domingo, 23 de janeiro de 2022

David lituano enfrenta Golias chinês

Na inauguração do escritório diplomático deTaiwan na capital lituana
Na inauguração do escritório diplomático de Taiwan na capital lituana
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







Um pequeno país de 2,8 milhões de habitantes está desafiando a poderosa China. É a Lituânia que intensificou seu relacionamento com a ilha de Taiwan, incomodando os ditadores de Pequim. Esses querem engolir a ilha como fizeram com Hong Kong, alegando que é parte de seu território.

Não é a primeira vez que o heroico David báltico enfrenta um Golias da iniquidade. Foi o que fez desafiando a ditadura invasora e esmagadora da União Soviética, sendo o estopim de uma corrente de efeitos análogos que acabaram com a dissolução da URSS, segundo reportagem de “La Nación”.

A Lituânia aprovou a abertura de um Escritório de Representação de Taiwan, que é uma embaixada de fato. A resposta da China socialista foi rebaixar suas relações diplomáticas com o pequeno país báltico e retirar seu embaixador.

É o primeiro novo posto diplomático de Taiwan na Europa em 18 anos.

domingo, 9 de janeiro de 2022

Ucrânia: III Guerra Mundial ou conversão da Rússia?

Concentração de tropas russas na fronteira ucraniana
Concentração de tropas russas na fronteira ucraniana
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs





Na fronteira russo-ucraniana estão em jogo duas opções opostas que podem mudar a História. Enquanto isso, o Cazaquistão pega fogo nas costas de Putin


Pelo menos desde 30 de novembro 2021, os EUA vêm advertindo a Rússia de Putin que uma nova “agressão” contra a Ucrânia teria graves consequências. A potência americana alerta constantemente a OTAN para preparar o revide possível a uma invasão russa do vizinho.

Os EUA temem que o ataque possa acontecer nos primeiros meses de 2022 a julgar pelos movimentos militares flagrados por satélites e interceptações radiais. De início, a Rússia negou mas agora acabou reconhecendo a intenção invasora e reforçou suas ameaças verbais.

Porém, as últimas declarações do presidente Biden sugerem que se a Rússia invade, os EUA reagiriam com armas letais, malgrado a Ucrânia não faça parte da OTAN.

A advertência inicial americana à OTAN deu a entender que o maior peso de um eventual conflito envolveria centenas de milhares de homens e cairia sobre a Europa.