Arcebispo de Lvov a Pio XII: “Este regime só se explica como caso de possessão diabólica coletiva".
Uma alta autoridade eclesiástica nos ofereceu uma explicação para a conduta da Rússia desde a Revolução de 1917. Trata-se de Mons. André Sheptytskyi, Arcebispo de Lvov e Patriarca de Halich, líder da Igreja Católica na Ucrânia durante as perseguições de Lenine e Stalin. No início da II Guerra Mundial, escreveu ele à Santa Sé:
“Este regime só pode se explicar como um caso de possessão diabólica coletiva”. E pediu ao Papa que sugerisse a todos os sacerdotes e religiosos do mundo que “exorcizassem a Rússia soviética”.
Mons. Sheptyskyj faleceu em 1944. Seu processo de beatificação está em andamento.
A crueldade inumana da seita socialo-comunista e a desproporção entre seus satânicos feitos e os êxitos que alcançou são de molde a confirmar a impressionante declaração do heróico Prelado ucraniano.
Fonte: Pe. Alfredo Sáenz S.J., “De la Rusia de Vladimir al hombre nuevo soviético”, Ediciones Gladius, Buenos Aires, 1989, pp. 438-439.
Ucranianos derrubam maior estátua de Lenine, em Kharkiv
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“Antes de tudo nós devemos reconhecer que o colapso da União Soviética foi a maior catástrofe geopolítica do século”. (Discurso à Duma, 25 de abril de 2005).
Estátua de Lenine reinstalada em Henichesk pelo invasor russo Luis Dufaur Escritor, jornalista, conferencista de política internacion...
Livro negro do comunismo: Revolução Francesa foi modelo
Para o Livro Negro do Comunismo, a emulação com a Grande Revolução –a Francesa de 1789– é que moveu os revolucionários vermelhos. Robespierre abriu o caminho, Lenine e Stalin lançaram-se nele, os Khmers Vermelhos do Camboja bateram recordes genocidas.
Para todos eles, a utopia igualitária e libertária tudo justificava. Exterminar milhões não importava, em sua opinião, porque assim nasceria um mundo novo, fraternal, para um homem novo liberto da canga da hierarquia e da lei.
O obstáculo a varrer era a propriedade privada. E o adversário a eliminar eram os proprietários. Os comunistas atiraram-se ferozmente sobre eles do mesmo modo como Robespierre encarniçara-se contra os nobres.
Da Reforma Agrária à Guerra Civil
Na Rússia – como em geral nos países que caem nas garras do comunismo ‒ tudo começou pela Reforma Agrária. Sob o tzarismo, os agitadores incitavam à partilha negra de terras invadidas. Era a luta de classes dos sem-propriedade contra os proprietários rurais, grandes ou pequenos.
O desastroso desenlace da IGuerra Mundial deixou a Rússia numa situação caótica. O tzar abdicou e foi substituído por políticos centristas, concessivos à esquerda. Em face disso, a minoria comunista ousou o inconcebível e apoderou-se do governo quase sem resistência.
Logo a seguir, Lenine declarou a Guerra Civil contra os proprietários. Comitês revolucionários de intelectuais comunistas conduzindo uma tropa de “elementos criminosos e socialmente degenerados” (p. 127) instauraram o terror. A droga corria farta entre eles. Os proprietários de milhares de fazendas invadidas foram mortos ou fugiram para o exterior. Os donos de roças ou chácaras ficaram, provisoriamente. Em 29 de abril de 1918, Lenine decretou “uma batalha cruel e sem perdão contra esses pequenos proprietários” (p. 83).
Os bolchevistas passaram a desarmá-los e a lhes confiscar o grão. Quem resistia era torturado ou espancado até a morte. Roubavam-lhes até a roupa interior de inverno e os sapatos, ateavam fogo nas saias das mulheres para que dissessem onde estavam sementes, ouro, armas e objetos escondidos. As violações praticadas então pelos comunistas foram sem conta.
Entretanto, em julho-agosto de 1918, os bolchevistas perderam o controle de quase todo o país. E na região que dominavam eclodiram 140 insurreições. Os proprietários agrícolas formaram exércitos de até dezenas de milhares de homens. Porém, estes não compreendiam a natureza ideológica do adversário e que era preciso opor-lhe uma ideologia anticomunista. Repetiam inadvertidamente o jargão dos bolchevistas, pensando com isso seduzi-los. Ingenuidade! Os comunistas maquiavelicamente propunham arranjos, atribuíam os excessos a funcionários e prometiam uma solução assim que os anticomunistas entregassem as armas. Isto feito, matavam-nos desapiedadamente.
A Reforma Agrária prometeu terra aos que não a possuíam. Mas na verdade o comunismo desejava implantar os kholkhozes, isto é, granjas comunitárias pertencentes ao Estado, onde os camponeses obedecem como servos à planificação socialista.
Stalin completou a estatização do campo decretando o extermínio imediato de 60 mil chacareiros e o exílio da grande maioria para campos de concentração da Sibéria.
Mesmo os simpatizantes do governo perderam tudo, sendo deslocados para terras incultas de sua região. Em poucos dias, a meta de 60 mil assassinatos foi superada. Em menos de dois anos foram deportados 1.800.000 proprietários e familiares.
A viagem mortífera, em vagões de gado, durava várias semanas, sem alimento nem água. Os comboios descarregavam os cadáveres nas estações. Os locais de acolhida eram ermos, sem instalações básicas. As baixas por inanição, doença ou frio atingiram mais do 30% dos deportados, no primeiro ano.
Como nas granjas coletivas os assentados desenvolviam resistência passiva às normas, Stalin decidiu submetê-los pela fome. As reservas de alimentos, sementes e ferramentas foram confiscadas. Carentes de tudo, os camponeses abandonavam os filhos na cidade próxima. Em Jarkov, crianças famintas lotavam as ruas. As que ainda não haviam inchado foram conduzidas a um galpão, onde agonizaram aproximadamente 8 mil crianças. As outras foram despejadas num local longínquo para morrerem sem serem vistas. Esta fase final da Reforma Agrária provocou 6 milhões de mortes.
Em janeiro de 1930, os pequenos comerciantes, artesãos e profissionais liberais foram “desclassificados”, isto é, privados de moradia e de cartão de racionamento. E, por fim, deportados.
Stalin excogitou também o Grande Expurgo nas fileiras do partido e da administração pública. Universidades, academias e institutos diversos foram quase esvaziados. Até Tupolev, inventor do tipo de avião que leva seu nome, foi vítima.
A alta oficialidade do Exército foi expurgada numa porcentagem de 90%. A mortandade causada pelo Grande Expurgo atingiu mais de 6 milhões de pessoas, embora oficialmente só tenha havido 681.692 execuções.
Durante a II Guerra Mundial, o comunismo russo dizimou as minorias étnicas. Mais de 80% dos 2 milhões de descendentes de alemães que moravam na URSS foram expurgados como espiões e colaboradores do inimigo. Várias outras etnias foram supressas.
Os expurgos alimentavam o gigantesco sistema de campos de concentração, onde os deportados funcionavam como mão-de-obra escrava para sustentar a economia soviética. Nesses locais, a alimentação era ínfima e nojenta, e a mortalidade pavorosa.
Na Europa Oriental: “requinte” do modelo russo e cruel perseguição anticatólica
Na Europa do Leste, ocupada pelos russos, reproduziu-se o mesmo drama. Em alguns países, o comunismo requintou a perversidade.
Na prisão romena de Pitesti os estudantes religiosos eram batizados todos os dias, enfiando-se-lhes a cabeça em baldes cheios de fezes, enquanto era rezada a fórmula batismal. Os seminaristas deviam oficiar missas negras, especialmente na Semana Santa. O texto litúrgico era “pornográfico e parafraseava de forma demoníaca o original” (p. 495).
A perseguição tornou-se encarniçada contra o clero católico. Um Bispo greco-católico escreveu este testemunho comovedor:
“Durante longos anos, suportamos, em nome de São Pedro, a tortura, os espancamentos, a fome, o frio, o confisco de todos os nossos bens, o escárnio e o desprezo. Beijávamos as algemas, as correntes e as grades de ferro das nossas celas como se fossem objetos de culto, sagrados; e a nossa farda de prisioneiros era o nosso hábito de religiosos. Nós havíamos escolhido carregar a cruz, apesar de nos proporem sem cessar uma vida fácil em troca da renúncia a Roma. .... Hoje, apesar de todas as vítimas, a nossa Igreja possui o mesmo número de Bispos que havia na época em que Stalin e o Patriarca ortodoxo Justiniano triunfalmente a declararam morta” (p. 486).
Em plena Revolução bolchevista, a famosa revista francesa “L'Illustration” coleção 1920 a 1925, p. 38, publicou matéria inédita. Tratou-se de mórbida fotografia do cadáver de um oficial polonês empalado, contemplado pela soldadesca comunista. A revista quis ilustrar com essa fotografia a inexplicável e antinatural ausência de reflexos humanos, bem como a indiferença absoluta dos soldados vermelhos. O que teria anestesiado as reações instintivas daqueles homens?
“L'Illustration” acrescenta que o crime foi ordenado por uma pessoa que, na frívola Paris da época, distinguia-se como um gozador, cético em matéria de religião, mas bom rapaz, engraçado, grande jogador de bridge e freqüentador de bailes. Que fator misterioso transformou-o, subitamente, em feroz comissário bolchevista?
Brutal nacionalização da indústria e primeira grande fome
Tendo confiscado o alimento, o governo reduziu o povo pela fome. Só comia quem possuísse o cartão de racionamento distribuído pelo partido... Havia seis categorias de estômagos excomungados. Os burgueses, os contra-revolucionários, os proprietários rurais, os comerciantes, os ex-militares, os ex-policiais foram condenados ao desaparecimento.
Nas cidades, as fábricas pararam. Os operários trocavam ferramentas e máquinas furtadas das oficinas por alimentos. A ditadura soviética nacionalizou, então, as indústrias e as militarizou. Trabalhava-se sob ameaça. A ausência podia acarretar a morte. O pagamento não ultrapassava um terço ou metade do pão necessário para a sobrevivência.
As inúmeras revoltas operárias foram afogadas em sangue. O paraíso igualitário estava começando... “As cidades devem ser impecavelmente limpas de toda putrefação burguesa .... O hino da classe operária será um canto de ódio e de vingança!”, escrevia o “Pravda” – jornal oficial -- em 31 de agosto de 1918.
A fome prostrou a população. Em 1922 não havia mais revoltas, apenas multidões apáticas implorando uma migalha e morrendo como moscas. Foi o início da primeira grande fome que ceifou 5 milhões de vidas.
Os cadáveres insepultos acumulavam-se nas estradas. Surgiu o canibalismo. Os comunistas deitaram a mão nos bens da igreja cismática (dita ortodoxa), majoritária na Rússia. O confisco ocorreu com profanações e carnavais anti-religiosos. Após sucessivas ondas aniquiladoras, pouquíssimos templos permaneceram abertos. Os “Popes” (chefes da igreja cismática) transformados em agentes do Partido.
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs
John Schindler, antigo analista da NSA, especialista em geopolítica, conferencista da Escola Naval dos EUA e conhecido pelos seus contatos de alto nível na hierarquia americana, confidenciou ter ouvido de uma alta patente não-americana da OTAN que “haverá provavelmente uma guerra neste verão (inverno no nosso hemisfério sul). Se tivermos sorte, ela não será nuclear”, escreveu o site Slate.
A opinião referida por Schindler coincidiu com a escalada de tensões entre os aliados ocidentais de um lado, e russos e chineses de outro, tendo como centro o problema ucraniano.
A Noruega suspeita de submarinos russos que circulam há meses nas profundezas do Báltico, ao largo de Oslo.
Diante da insistência da Grã-Bretanha, a OTAN resolveu a reagir, informou The Telegraph. Dezoito navios participaram de um exercício de grande envergadura no Báltico, enquanto tropas britânicas foram participar de exercícios conjuntos com o exército da Estônia, país fronteiriço com a Rússia.
Foi o exercício militar mais importante na região desde o fim da URSS.
No Círculo Ártico, nove países, incluindo os EUA, a França e a Grã-Bretanha, lançaram a operação “Desafio Ártico”, mobilizando 4.000 homens e 90 aviões durante doze dias.
Seguidores da igreja greco-cismática dirigida pelo Patriarca de Moscou estão abandonando essa falsa igreja na Estônia.
Eles preferem se encaminhar para o rito greco-católico ucraniano, em boa medida por causa das provocações da propaganda do Kremlin contra a independência de seu país, informou a agência Religion Information Service of Ukraine, RISU.
A líder da associação Congresso Ucraniano da Estônia, Vira Konyk, declarou:
“Muitos jovens que obviamente não pertenciam à comunidade católica estiveram presentes nas celebrações da Páscoa. Verificou-se que a maioria deles provinha da igreja ortodoxa estoniana, dependente do Patriarcado de Moscou.
“Pelo fato de o Patriarcado de Moscou apoiar a agressão russa contra a Ucrânia, o pessoal deixou de ir às suas igrejas e iniciou um percurso rumo ao rito greco-católico da igreja ucraniana, ou UGCC”, disse Vira Konyk.
A isso se acresce que, para participar da Liturgia Pascal, acorreram este ano à Igreja Católica fiéis procedentes não só da capital, mas de todas as partes da Estônia.
“Não se tratava apenas de ucranianos que vinham, mas de estonianos e pessoas de outras nacionalidades”, acrescentou.
As provocações da Rússia de Putin fazem lembrar o tiro que sai pela culatra.
O Parlamento russo aprovou definitivamente a anunciada lei que permite ao esquema repressivo do Estado proibir as organizações estrangeiras instaladas na Rússia e rotuladas por ele de “indesejáveis”, noticiou a Reuters.
Desde o início da tramitação dessa lei e de outros textos análogos, a Igreja Católica, suas ordens religiosas e agências de caridade foram apontadas como alvos, caso não agradem Moscou.
Moscou planeja construir uma mega autoestrada de 19.950 km unindo o Atlântico ao Pacífico e atravessando toda a Rússia até o Alaska, informou o Business Insider.
A rodovia se conectará com a rede de autoestradas europeias, a qual permitirá atravessar a Ásia e cortar a Rússia de ponta a ponta.
As estradas russas existem, mas seu estado de deterioração aumenta na medida em que o viajante se afasta de Moscou.
Um busto de Vladimir Putin de 50 centímetros de altura, vestido com toga romana, feito com uma “matéria sintética não muito cara” imitando o bronze e com as feições de um imperador romano, foi erigido perto de São Petersburgo, informou o jornal parisiense Le Monde.
A histriônica ideia para glorificar o chefe russo é atribuída a uma organização local de cossacos que, obviamente, nunca ousaria uma iniciativa do gênero sem estímulo e costas esquentadas por alta esfera.
O monumento foi encomendado em “reconhecimento pela anexação da Crimeia” pela Rússia, em março de 2014.
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conferencista de
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Moscou gastou mais de 1 bilhão de dólares em apoio aos rebeldes separatistas do leste da Ucrânia, onde foram mortos pelo menos 220 soldados russos.
Os fatos fazem parte de um relatório que estava sendo preparado por Boris Nemtsov, ex-primeiro-ministro adjunto da Rússia e crítico do Kremlin, assassinado em fevereiro de 2015, noticiou o jornal britânico The Independent.
Nemtsov recolheu informações públicas e notórias e entrevistou famílias. O resultado contradiz o argumento de Moscou, que nega a existência de tropas russas lutando na Ucrânia.
Esse inquérito informativo não podia ser desconhecido do serviço de segurança do Kremlin. Nemtsov foi morto a tiros em Moscou. O crime nunca foi esclarecido e os que foram presos pelo Kremlin não passariam de “laranjas”.
Porém, membros de partido de Nemtsov (o liberal RPR-Parnas) e diversos jornalistas da oposição ajudaram a terminar o relatório de 65 páginas, que as balas assassinas quiseram silenciar.
“A guerra com a Ucrânia é uma guerra não declarada, uma guerra cínica, que representa um crime contra toda a nação russa. Putin entrará para a História como o presidente que tornou inimigos russos e ucranianos”, disse em entrevista coletiva Ilya Yashin, ajudante do vitimado Nemtsov, na apresentação do relatório.
O presidente Putin nega de todas as formas a presença de qualquer uniformizado russo em território ucraniano. Mas o Ocidente o acusa com abundantes provas de fornecer armas e tropas aos separatistas na luta contra o governo de Kiev, além de treinamentos e informações de inteligência.
O opositor Ilia Iachine apresenta à imprensa
o relatório que custou a vida a seu colega Boris Nemtsov.
Segundo o relatório, que tem como título “Putin. A guerra”, as perdas russas em número de soldados foram pesadas.
“Reunimos provas exaustivas da presença de tropas russas na Ucrânia”, disse Iachine na conferência de imprensa, reproduzida por agências internacionais.
Segundo o relatório, as tropas regulares russas entraram “maciçamente” pela primeira vez na Ucrânia em agosto de 2014, quando os separatistas corriam o risco de serem definitivamente derrotados.
Também houve unidades regulares disfarçadas de “voluntárias”, em janeiro e fevereiro de 2015, para pressionar o presidente ucraniano na mesa de negociações de Minsk e durante os ferozes combates em torno da estratégica cidade de Debaltsevo.
Segundo Iachine, “todas as vitórias militares decisivas dos separatistas foram conseguidas por unidades regulares do exército russo”.
O balanço do relatório aponta a morte de pelo menos 150 soldados russos em agosto de 2014, e mais 70 em janeiro e fevereiro de 2015.
Boris Nemtsov também pesquisou “fontes anônimas” de Moscou, que não querem ser identificadas temendo represálias do regime. Ele consultou as famílias de soldados abatidos na Ucrânia, que o procuraram na tentativa de obter um auxílio financeiro prometido pelo governo russo.
Essas famílias receberam o equivalente a mais de 100.000 reais, com a condição de não falarem das circunstâncias em que morreram seus filhos.
Nemtsov calculou que Moscou gastou 53 bilhões de rublos em dez meses (por volta de 3,16 bilhões de reais), além de 80 bilhões de rublos (4,76 bilhões de reais) para acolher os refugiados do Donbass e compensar o impacto das sanções ocidentais atraídas pela invasão do país vizinho.
Nemtsov teria apurado mais de 200 casos de soldados russos
mortos em combate na Ucrânia que o governo de Putin nega e manda silenciar.
O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, diz que o governo nada sabe sobre o assunto, velha tática de quem não tem resposta.
A agência Reuters garante que os militares russos são obrigados a deixar o Exército Vermelho antes de partirem para o front ucraniano. Mas isso é um jogo de aparências.
O relatório também responsabiliza Moscou pela derrubada do voo MH17 de Malaysia Airlines em julho de 2014, provocando a morte de 298 civis alheios ao conflito, incluindo grande número de crianças.
Introdução ao relatório que as balas homicidas não conseguiram silenciar:
O jornal russo Novaïa Gazeta publicou em março uma entrevista com um jovem soldado russo, que contava ter sido enviado com sua unidade de tanques de Oulan-Oude para o leste ucraniano, onde foi gravemente ferido.
A agência ucraniana Euromaidan Press divulgou vídeo do sargento Aleksander Aleksandrov, da 3ª brigada das Forças Especiais russas, que no dia 6 de março de 2015 entrou com sua unidade na base de operações em Luhansk como parte de um conjunto de seis a oito grupos que lutavam fora de Luhansk.
Associações de direitos humanos também exigiram a publicação da verdade sobre soldados mortos em ocorrências confusas e que acabaram sendo enterrados na Rússia. Segundo familiares e amigos, eles caíram combatendo na Ucrânia.
Quando uma dezena de paraquedistas russos foi capturada pelo exército ucraniano, Putin se saiu dizendo que eles tinham se “perdido” durante um patrulhamento e entrado sem perceber em território ucraniano.
Ilia Iachine também denunciou que “nem Putin nem seus generais têm a coragem de admitir a agressão militar contra Ucrânia. Eles apresentam mentiras vis e hipócritas como se fossem mostras de grande sabedoria política”, segundo o jornal francês Le Parisien.
Russos protestam contra Putin no aniversário do assassinato de Nemtsov
Suboficiais russos feridos e capturados na Ucrânia, onde agiam desde 6 de março de 2015, declaram pertencer às Forças Especiais (Spetsnatz) da Rússia:
Diversas obras-primas de frenesi nacionalista e de autoproclamada superioridade planetária se patentearam na mistificação ordenada pelo Kremlin para o 70º aniversário do fim da II Guerra Mundial.
O ribombo publicitário na mídia oficial raiou a demência, apresentando ao povo glórias inexistentes e temores terríveis, caso o mundo não se submeta aos ditames do senhor do Kremlin, observou a agência Euromaidan Press.
Segundo essas visões histéricas, o mundo inteiro conspiraria contra a Rússia, acionando satânicos recursos e insidiosas e incessantes formas devastadoras de sabotagem.
O extermínio da Rússia só não se consumou devido à genialidade de seu líder supremo, Vladimir Putin, capaz de domesticar ursos, tigres e baleias.
Os céus dos países do leste europeu membros da NATO estão sendo percorridos regularmente por jatos da aliança atlântica. Em terra, colunas de blindados americanos vão e vem até a fronteira com a Rússia, visando tranquilizar as populações que temem o pior da parte de Moscou.
Na Polônia, médicos, sapateiros, advogados e outros comparecem ao quarteis para receberem treinamento militar diante de uma eventual invasão.
Na vizinha Lituânia, os cursos ensinam a todos os cidadãos como eles devem reagir em caso de guerra. A Letônia, por sua vez, planeja dar treinamento militar aos estudantes universitários no ano que vem. Este preocupante panorama foi descrito pela Fox News.
“Diga-lhes, Senhor Padre, que a Santíssima Virgem repetidas vezes nos disse, tanto aos meus primos Francisco e Jacinta como a mim, que várias nações desaparecerão da face da terra. Disse que a Rússia seria o instrumento do castigo do Céu para todo o mundo, se antes não alcançássemos a conversão dessa pobre nação.” (Irmã Lúcia)
Oração a Nossa Senhora Aparecida pedindo afaste o flagelo do comunismo do Brasil
“Ó Rainha do Brasil, nesta hora de tantos perigos para a nossa Pátria, afastai dela o flagelo do comunismo ateu.
“Não permitais que consiga instaurar-se em nosso País, nascido e formado sob o influxo sagrado da civilização cristã, o regime comunista, que nega todos os Mandamentos da Lei de Deus.
“Para isso, ó Senhora, conservai viva, aumentai a rejeição que o comunismo encontrou em todas as camadas sociais do povo brasileiro. “Ajudai-nos a ter sempre presente que:
“1) O Decálogo nos manda “amar a Deus sobre todas as coisas”, “não tomar seu santo Nome em vão” e “guardar os domingos e festas de preceito”. E o comunismo ateu tudo faz para extinguir a Fé, levar os homens à blasfêmia e criar obstáculos à normal e pacífica celebração do culto;
“2) O Decálogo manda “honrar pai e mãe”, “não pecar contra a castidade” e “não desejar a mulher do próximo”. Ora, o comunismo deseja romper os vínculos entre pais e filhos, entregando a educação destes em mãos do Estado. O comunismo nega o valor da virgindade e ensina que o casamento pode ser dissolvido por qualquer motivo, pela mera vontade de um dos cônjuges;
“3) O Decálogo manda “não furtar” e “não cobiçar as coisas alheias”. O comunismo nega a propriedade privada e sua tão importante função social;
“4) O Decálogo manda “não matar”. O comunismo emprega a guerra de conquista como meio de expansão ideológica e promove revoluções e crimes em todo o mundo;
“5) O Decálogo manda “não levantar falso testemunho”, e o comunismo usa sistematicamente a mentira como arma de propaganda.
“Fazei que, tolhendo resolutamente os passos à infiltração comunista, os brasileiros de todas as classes sociais possam contribuir para que se aproxime o dia da gloriosa vitória que predissestes em Fátima com estas palavras tão cheias de esperança e doçura: “Por fim meu Imaculado Coração triunfará”.”
Beato Pio IX: socialismo e comunismo trazem “transtorno absoluto de toda a ordem humana"
“Tampoco desconheceis, Veneráveis Irmãos, que os principais autores desta intriga tão abominável não se propõem outra coisa senão impelir os povos, agitados já por toda classe de ventos de perversidade, ao transtorno absoluto de toda a ordem humana das coisas, e entregá-los aos criminosos sistemas do novo socialismo e comunismo”.
Encíclica “Noscitis et Nobiscum”.
Leão XIII: socialismo, comunismo, anarquismo formam “seita destruidora da sociedade civil”
“Esta seita de homens que, debaixo de nomes diversos e quase bárbaros se chamam socialistas, comunistas ou niilistas, e que, espalhados sobre toda a superfície da terra, e estreitamente ligados entre si por um pacto de iniqüidade, já não procuram um abrigo nas trevas dos conciliábulos secretos, mas caminham ousadamente à luz do dia, e se esforçam por levar a cabo o desígnio, que têm formado de há muito, de destruir os alicerces da sociedade civil. É a eles, certamente, que se referem as Sagradas Letras quando dizem: “Eles mancham a carne, desprezam o poder e blasfemam da majestade” (Jud. 8)”.
“Seita pestífera” “Todos sabem com que gravidade de linguagem, com que firmeza e constância o Nosso glorioso Predecessor Pio IX, de saudosa memória, combateu, quer nas suas Alocuções, quer nas suas Encíclicas dirigidas aos Bispos de todo o mundo, tanto os esforços iníquos das seitas, como nomeadamente a peste do socialismo, que já irrompia dos seus antros”.
Os comunistas, os socialistas e os niilistas: “peste mortal” “Peste mortal que se introduz como a serpente por entre as articulações mais íntimas dos membros da sociedade humana, e a coloca num perigo extremo”.
E ainda: “Os socialistas, os comunistas e os niilistas nada deixam intacto ou inteiro do que foi sabiamente estabelecido pelas leis divinas e humanas para a segurança e honra da vida”.
(encíclica “Quod Apostolici Muneris”)
Leão XIII: socialistas e comunistas são “ruína de todas as instituições”
“Suprimi o temor de Deus e o respeito devido às suas leis; deixai cair em descrédito a autoridade dos príncipes; daí livre curso e incentivo à mania das revoluções; largai a brida às paixões populares, quebrai todo freio, salvo o dos castigos, e pela força das coisas ireis ter a uma subversão universal e à ruína de todas as instituições: tal é, em verdade, o escopo provado, explícito, que demandam com seus esforços muitas associações comunistas e socialistas”.
(encíclica “Humanum Genus”)
Papa Leão XIII: socialismo e comunismo são “monstros horrendos”
“O ‘comunismo’, o ‘socialismo’, o ‘niilismo’, monstros horrendos que são a vergonha da sociedade e que ameaçam ser-lhe a morte”.
(encíclica “Diuturnum Illud”)
Leão XIII: socialistas e semelhantes são “seita demolidora”
“Os socialistas e outras seitas sediciosas que trabalham há tanto tempo para arrasar o Estado até aos seus alicerces”.
“Seita abominável” “É necessário, ..., que trabalheis para que os filhos da Igreja Católica não ousem, seja debaixo de que pretexto for, filiar-se na seita abominável (do socialismo), nem favorecê-la”.
(encíclica “Libertas Praestantissimum”)
Leão XIII: socialistas e comunistas são “ruína de todas as instituições”
“Suprimi o temor de Deus e o respeito devido às suas leis; deixai cair em descrédito a autoridade dos príncipes; daí livre curso e incentivo à mania das revoluções; largai a brida às paixões populares, quebrai todo freio, salvo o dos castigos, e pela força das coisas ireis ter a uma subversão universal e à ruína de todas as instituições: tal é, em verdade, o escopo provado, explícito, que demandam com seus esforços muitas associações comunistas e socialistas”.
(encíclica “Humanum Genus”)
Pio XI: o comunismo é “intrinsecamente mau” ainda quando finge se moderar
“O comunismo manifestou-se no começo tal qual era em toda a sua perversidade, mas logo percebeu que assim afastava de si os povos; mudou então de tática, e procura ardilosamente atrair as multidões, ocultando os próprios intuitos atrás de idéias em si boas e atraentes.”
“Intrinsecamente mau é o comunismo, e não se pode admitir, em campo algum, a colaboração recíproca, por parte de quem quer que pretenda salvar a civilização cristã”
(encíclica “Divini Redemptoris”)
Pio XI: ninguém pode ser católico e socialista/comunista
“Socialismo religioso, socialismo católico são termos contraditórios: ninguém pode ser ao mesmo tempo bom católico e verdadeiro socialista”
(encíclica “Quadragesimo Anno”)
Pio XII excomungou aqueles que aderirem ao comunismo:
“Esta Suprema Sagrada Congregação foi interrogada:
“1. se é lícito se inscrever no partido comunista ou apoiá-lo;
“2. se é lícito imprimir, divulgar o ler livros, revistas, jornais ou panfletos que apóiam a doutrina ou a obra do comunismo, ou escrever neles;
“3. se pode se admitir aos Sacramentos os cristãos que consciente e livremente praticaram atos descritos nos números 1 e 2 acima;
“4. se os cristãos que professam a doutrina comunista materialista e anticristã, e sobre tudo aqueles que a defendem e propagam, incorrem ipso facto na excomunhão reservada à Sé Apostólica, enquanto apóstatas da fé católica.
“Os Eminentíssimos e Reverendíssimos Padres encarregados da tutela da fé e da moral, tendo ouvido o voto dos Consultores, na reunião plenária de 28 de junho de 1949 responderam decretando:
“1. negativo: de fato o comunismo é materialista e anticristão; os chefes comunistas, embora por vezes sustentem verbalmente não serem contrários à Religião, de fato seja na doutrina seja nas ações se mostram hostis a Deus, à verdadeira Religião e à Igreja de Cristo;
“2. negativo: é proibido pelo próprio Direito (o documento refere-se ao cânon 1399[4] do Código di Direito Canônico então vigente); “3. negativo, respeitando os princípios normais de negar os Sacramentos a aqueles que não estão bem dispostos para recebê-los;
“4. afirmativo.
“No dia 30 do mesmo mês e ano o Papa Pio XII, na audiência habitual ao Assessor do Santo Oficio, aprovou a decisão dos Padres e ordenou promulgá-la no jornal oficial dos Acta Apostolicae Sedis.”
João XXIII: em 25 de março de 1959, ratificou o documento acima malgrado os câmbios operados na conduta do comunismo.
(“Catástrofe antropológica” (João Paulo II); (“vergonha de nosso tempo” (hoje Bento XVI)
Às incontrovertíveis condenações doutrinárias e disciplinares dos Papas antecessores, acrescentasse o juízo de João Paulo II sobre o comunismo (“catástrofe antropológica”) e do então Cardeal Ratzinger, hoje Bento XVI (“vergonha de nosso tempo”).
Sobre o silêncio do Concilio Vaticano II a respeito do comunismo:
Dentro da perspectiva de “Revolução e Contra-Revolução”, o êxito dos êxitos alcançado pelo comunismo pós-staliniano sorridente foi o silêncio enigmático, desconcertante, espantoso e apocalipticamente trágico do Concílio Vaticano II a respeito do comunismo.
Este Concílio se quis pastoral e não dogmático. Alcance dogmático ele realmente não o teve. Além disto, sua omissão sobre o comunismo pode fazê-lo passar para a História como o Concílio a-pastoral.
Explicamos o sentido especial em que tomamos esta afirmação.
Figure-se o leitor um imenso rebanho enlanguescendo em campos pobres e áridos, atacado de todas as partes por enxames de abelhas, vespas, aves de rapina.
Os pastores se põem a regar a pradaria e a afastar os enxames.
‒ Esta atividade pode ser qualificada de pastoral?
‒ Em tese, por certo. Porém, na hipótese de que, ao mesmo tempo, o rebanho estivesse sendo atacado por matilhas de lobos vorazes, muitos deles com peles de ovelha, e os pastores se omitissem completamente de desmascarar ou de afugentar os lobos, enquanto lutavam contra insetos e aves, sua obra poderia ser considerada pastoral, ou seja, própria de bons e fiéis pastores?
Em outros termos, atuaram como verdadeiros Pastores aqueles que, no Concílio Vaticano II, quiseram espantar os adversários “minores”, e impuseram livre curso ‒ pelo silêncio ‒ a favor do adversário “maior”?
Com táticas “aggiornate” ‒ das quais, aliás, o mínimo que se pode dizer é que são contestáveis no plano teórico e se vêm mostrando ruinosas na prática ‒ o Concílio Vaticano II tentou afugentar, digamos, abelhas, vespas e aves de rapina.
Seu silêncio sobre o comunismo deixou aos lobos toda a liberdade. A obra desse Concílio não pode estar inscrita, enquanto efetivamente pastoral, nem na História, nem no Livro da Vida.
É penoso dizê-lo. Mas a evidência dos fatos aponta, neste sentido, o “Concílio Vaticano II” como uma das maiores calamidades, se não a maior, da História da Igreja (Cfr. “Sermão” de Paulo VI, de 29/6/1972.).
A partir dele penetrou na Igreja, em proporções impensáveis, a “"fumaça de Satanás"“, que se vai dilatando dia a dia mais, com a terrível força de expansão dos gases.
Para escândalo de incontáveis almas, o Corpo Místico de Cristo entrou no sinistro processo da como que autodemolição.
Plinio Corrêa de Oliveira, “Revolução e Contra-Revolução”.