terça-feira, 29 de novembro de 2011

Rússia espreita crise da União Européia

Velho plano soviético:
Putin propõe integração à UE desde Lisboa até Vladivostok
A utopia da União Européia está em crise. Sua moeda-símbolo, o euro, ameaça depauperar sensivelmente os povos que hoje são suas vítimas. Nesse momento de incerteza e divisão, os herdeiros da falida URSS tentam reeditar o velho projeto de conquista do continente pelos sovietes.

Com a maior sem-cerimônia, o chefe do governo da Rússia, Vladimir Putin, propôs em artigo publicado pelo jornal Izvestia, uma unificação ainda maior do que aquela que está afundando os países europeus. A mesma seria feita “desde Lisboa a Vladivostok” e, obviamente, sob a égide do urso russo, noticiou o diário “El País” de Madri.

A Rússia não tem sequer uma economia autosuficiente; só se sustenta pelos fabulosos investimentos europeus para a extração de gás e petróleo de seu território. Combustíveis que os europeus pagam a bom preço.

domingo, 30 de outubro de 2011

Stalinismo: fossa comum com os restos de 495 pessoas

Hélio Dias Viana (*)

Quando será estabelecida uma Nurenberg para julgar os casos das vítimas do comunismo? – Eis uma nova e estarrecedora descoberta.




Stalinismo: fossa comum com os restos de 495 pessoas
Giovanni Bensi, “Avvenire”, 17 julho de 2010

MOSCOU
 
Os ossos descobertos na periferia de Vladivostok, no Pacífico sul, pertencem a centenas de vítimas do terror staliniano, mortos pela NKVD, a polícia política “precursora” da KGB. As autoridades locais o confirmaram com base nos resultados reunidos pelos especialistas de medicina legal.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Dez anos depois, o Islã fundamentalista visa uma revolução mais profunda que o comunismo

Totalitarismo islâmico e revolução anti-cristã

Dez anos depois dos atentados do 11 de setembro alguém poderia achar exagerado um paralelo com o assalto ao Palácio de Inverno em São Petersburgo e o abalo do colossal e milenar império dos Czares.

Dois golpes de um impacto histórico quase inigualados. Dois atentados paroxísticos contra dois poderes que pareciam inabaláveis.

O resultado do 17 de Outubro de 1917 é bem conhecido. O resultado do 11 de setembro ainda é enigmático. Os dois visaram virar o mundo de ponta cabeça.

sábado, 20 de agosto de 2011

Cristianofobia: veja o que saiu numa palestra memorável

Re-enviamos este post com o link que faltava para ser visualizado em alguns importantes sistemas, confiando na benevolência dos leitores.

Assista no vídeo abaixo à conferência do professor Alexandre del Valle sobre o tema “Cristianofobia: Por que são mortos e perseguidos os cristãos de hoje?”.

O evento foi promovido pelo Instituto Plinio Corrêa de Oliveira no dia 4 de agosto p.p., no auditório do Mosteiro de São Bento em São Paulo.

Veja vídeo
Cristianofobia:
Por que são mortos e
perseguidos os cristãos hoje?

O Dr. Alexandre del Valle é professor de Relações Internacionais na Universidade de Metz, França, e consultor de Geopolítica em diversas importantes instituições europeias, e possui diversos livros publicados sobre a matéria.


O texto da palestra pode ser lido AQUI.


Ou baixado em PDF, clicando AQUI.

domingo, 24 de julho de 2011

Rússia e China se aliam contra escudo balístico defensivo americano

 
A Rússia, quatro repúblicas da ex-URSS e a China assinaram acordo em Astana, capital do Cazaquistão, contra o projeto defensivo americano antimísseis que deveria ser instalado na Europa.

Para os signatários, a iniciativa americana, oficialmente voltada contra os mísseis iranianos, “prejudicaria a segurança internacional”, noticiou a agência Reuters.

domingo, 10 de julho de 2011

Cenas de heroísmo ucraniano face à ferocidade comunista


Recentemente, a televisão pública checa exibiu o novo filme documental “Banderovci”.

O filme é o fruto do trabalho de um grande grupo dos historiadores checos e os seus heróis principais são os militares do Exército Insurgente Ucraniano (UPA), além dos testemunhos dos acontecimentos da II G. M., os ucranianos, checos e eslovacos.


O filme foca um largo panorama dos acontecimentos, desde as primeiras batalhas do UPA, passando pelas incursões da guerrilha ucraniana pelos territórios da Checoslováquia até a derradeira passagem dos grupos do UPA pelo país na sua caminhada final para Ocidente.

O realizador do filme, Aleš Koudela se baseou nas memórias daqueles que testemunharam a luta do UPA pela independência da Ucrânia.

“Não quero ser inimigo nem dos alemães, nem dos judeus, nem mesmo dos russos. Eles também foram perseguidos. Único inimigo (meu) é o sistema comunista e todos aqueles que escravizam o meu povo”, — diz um dos veteranos do UPA.

O telespectador checo descobre no filme que a história da Organização dos Nacionalistas Ucranianos (OUN), começou na Checoslováquia. “OUN começa em Praga, eram, em primeiro lugar, os oficiais e soldados ucranianos, que como prisioneiros ou refugiados do regime bolchevique vieram a Checoslováquia, para em 1919 fundar aqui a Organização Militar Ucraniana (UVO)”, explica um dos autores do filme, publicista Milan Syruček.

O realizador Aleš Koudela diz que pretendia estudar detalhadamente os factos históricos, por isso no seu filme são usados as filmagens únicas do arquivo, que mostravam os combates reais do UPA, a vida nas kryjivkasou as suas incursões famosas, que por vezes duravam vários dias sem descanso.

“Nos anos 1920 o sistema estalinista introduziu na Ucrânia um terror inimaginável, sabemos sobre milhões de vítimas do Holodomor.

“Stalin dirigia com o terror, ele fuzilou quase todos os intelectuais ucranianos, as altas e intermédias chefias do seu próprio exército. Ucranianos sempre lutaram pela sua liberdade, por isso, caídos na dependência dos bolcheviques eles pretendiam a sua autodeterminação e a sua independência”, diz realizador checo.

O filme “Banderovci” não foge aos momentos dramáticos, conta as histórias das pessoas, que na luta pela liberdade cruzavam o limite, iam até os extremos.

Uns morreram em combate, outros foram fuzilados ou deportados ao GULAG pelo regime estalinista, outros tiveram a sorte de sobreviver.

Os autores do filme apelam aos telespectadores contemporâneos que têm a capacidade de, esquecendo os clichés da propaganda comunista, decidir quem realmente eram os militantes do UPA, “turras” ou heróis da Ucrânia.

Fonte (em ucraniano):http://kryjivka.com/news/1091.htm


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quinta-feira, 5 de maio de 2011

A “bela primavera” descansou em Deus


Oriunda de estirpes de alta linhagem e célebre pela ferrenha oposição que ofereceu ao comunismo no Vietnã, aos 86 anos faleceu piedosamente em Roma a indômita Madame Ngô Dinh Nhu [foto acima, no centro], cujo nome de solteira – Tran Xuan – significa “bela primavera”.

Ela contava 86 anos. Era Domingo da Páscoa, na bela primavera européia.

Convertida em 1943, Madame Nhu [na foto, de véu assistindo uma Missa] manteve-se militante católica até os últimos anos de sua vida, só saindo de casa para ir à Missa.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Rússia: passado de “cultura da morte”, futuro que acena extinção

A população da Rússia sofre alarmante declínio demográfico, após o reinado absoluto da “cultura da morte” no período soviético. Documento da prestigiada agência de qualificação financeira S&P prevê ruinosos problemas econômicos para a Rússia em virtude do envelhecimento da população, noticiou a AFP.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Rússia espanca jornalistas que investigam o governo

Colegas protestam por brutal espancamento de Oleg Kachine

O jornalista russo Oleg Kachine, do diário Kommersant, um dos maiores do país, foi espancado selvagemmente ao que todo indica por agentes do governo em Moscou.

Ele foi posto em coma induzido após a agressão disse sua mulher Evguenia Milova, segundo informou “Libération” de Paris.

Oleg teve os dedos, as mandíbulas e as pernas quebradas pelos agressores. Os promotores e os colegas do jornalista acreditam se tratar de uma ameaça para que Oleg não prossiga a investigação das “organizações informais” que estão no coração do sistema restaurado pelos ex-agentes da KGB.

Mikhail Mikhailin, diretor do Kommersant disse à TV que as crueldades contra o jornalista eram um típico “recado” para não investigar coisas que não são do agrado dos dirigentes do Kremlin.

Poucos dias depois, Anatoly Adamchuk, repórter do jornal Zhukovskiye Vesti, da periferia de Moscou foi espancado do mesmo modo.

O presidente Medvédev disse que os agressores seriam punidos “sejam quem forem”.

Na Rússia, os atentados contra jornalistas independentes são freqüentes e sabe-se que a polícia e a Justiça submissas ao regime os deixam impunes.

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domingo, 23 de janeiro de 2011

Rússia não devolve igrejas aos católicos

Kaliningrado, igreja católica da Sagrada Família
ficará com cismáticos pro-Putin
O governo russo prometera devolver as igrejas confiscadas pelo regime soviético e a Igreja Católica têm direito de recuperar algumas. Porém, o regime de Putin concebeu uma lei qualificada de “iníqua” pelo arcebispo de Moscou D. Paolo Pezzi, noticiou AsiaNews. Pela lei, a igreja da Santa Família de Königsberg (hoje Kaliningrado), outrora católica será entregue à igreja cismática russa.

O regime dos oficiais da ex-KGB mantém privilegiadas relações com essa denominação cismática, inteiramente submissa ao Kremlin e dirigida por (ex-)membros da polícia política soviética.

Königsberg pertenceu à Alemanha, à Polônia e à Lituânia em épocas diversas e só virou parte da União Soviética depois da II Guerra Mundial. Nessa ocasião havia quase só igrejas católicas e templos luteranos, com exceções cismáticas.

A igreja cismática reagiu com ira às justas reclamações católicas e ameaçou interromper “a cooperação as relações entre nossas igrejas e tal vez não só na região”.

A irada resposta cismática pretexta as mudanças na “composição étnica e religiosa da região” resultantes da política stalinista de erradicação das populações originárias que causou milhões de mortes.

O comunicado cismático ameaça a Mons. Pezzi dizendo: “quem tem telhado de vidro não deve jogar pedras no vizinho”, acrescentando: “a região de Kaliningrado é especial geograficamente falando para a Rússia. A sua unicidade deve nos impor a nós representantes de diferentes religiões um modelo de paz e coexistência para a qual a igreja russo-ortodoxa está pronta”.

O significado dessa frase enrolada foi bem compreendido em Moscou: o Kremlin quer reforçar o domínio dessa região e a igreja cismática serve para este desígnio. Os católicos que se cuidem e parem de se queixar ou vem mais retaliações.

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quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Nova catedral de Nossa Senhora de Fátima no local de tenebroso gulag

Onde fora um campo de concentração comunista, no Cazaquistão (ex-URSS), hoje floresce esta belissima Catedral católica em estilo neo-gótico...!

Sua construção se tornou possível graças à caridade de muitos, entre os quais se destacam tantissimos colaboradores da Associação italiana "Luci sull'Est" (Luzes sobre o Leste), aos quais também agradecemos e recomendamos à celeste proteção de Nossa Senhora de Fátima-Mãe de todos os povos, a Quem a catedral está intitulada.

Veja vídeo
Catedral de Nossa Senhora de Fátima
sobre antigo campo de concentração

A fim de aprofundar no conhecimento dos numerosos e muito meritórios esforços realizados por Dom Athanasius Schneider, Bispo-auxiliar de Karaganda (Cazaquistão), e de Dom Jan Pavel Lenga, Arcebispo-bispo de Karaganda, Cazaquistão, e a primeira visita dos colaboradores de "Luci sull'Est" em 2004 naquela localidade onde houvera um tenebroso gulag, vide o periódico da referida Associação intitulado "Spunti".

Video: Nova catedral de Karaganda (Cazaquistão) a Nossa Senhora de Fátima: no local de um tenebroso gulag



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domingo, 9 de janeiro de 2011

Moscou-Pequim: cooperação estreita como nos tempos de Stalin e Mao

Jatos chineses treinam sobre o Tibete, julho 2010
Um ano depois do colapso da URSS, o Kremlin transferiu à China o melhor de seu arsenal, incluindo o orgulho da Força Aérea Russa, o caça Sukhoi-27.

Nos 15 anos seguintes, a Rússia forneceu à China entre US$ 20 e US$ 30 bilhões anuais em caças, destróieres, submarinos, tanques e mísseis.

Agora a China já pode fabricar armas sofisticadas sem o apóio russo e projeta um porta-aviões.

Os russos sabiam, como todo mundo, que as armas seriam “clonadas”, segundo Vassily Kashin, especialista russo em questões militares chinesas, registrou “The Wall Street Journal”.

Por trás de aparências enganosas a aliança Moscou-Pequim segue tão estreita como nos tempos de Stalin e Mao.

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