Rússia diz que só houve 'tiros de advertência' |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
O HMS Defender uma das naves mais modernas e poderosas da marinha de guerra britânica, foi objeto de voos e bombardeios de advertência por parte de jatos de guerra russos no Mar Negro, informou “O Globo”.
O Ministério de Defesa russo alegou que o contratorpedeiro britânico adentrou águas da Península da Crimeia navegando em uma área anexada pela Rússia em 2014 após um referendo não reconhecido pelas potências ocidentais.
A Rússia também convocou a embaixadora do Reino Unido em Moscou e intimou Londres de que, se embarcações de guerra britânicas voltarem a navegar na costa da Crimeia, no Mar Negro, serão bombardeadas.
Acontece que o Reino Unido, como disse o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, considera “ilegal” a anexação da Crimeia e que as águas em que navegava o barco inglês são ucranianas, e agia de forma “totalmente correta”.
A Marinha britânica disse ter agido “com o direito internacional”, e tratou os disparos de alerta russos como meros “exercícios de tiro”.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia voltou ao habitual uso do insulto quando é acuado.