domingo, 28 de agosto de 2022

‘Patriarca’ russo Kirill é “herege”
por apoiar a invasão da Ucrânia,
diz cardeal vaticano

Patriarca cismâtico de Moscou é herege porque “legitima a guerra contra a Ucrânia por razões pseudo-religiosas”
Patriarca cismático de Moscou é herege porque
“legitima a guerra contra a Ucrânia por razões pseudo-religiosas”, diz Cardeal Koch
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







O cardeal Kurt Koch, prefeito da Congregação para a Promoção da Unidade dos Cristãos, considerou “heresia” (doutrina falsa) que “o patriarca [Kirill, cismático de Moscou] ouse legitimar a guerra brutal e absurda contra a Ucrânia por razões pseudo-religiosas”, registrou Religión Digital.

Koch vê extremamente difícil um encontro entre Francisco e Kirill enquanto o ‘patriarca’ russo continuar defendendo a invasão de Putin, embora as portas nunca devam ser “fechadas”.

“Subestimar a brutal guerra de agressão de Putin como uma 'operação especial' é um abuso de linguagem. Devo condenar essa postura como absolutamente impossível”, disse o Cardeal vaticano, nascido na Suíça.

Com essas palavras contundentes, o cardeal Koch referiu-se à posição favorável à guerra com a Ucrânia por parte do patriarca de Moscou Kirill, em uma entrevista ao semanário “Die Tagespost” citada pela agência Kath.net.

domingo, 21 de agosto de 2022

Nostalgia putinista de uma nova União Soviética

Choigou no Kremlin “em breve haverá uma União Soviética novamente”
Choigou no Kremlin “em breve haverá uma União Soviética novamente”
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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O ministro da Defesa russo Sergei Shoigu tendo evocado a reconstituição uma nova União Soviética, a proposta foi doentiamente compartilhada nas redes sociais russas, segundo o site francês BFMTV.

“Em breve nosso país recuperará sua força, haverá uma União Soviética novamente e viveremos em paz novamente”, disse.

As palavras circularam com o vídeo em que Sergei Shoigu as pronuncia. Também foram interpretadas como intenções da Rússia em relação à Ucrânia.

Porém, de acordo com a Newsweek os propósitos foram tirados de contexto.

O ministro russo falava sobre o 30º aniversário da guerra da Ossétia do Sul, entre 1991 e 1992, que ele descreve em termos parecidos aos pretextos para a invasão da Ucrânia.

Falando do remoto evento, disse que sua geração pensava então “que nossa nação seria grande e poderosa novamente, que a União Soviética voltaria, que ninguém iria embora e que todos viveriam em paz e harmonia”.

Esses comentários obedeciam às múltiplas referências à Segunda Guerra Mundial feitas nos últimos meses por Vladimir Putin.

domingo, 14 de agosto de 2022

Papa Francisco se avizinha ao patriarca cismático Kirill que prega a invasão como “santa”

Mons. Vitaliy Krivitskiy, bispo católico de Kiev, rito latino o Papa Francisco semeu a desconfiança nos fiéis escolhendo o patriarca russo invasor
Mons. Vitaliy Krivitskiy, bispo católico de Kiev de rito latino:
o Papa Francisco semeou a desconfiança nos fiéis escolhendo o patriarca russo invasor
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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A auspiciada visita do Papa Francisco a Kiev está ficando impossível devido à desconfiança de muitos ucranianos em relação ao Papa, disse Mons. Vitaliy Krivitskiy, bispo de Kiev do rito católico latino, noticiou “Crux”.

Infelizmente alguns dos seus atos e comentários públicos favoráveis ao invasor russo soam improcedentes e feriram a imagem que um Papa deve dar de si próprio.

Mons. Vitaliy Krivitskiy foi muito claro no jornal oficial do episcopado italiano Avvenire: “em comparação com o início do conflito, uma parte da população não acolheu algumas das palavras do Papa que considerou erradas.

Portanto, também é necessário reconstruir um ‘consenso’ em torno da sua jornada [a Kiev]. Tudo isso me faz dizer que levará tempo [até tal visita ser possível]”.

O Papa Francisco criticou o fornecimento de armas ocidentais que poderiam garantir a supervivência da Ucrânia.

domingo, 7 de agosto de 2022

Rússia amplia conflito com ataques cibernéticos a Lituânia

Ninguém sobrevirá! (captura TV russa)
Ninguém sobrevirá! (captura TV russa)
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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Poucos dias depois e Moscou ameaçar a Lituânia retaliações, hackers “ligados ao Estado russo” atacaram dezenas de organizações governamentais e privadas lituanas, disse o vice-ministro da Defesa do país báltico, disse reportagem do “The New York Times”.

O ataque digital marca o início de medidas dolorosas anunciadas pelo Kremlin contra a nação da OTAN por restringir o transporte de certas mercadorias por ferrovia.

O enclave russo no Mar Báltico fica entre a Lituânia e a Polônia, outra nação da OTAN, centenas de quilômetros a leste do continente russo.

No pequeno enclave – antiga Königsberg que fazia parte da Prússia oriental, Alemanha – a Rússia acumula uma assustadora quantidade de mísseis nucleares de meio alcance capazes de atingir as grandes capitais europeias em questão de poucos minutos e alberga uma das principais bases navais russas no Mar Báltico.