma “vida” curta: 373 dias.