Típico primeiro dia de aula na Escola Franciscana da Natividade de Novosibirsk. |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Em todas as áreas religiosas do mundo – pagãs, muçulmanas, fetichistas, etc., etc. – há escolas católicas mantidas por Ordens religiosas ou por missionários, às vezes com heroicos esforços. As escolas católicas têm prestigio até em países insólitos.
Por isso elas atraem uma multidão de muçulmanos no Paquistão e na Jordânia, de hinduístas na Índia ou no Nepal, de taoístas e agnósticos em Taiwan, e de ateus até em países comunistas como o Vietnã.
Mas na Rússia de Vladimir Putin não podem existir. Elas são fechadas por via policial ou ameaças de origem oficial. Na Rússia, país de 143 milhões de habitantes que ocupa a sexta parte das terras emergidas, a única exceção é a escola infantil católica de Novosibirsk, na Sibéria, informou o site “Religión en Libertad”.
Ela foi fundada cinco anos após a queda do Muro de Berlim, como uma experiência clandestina de frades franciscanos, num pequeno apartamento que depois foi sendo ampliado.