domingo, 29 de janeiro de 2023

Risco de Armagedon nuclear

No insucesso e no desespero, Putin poderia pensar num Armagedon final
No insucesso e no desespero, Putin poderia pensar num Armagedon final
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







O presidente Biden advertiu as pessoas do círculo mais próximo de Putin que este se propõe levar o mundo ao borde de uma guerra atômica como nunca houve desde a crise dos mísseis cubanos de 1962, noticiou a imprensa internacional.

Biden falou da “perspectiva de um Armagedon”, em alusão à colossal batalha que, segundo o Apocalipse, acontecerá no fim do mundo.

Colaboradores de Putin pediram para usar armas nucleares contra a Ucrânia, uma vez que o exército russo está sendo derrotado em todas as frentes e o ditador moscovita se mostra desorientado, tal vez por efeito de doenças, medicações e/ou efeitos do álcool.

Para eles, o ditador do Kremlin está sem saída e na hora de cair quereria arrastar todos os seus adversários ocidentais à aniquilação. É a lógica satânica de ditadores anticristãos.

O uso da arma atômica está no subconsciente dubitativo de Putin
O uso da arma atômica está no subconsciente dubitativo de Putin
Certas frases de Putin vão no sentido de apertar o botão vermelho, enquanto outras vão em sentido contrário. A sobrevivência depende dessa hesitação.

“Não enfrentamos a perspectiva do Armagedon desde Kennedy e a crise dos mísseis cubanos”, disse Biden a uma multidão num evento partidário em Nova Iorque.

“Estamos tentando descobrir: qual é a saída de Putin? Onde você encontra uma saída?”

As referências de Biden ao Armagedom foram altamente incomuns para qualquer presidente americano que, em geral, não fazem referencias bíblicas.

As advertências do presidente, feitas sem rodeios a um grupo de doadores democratas vieram enquanto analistas em Washington debatiam se Putin recorreria a armas nucleares táticas para compensar suas crescentes perdas militares na Ucrânia.

Poucos dias antes em mais um discurso irado e inflamado, Putin levantou o espectro das armas nucleares para manter seus ganhos territoriais, que as contraofensivas da Ucrânia corroeram em mais da metade.

Putin sofisma alegando que as bombas atômicas que os Estados Unidos lançaram sobre o Japão em 1945 “criaram um precedente”.

É a primeira vez desde 1962 que autoridades de Moscou fazem ameaças nucleares explícitas.

O pesadelo russo paira sobre o mundo
O pesadelo russo paira sobre o mundo
Autoridades em Washington acham que as chances de Putin usar uma arma atômica permanecem baixas, mas estão claramente preocupados que a doutrina militar russa trate as armas táticas como um elemento potencial de conflito entre forças terrestres.

“Ele não está brincando quando fala sobre o uso potencial de armas nucleares táticas ou armas biológicas ou químicas porque suas forças armadas, estão com um desempenho significativamente abaixo do esperado”, acrescentou Biden sobre Putin

O conselheiro de segurança nacional de Biden, Jake Sullivan, disse que qualquer uso de armas nucleares teria “consequências catastróficas” para a Rússia, e em comunicações privadas com Moscou, os EUA o advertiram.


domingo, 15 de janeiro de 2023

Rússia faz “desaparecer” dois padres redentoristas

Padres Ivan Levytskyy e Bohdan Heleta
Padres Ivan Levytskyy e Bohdan Heleta
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







Os padres redentoristas Ivan Levytskyy e Bohdan Heleta, pároco e vigário da Igreja Greco-Católica da Natividade da Bem-Aventurada Virgem Maria, foram presos em 16 de novembro em Berdyansk, Ucrânia, pelos serviços de segurança russos e foram feitos desaparecer.

A Congregação do Santíssimo Redentor (Redentoristas) continua sem contato com eles e não tem informações nem mesmo sobre o local onde os dois sacerdotes estão detidos, noticiou “Infocatólica”.

Berdyank é uma cidade portuária no sudeste da Ucrânia, na região de Zaporižžja, controlada pela Rússia.

Num comunicado a Congregação informou que “nos dias 23 e 24 de novembro o canal de televisão russo 'Zviezda' publicou um fragmento do interrogatório de Ivan Levytskyy. Havia sinais visíveis de esgotamento físico e mental no rosto do padre” nas imagens divulgadas.

O Pe Pe. Oleksandr Bogomaz, jovem pároco de Melitopol, na região de Zaporizhzhia, Ucrânia, também foi preso pela barbárie ateia putinista
O Pe Pe. Oleksandr Bogomaz, jovem pároco de Melitopol, na região de Zaporizhzhia, Ucrânia,
também foi preso pela barbárie ateia putinista
Desde que a cidade ficou sob o controle do exército de Putin – de quem se diz falsamente, aliás, que seria um campeão do cristianismo – os padres decidiram heroicamente ficar na cidade “para continuar servindo o povo”, fornecendo apoio espiritual e assistência humanitária a refugiados e pessoas em perigo devido à guerra.

A acusação montada contra os dois padres, e relatada por alguns meios de comunicação russos, é que eles teriam escondido explosivos e armas nas dependências da igreja e no porão de sua residência.

As armas teriam sido encontradas durante buscas por parte de uma unidade da Guarda Nacional Russa.

Essas buscas, realizadas na ausência dos padres que já haviam sido presos, apresentaram resultados “falsificados” e devem ser tidos como “falsos”, sublinham os Redentoristas na Ucrânia.

Os atentados sacríegos russos não cessam
Os atentados sacríiegos russos não cessam
Eles seriam uma represália após as descobertas dos serviços de segurança ucranianos no mosteiro de Kiev-Pechersk, obediente a um patriarca russo
.

“Desde o início da guerra – continua o comunicado dos Redentoristas – os dois padres se dedicaram exclusivamente ao cuidado pastoral dos católicos da cidade de Berdyansk, e até sua prisão ninguém havia reclamado algo sobre seu desempenho”.

A declaração conclui com um apelo pela libertação dos Padres Ivan e Bohdan “deste cativeiro sem sentido”, e com uma invocação a “Maria, Mãe de Deus, Mãe do Perpétuo Socorro”, para proteger os presos e ajudá-los a voltar para casa sem sinais de tortura ou graves danos físicos ou morais.

A Rússia de Putin está reeditando os piores procedimentos da URSS comunista perseguidora dos católicos.


Assim fala o arcebispo-mor dos católicos ucranianos de rito grego (São João Crisóstomo)