domingo, 26 de abril de 2020

"A Soviet Story": o filme abafado no Ocidente sobre os crimes do comunismo


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“Documentário sobre os crimes do socialismo soviético no mundo (legendado português)


domingo, 19 de abril de 2020

Culto a múmia de Lenine prejudica ficção da “morte do comunismo”

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs








O cadáver embalsamado do ditador Vladimir Lenine que continua exposto na Praça Vermelha poderia ter acabado num cemitério comum, segundo anunciou em 2011 o “The Moscow Times” refletindo o sentimento de incontáveis russos que queriam virar uma página de sua história que ainda jorra sangue.

A supervivência do culto comunista soviético à múmia do sanguinário ditador atrapalhava a ficção de que o comunismo morreu.

A jogada da morte do comunismo ficou soando em falso desde que o fundador do comunismo soviétco continuou sendo tratado como ídolo na praça central da mais simbólica cidade do país.

Vladimir Medinsky, deputado pelo partido Rússia Unida do então todo-poderoso primeiro ministro e (ex-)agente da KGB Vladimir Putin, propôs que Vladimir Lenine fosse transferido para um túmulo comum.

Porém o dono do Kremlin Vladimir Putin quis que o ídolo da revolução bolchevista ficasse no mausoléu-relicário de Moscou. Ainda quando as vantagens políticas recomendariam tirá-lo do culto.

O pragmático revolucionário Lenine aconselharia a mesma saída. Mas, o Vladimir Putin mostrou um fanático culto à Revolução igualitária universal ainda maior!

O Mausoléu de Lenine está na Praça Vermelha, em Moscou, expondo o corpo do fundador da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, após cuidadosa restauração relativamente recente.

A construção consiste em um salão coberto por cinco blocos em formato piramidal nas cores vermelha e preta, representando o sangue e o luto.

Assim como o Túmulo do Soldado Desconhecido, o local é constantemente vigiado pelo batalhão presidencial, hoje devotado a Putin.


domingo, 12 de abril de 2020

Praga dedica praça a opositor putinista morto e Moscou se irrita

Praga renomeia praça diante da embaixada russa em lembrança de Boris Nemtsov, oposicionista oposto a Putin assassinado em Moscou quando ia denunciar que soldados russos morreram invadindo a Ucrânia
Praga renomeia praça diante da embaixada russa
em lembrança de Boris Nemtsov, oposicionista oposto a Putin
assassinado em Moscou quando ia denunciar
que soldados russos morreram invadindo a Ucrânia
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs





A praça onde está localizada a embaixada da Rússia em Praga passou a chamar-se Boris Nemtsov, nome de um dos principais oponentes de Vladimir Putin assassinado em fevereiro de 2015 nas proximidades do Kremlin.

A decisão, assumida pela Câmara municipal da capital checa, caiu mal na chefia da Rússia, suspeita do crime, por ter acontecido alguns dias antes do quinto aniversário do assassinato dessa figura política liberal, noticiou “Le Figaro” de Paris.

Cfr.: Oposicionista assassinado preparava relatório sobre soldados mortos na Ucrânia 

Sumiço e reaparição de Putin alimenta obscuros presságios

O porta-voz do Kremlin, Dimitri Peskov, não respondeu ao anúncio, mas fontes próximas ao poder russo questionaram os “verdadeiros motivos” da Câmara municipal de Praga.

“Por que você escolheu Boris Nemtsov?” questiona uma veterana fonte pró-russa, alegando que há muitas outras figuras que poderiam ter sido prferidas.

O questionamento se volta, porém, contra a Rússia “porque se incomodou com o nome de Boris Nemtsov”, tendo muitos outros dissidentes também mortos em circunstâncias escuras.

domingo, 5 de abril de 2020

Bispo romeno lembrou mártires do comunismo, mas Sínodo não se incomodou

Dom Virgil Bercea, bispo de Oradea, Romenia
Dom Virgil Bercea, bispo de Oradea, Romenia
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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Durante o Sínodo geral realizado em Roma sobre o Oriente Médio, Dom Virgil Bercea, bispo de Oradea Mare, na Romênia, lembrou o sangue vertido pelos mártires sob o regime comunista soviético pelo fato de se professar a fé em Jesus Cristo, noticiou em seu momento a Rádio Vaticana.

A reação episcopal e vaticana foi de todo oposta à manifestada pelos bispos no Sínodo Pan-amazônico onde se mencionou com insistência asubversivos mortos em episódios escuros sem fazer a devida distinção dos fatos criminosos.

“De 1948 em diante os cárceres da Romênia estavam cheios”, disse o prelado à própria Radio Vaticana.

“Os comunistas quiseram destruir a Igreja e os intelectuais para controlar tudo. Essas pessoas deram a vida por Cristo.

“Os comunistas procuraram pretextos para acusá-los, mas não acharam. A grande culpa deles era de serem católicos. Há ainda pessoas vivas que conheceram isso”, explicou.

Ele acrescentou que esses mártires “por toda parte eram modelares, até conseguiram moderar o comportamento dos guardas que antes os aterrorizavam. (…)