Arcebispo de Lvov a Pio XII: “Este regime só se explica como caso de possessão diabólica coletiva".
Uma alta autoridade eclesiástica nos ofereceu uma explicação para a conduta da Rússia desde a Revolução de 1917. Trata-se de Mons. André Sheptytskyi, Arcebispo de Lvov e Patriarca de Halich, líder da Igreja Católica na Ucrânia durante as perseguições de Lenine e Stalin. No início da II Guerra Mundial, escreveu ele à Santa Sé:
“Este regime só pode se explicar como um caso de possessão diabólica coletiva”. E pediu ao Papa que sugerisse a todos os sacerdotes e religiosos do mundo que “exorcizassem a Rússia soviética”.
Mons. Sheptyskyj faleceu em 1944. Seu processo de beatificação está em andamento.
A crueldade inumana da seita socialo-comunista e a desproporção entre seus satânicos feitos e os êxitos que alcançou são de molde a confirmar a impressionante declaração do heróico Prelado ucraniano.
Fonte: Pe. Alfredo Sáenz S.J., “De la Rusia de Vladimir al hombre nuevo soviético”, Ediciones Gladius, Buenos Aires, 1989, pp. 438-439.
Ucranianos derrubam maior estátua de Lenine, em Kharkiv
Lituania, 13.1.1991: tropas soviéticas reprimem civis desarmados que pediam independência
Hoje, Lituânia se prepara para um ataque 'híbrido' russo
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Putin: o colapso da URSS foi a maior catástrofe geopolítica do século XX.
“Antes de tudo nós devemos reconhecer que o colapso da União Soviética foi a maior catástrofe geopolítica do século”. (Discurso à Duma, 25 de abril de 2005).
Estátua de Lenine reinstalada em Henichesk pelo invasor russo Luis Dufaur Escritor, jornalista, conferencista de política internacion...
Livro negro do comunismo: Revolução Francesa foi modelo
Para o Livro Negro do Comunismo, a emulação com a Grande Revolução –a Francesa de 1789– é que moveu os revolucionários vermelhos. Robespierre abriu o caminho, Lenine e Stalin lançaram-se nele, os Khmers Vermelhos do Camboja bateram recordes genocidas.
Para todos eles, a utopia igualitária e libertária tudo justificava. Exterminar milhões não importava, em sua opinião, porque assim nasceria um mundo novo, fraternal, para um homem novo liberto da canga da hierarquia e da lei.
O obstáculo a varrer era a propriedade privada. E o adversário a eliminar eram os proprietários. Os comunistas atiraram-se ferozmente sobre eles do mesmo modo como Robespierre encarniçara-se contra os nobres.
Da Reforma Agrária à Guerra Civil
Na Rússia – como em geral nos países que caem nas garras do comunismo ‒ tudo começou pela Reforma Agrária. Sob o tzarismo, os agitadores incitavam à partilha negra de terras invadidas. Era a luta de classes dos sem-propriedade contra os proprietários rurais, grandes ou pequenos.
O desastroso desenlace da IGuerra Mundial deixou a Rússia numa situação caótica. O tzar abdicou e foi substituído por políticos centristas, concessivos à esquerda. Em face disso, a minoria comunista ousou o inconcebível e apoderou-se do governo quase sem resistência.
Logo a seguir, Lenine declarou a Guerra Civil contra os proprietários. Comitês revolucionários de intelectuais comunistas conduzindo uma tropa de “elementos criminosos e socialmente degenerados” (p. 127) instauraram o terror. A droga corria farta entre eles. Os proprietários de milhares de fazendas invadidas foram mortos ou fugiram para o exterior. Os donos de roças ou chácaras ficaram, provisoriamente. Em 29 de abril de 1918, Lenine decretou “uma batalha cruel e sem perdão contra esses pequenos proprietários” (p. 83).
Os bolchevistas passaram a desarmá-los e a lhes confiscar o grão. Quem resistia era torturado ou espancado até a morte. Roubavam-lhes até a roupa interior de inverno e os sapatos, ateavam fogo nas saias das mulheres para que dissessem onde estavam sementes, ouro, armas e objetos escondidos. As violações praticadas então pelos comunistas foram sem conta.
Entretanto, em julho-agosto de 1918, os bolchevistas perderam o controle de quase todo o país. E na região que dominavam eclodiram 140 insurreições. Os proprietários agrícolas formaram exércitos de até dezenas de milhares de homens. Porém, estes não compreendiam a natureza ideológica do adversário e que era preciso opor-lhe uma ideologia anticomunista. Repetiam inadvertidamente o jargão dos bolchevistas, pensando com isso seduzi-los. Ingenuidade! Os comunistas maquiavelicamente propunham arranjos, atribuíam os excessos a funcionários e prometiam uma solução assim que os anticomunistas entregassem as armas. Isto feito, matavam-nos desapiedadamente.
A Reforma Agrária prometeu terra aos que não a possuíam. Mas na verdade o comunismo desejava implantar os kholkhozes, isto é, granjas comunitárias pertencentes ao Estado, onde os camponeses obedecem como servos à planificação socialista.
Stalin completou a estatização do campo decretando o extermínio imediato de 60 mil chacareiros e o exílio da grande maioria para campos de concentração da Sibéria.
Mesmo os simpatizantes do governo perderam tudo, sendo deslocados para terras incultas de sua região. Em poucos dias, a meta de 60 mil assassinatos foi superada. Em menos de dois anos foram deportados 1.800.000 proprietários e familiares.
A viagem mortífera, em vagões de gado, durava várias semanas, sem alimento nem água. Os comboios descarregavam os cadáveres nas estações. Os locais de acolhida eram ermos, sem instalações básicas. As baixas por inanição, doença ou frio atingiram mais do 30% dos deportados, no primeiro ano.
Como nas granjas coletivas os assentados desenvolviam resistência passiva às normas, Stalin decidiu submetê-los pela fome. As reservas de alimentos, sementes e ferramentas foram confiscadas. Carentes de tudo, os camponeses abandonavam os filhos na cidade próxima. Em Jarkov, crianças famintas lotavam as ruas. As que ainda não haviam inchado foram conduzidas a um galpão, onde agonizaram aproximadamente 8 mil crianças. As outras foram despejadas num local longínquo para morrerem sem serem vistas. Esta fase final da Reforma Agrária provocou 6 milhões de mortes.
Em janeiro de 1930, os pequenos comerciantes, artesãos e profissionais liberais foram “desclassificados”, isto é, privados de moradia e de cartão de racionamento. E, por fim, deportados.
Stalin excogitou também o Grande Expurgo nas fileiras do partido e da administração pública. Universidades, academias e institutos diversos foram quase esvaziados. Até Tupolev, inventor do tipo de avião que leva seu nome, foi vítima.
A alta oficialidade do Exército foi expurgada numa porcentagem de 90%. A mortandade causada pelo Grande Expurgo atingiu mais de 6 milhões de pessoas, embora oficialmente só tenha havido 681.692 execuções.
Durante a II Guerra Mundial, o comunismo russo dizimou as minorias étnicas. Mais de 80% dos 2 milhões de descendentes de alemães que moravam na URSS foram expurgados como espiões e colaboradores do inimigo. Várias outras etnias foram supressas.
Os expurgos alimentavam o gigantesco sistema de campos de concentração, onde os deportados funcionavam como mão-de-obra escrava para sustentar a economia soviética. Nesses locais, a alimentação era ínfima e nojenta, e a mortalidade pavorosa.
Na Europa Oriental: “requinte” do modelo russo e cruel perseguição anticatólica
Na Europa do Leste, ocupada pelos russos, reproduziu-se o mesmo drama. Em alguns países, o comunismo requintou a perversidade.
Na prisão romena de Pitesti os estudantes religiosos eram batizados todos os dias, enfiando-se-lhes a cabeça em baldes cheios de fezes, enquanto era rezada a fórmula batismal. Os seminaristas deviam oficiar missas negras, especialmente na Semana Santa. O texto litúrgico era “pornográfico e parafraseava de forma demoníaca o original” (p. 495).
A perseguição tornou-se encarniçada contra o clero católico. Um Bispo greco-católico escreveu este testemunho comovedor:
“Durante longos anos, suportamos, em nome de São Pedro, a tortura, os espancamentos, a fome, o frio, o confisco de todos os nossos bens, o escárnio e o desprezo. Beijávamos as algemas, as correntes e as grades de ferro das nossas celas como se fossem objetos de culto, sagrados; e a nossa farda de prisioneiros era o nosso hábito de religiosos. Nós havíamos escolhido carregar a cruz, apesar de nos proporem sem cessar uma vida fácil em troca da renúncia a Roma. .... Hoje, apesar de todas as vítimas, a nossa Igreja possui o mesmo número de Bispos que havia na época em que Stalin e o Patriarca ortodoxo Justiniano triunfalmente a declararam morta” (p. 486).
Em plena Revolução bolchevista, a famosa revista francesa “L'Illustration” coleção 1920 a 1925, p. 38, publicou matéria inédita. Tratou-se de mórbida fotografia do cadáver de um oficial polonês empalado, contemplado pela soldadesca comunista. A revista quis ilustrar com essa fotografia a inexplicável e antinatural ausência de reflexos humanos, bem como a indiferença absoluta dos soldados vermelhos. O que teria anestesiado as reações instintivas daqueles homens?
“L'Illustration” acrescenta que o crime foi ordenado por uma pessoa que, na frívola Paris da época, distinguia-se como um gozador, cético em matéria de religião, mas bom rapaz, engraçado, grande jogador de bridge e freqüentador de bailes. Que fator misterioso transformou-o, subitamente, em feroz comissário bolchevista?
Brutal nacionalização da indústria e primeira grande fome
Tendo confiscado o alimento, o governo reduziu o povo pela fome. Só comia quem possuísse o cartão de racionamento distribuído pelo partido... Havia seis categorias de estômagos excomungados. Os burgueses, os contra-revolucionários, os proprietários rurais, os comerciantes, os ex-militares, os ex-policiais foram condenados ao desaparecimento.
Nas cidades, as fábricas pararam. Os operários trocavam ferramentas e máquinas furtadas das oficinas por alimentos. A ditadura soviética nacionalizou, então, as indústrias e as militarizou. Trabalhava-se sob ameaça. A ausência podia acarretar a morte. O pagamento não ultrapassava um terço ou metade do pão necessário para a sobrevivência.
As inúmeras revoltas operárias foram afogadas em sangue. O paraíso igualitário estava começando... “As cidades devem ser impecavelmente limpas de toda putrefação burguesa .... O hino da classe operária será um canto de ódio e de vingança!”, escrevia o “Pravda” – jornal oficial -- em 31 de agosto de 1918.
A fome prostrou a população. Em 1922 não havia mais revoltas, apenas multidões apáticas implorando uma migalha e morrendo como moscas. Foi o início da primeira grande fome que ceifou 5 milhões de vidas.
Os cadáveres insepultos acumulavam-se nas estradas. Surgiu o canibalismo. Os comunistas deitaram a mão nos bens da igreja cismática (dita ortodoxa), majoritária na Rússia. O confisco ocorreu com profanações e carnavais anti-religiosos. Após sucessivas ondas aniquiladoras, pouquíssimos templos permaneceram abertos. Os “Popes” (chefes da igreja cismática) transformados em agentes do Partido.
A Rússia não só não dispõe dos recursos necessários para realizar o sonho imperial de Vladimir Putin – que já foi o da ex-URSS –, como carece dos meios para se sustentar em prazo médio.
Nessa contingência, nada poderia haver de melhor para o dono do Kremlin do que a Europa ser devorada por atritos internos – sociais culturais e religiosos – mais ou menos insolúveis.
Esta interrogação não implica que Putin inventou as causas da migração em massa.
Mas leva a perguntar se ele não as está exacerbando com vistas a debilitar – e quiçá, no futuro, submeter – o continente europeu, com mais um engenhoso estratagema de guerra híbrida.
Pela Europa Central – Ucrânia, Países Bálticos, Polônia – não deu certo. Era necessário outro frente e outras vestes. Pois não poderiam ser de novo os “homens de verde” que ocuparam a península da Crimeia. Isso já é conhecido demais.
O Kremlin precisava de uma outra estratagema de desconcertar os “quadrados” ocidentais. No contato pessoal com amigos russos de Moscou fiquei surpreso e muito agradado, constatando que o russo sob certos pontos de vista – não todos – é muito parecido com o latino-americano e com o brasileiro em especial.
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
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A invasão da Europa por ondas de imigrantes provenientes do Meio Oriente e da África, na sua maioria de religião muçulmana, está levantando muitas interrogações.
Para além dos problemas humanitários e emotivos focados pela mídia, em geral de modo sensacionalista, ouve-se falar de normas religiosas corânicas.
Mas essas exortações religiosas por vezes parecem exploradas numa engenhosa manobra de guerra híbrida, estilo de guerra que caracterizaria o início de uma III Guerra Mundial já em andamento.
Vejamos. A religião corânica prega a ocupação ‘pacífica’ das terras dos infiéis como uma forma de ‘guerra santa’ que abre as portas do ‘Paraíso’.
Mas se apertamos o raciocínio esta “invasão” muçulmana, constatamos a existência de muitas interrogações estranhamente silenciadas.
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A nova Guerra Fria atingiu as nervuras mais estratégicas da sociedade da informação, escreveu o jornal “El Mundo”, de Madri.
O mundo cada vez mais interconectado por cabos de fibra óptica que atravessam os oceanos poderá em determinado dia amanhecer “sem sistema” até não se sabe quando.
Os EUA deixaram claro que a frota russa trabalha para grampear esses cabos. Mas isso não é tudo.
Pensando na Internet, a opinião pública pensa mais nos satélites, mas é pelos cabos submarinos que passam 95% dos dados telefônicos e de Internet de toda a Terra.
Por eles se fazem transações financeiras num valor de 10 bilhões de dólares (45 bilhões de reais aprox.) por dia.
Esses cabos têm apenas 6,9 milímetros de diâmetro, pesam até 10 quilos por metro, são flexíveis e não atrapalham a pesca.
Mas a Rússia desenvolveu tecnologias para grampeá-los. Já o tinham feito os EUA.
Mapa dos cabos submarinos no mundo. Fonte TeleGeography, Huawei Marine Networks.
A HUAWEIautora do mapa é acusada pelos EUA de pertencer ao Exército do Povo Chinês.
Foi um dos capítulos mais secretos da velha Guerra Fria, que aconteceu a centenas de quilômetros das costas, com mergulhadores operando a dezenas de metros de profundidade a partir de todo tipo de naves: falsos navios oceanográficos, submarinos nucleares ou de bolso.
Sempre atrasado, o então presidente americano Barack Obama denunciou trêmulo que a Rússia de Vladimir Putin tomou a dianteira na ameaça contra a era da informação brilhante e frágil como uma nuvem.
O barco espião russo Yantar foi escorraçado das proximidades da Irlanda, acompanhado por britânicos até ingressar em águas brasileiras. Recusou-se a se identificar, mas após uma semana desaparecido das telas, teve que ancorar no Rio.
O Yantar é da classe Balzam, armada na década de ’80.
Segundo a Marinha americana, ecoada pelo jornal The New York Times, o Yantar leva dois mini-submarinos que podem atingir os cabos submarinos a vários quilômetros de profundidade. E na zona por onde o navio suspeito estava viajando existe uma enorme concentração desses cabos.
Segundo o Departamento de Defesa americano, a ameaça é mais séria. Moscou poderia estar montando um esquema de sabotagem das comunicações ocidentais, o qual lhe serviria de chantagem ou de arma, quando bem entender o ditador do Kremlin.
O 'Yantar' ancorado no porto do Rio de Janeiro
Leia-se: cortar os cabos e silenciar o mundo que se quer derrotar.
Será sempre muito difícil identificar onde foi feito o corte e, mais ainda, quem o fez. O reparo ou a substituição também será tremendamente complexo e caro.
Enquanto isso demorar, a Rússia, formidavelmente atrasada em matéria de comunicações, ficará dona da situação.
O Yantar também pode roubar a informação que transita pelos cabos.
Isso não é novidade. Em 1996, os EUA lançaram o submarino nuclear Jimmy Carter, especializado em espionagem.
Ele trabalha para a Agência de Segurança Nacional (NSA) e pode colocar aparelhos que 'escutam' a informação que circula pelas artérias vitais da rede cibernética.
Em outubro de 1971, o submarino nuclear americano Halibut – predecessor do Jimmy Carter – entrou no Mar de Okhost, entre a península soviética de Kamchatka e o Japão, instalando ali um enorme dispositivo de escuta sobre um cabo militar russo secreto.
O equipamento media 7 metros de comprimento e era substituído todo mês pelo Halibut, coletando uma quantidade formidável de dados da Armada vermelha.
Essa foi pega de uma maneira tão inimaginável, que os almirantes da URSS nem sequer se preocupavam em usar códigos. E os americanos entendiam às mil maravilhas tudo o que diziam.
O Viktor Leonov, outro barco espião russo no porto de Havana.
Em 1980, um funcionário infiel da NSA denunciou a Moscou a humilhante situação. Em 1981, a URSS conseguiu apoderar-se do equipamento, que agora está exposto no Museu da Grande Guerra Patriótica dedicado à Segunda Guerra Mundial, em Moscou.
“Tout va très bien, Madame la marquise” (“Tudo vai muito bem, senhora marquesa”) recitava um vaudeville engraçadamente entoado por Maurice Chevalier, até o momento de comunicar à infeliz marquesa que seu marido tinha se arruinado e suicidado, que o castelo havia pegado fogo e que não sobrou nem a cavalariça, nem sequer o burrinho preferido da desmaiada dama.
2016 poderá ser o último ano de bonança da combalida economia russa. O ministro russo das Finanças, Anton Siluanov, declarou durante uma audiência parlamentar que em 2017 a Rússia não conseguirá mais fechar seus déficits com os recursos do Fundo de Reserva.
“2016 será o último ano em que conseguiremos gastar nossas reservas do modo como estamos fazendo”, disse. “Então essas reservas terão acabado”, escreveu o jornalista Vitaliy Portnikov, analista da “Nezavisimaya Gazeta”, especializada nos países pós-soviéticos.
Segundo Portnikov, em termos mais simples, 2016 será o último ano da Rússia atual em que Putin ainda poderá pagar dívidas e ordenados com dinheiro.
Em todas as fronteiras com a Europa, o regime de Moscou sopra fatores de animosidade e belicosidade sob os mais variados argumentos. No Cáucaso, a ministra da Defesa da Geórgia, Tinatin Khidasheli, defendeu que seu país resiste à Rússia numa luta pela defesa da civilização.
A Georgia está acelerando seu processo de ingresso na OTAN, fato que enfurece Moscou. Para o Kremlin essa adesão prepara um novo conflito armado. Por isso acha que pode intensificar as campanhas de intimidação, os sequestros e as incursões aéreas, alertou o ministro georgiano.
Segundo ele a Rússia não quer que a Geórgia se consolide como país democrático, próspero e pró-ocidental exatamente junto a fronteiras esquecidas mas permeáveis.
Em entrevista para o jornal britânico The Telegraph, Tinatin Khidasheli defendeu que a Rússia deveria ser banida da Copa de 2018 por sua vontade de engolir os países vizinhos visando reparar a desarticulação da URSS.
A rádio oficial alemã Deutsche Welle, informou que a pequena Estônia planeja uma barreira de arame farpado de 2,5 metros de altura e mais de 100 quilômetros de extensão para resguardar sua fronteira com a Rússia.
O objetivo é impedir o trânsito ilegal e proteger União Europeia e o país báltico, ex-integrante da União Soviética.
De acordo com as autoridades, também serão instaladas boias para delimitar a divisa em lagos e rios.
Membros do povo tártaro que residiam na península invadida pela Rússia estão bloqueando as estradas que conectam a Crimeia à Ucrânia e por onde chegam grandes volumes de produtos indispensáveis para a região.
Os tártaros querem chamar a atenção para a discriminação e o acosso de que eles estão sendo objeto na península pelo invasor russo, noticiou o jornal “The Telegraph”, de Londres.
Centenas de tártaros, em certos casos apoiados por grupos de milicianos ucranianos, cortam as artérias vitais com blocos de cimento e tornam mais lenta a passagem dos caminhões nas autoestradas.
“A Rússia está instalando na Europa uma estrutura ideológica que se assemelha à Internacional Comunista, também conhecida como Terceira Internacional ou Komintern, criada e dirigida outrora pela União Soviética”, denunciou novo relatório do serviço de contra-inteligência da República Checa.
O velho Komintern, criado por Lenine para espalhar a revolução bolchevista no mundo, agiu escancaradamente desde 1919 até 1943.
Em 1943, os EUA e seus aliados exigiram o fechamento dessa Internacional Comunista como condição para o envio de auxílios maciços à URSS, em guerra com a Alemanha e sendo dobrada militarmente por esta.
Em Riazan, 180 quilômetros ao sudeste de Moscou, o exército russo organizou a competição aérea Aviadarts, destinada a exibir diante da população novos equipamentos de combate.
Diante de milhares de espectadores, um helicóptero de ataque Mi-28N de nova geração exibia com sua esquadrilha todas as suas capacidades, até que seu motor engasgou e o aparelho caiu, matando um dos pilotos, segundo a versão do Ministério da Defesa.
A Força Aérea russa suspendeu todos os voos desse modelo até o fim do inquérito. O Mi-28 também é exportado para países “amigos”.
Pela primeira vez após a II Guerra Mundial, o Japão participou de um exercício naval conjunto com a frota americana e a marinha de guerra das Filipinas.
A China se sentiu visada pelo exercício. Há crescentes fricções no Mar da China, onde Pequim está criando ilhas artificiais em territórios disputados e instalando bases.
O Secretário de Estado americano John Kerry qualificou a conduta chinesa na região de forma de “militarização” que contribui para a instabilidade.
O Japão aprovou uma reforma legal por onde suas forças armadas, constituídas até agora exclusivamente pela Força de Autodefesa territorial, poderão intervir em ajuda de “países amigos”.
A potência do Sol Nascente está procedendo a novos lançamentos militares como o navio porta-helicópteros Izumu da mais moderna geração.
A Rússia acabou desistindo da compra de dois navios da classe Mistral, adquiridos da França antes da crise da Ucrânia.
Os dois países ainda discutem o montante que deverá ser reembolsado a Moscou, que tinha efetuado parte do pagamento no tempo das vacas gordas, noticiou a Gazeta Russa.
A Rússia pede à França mais do que lhe teria adiantado pelos dois navios porta-helicópteros de desembarque, de uso múltiplo, dotados de avançada tecnologia.
“As negociações chegaram ao fim, tudo já foi decidido – tanto o cronograma, como as quantias”, anunciou Vladimir Kojin, conselheiro do presidente Vladimir Putin para questões militares. Mas isso depois não pareceu tão verdadeiro.
A Rússia alega ter feito despesas extras, como ancoradouros para os dois gigantes de guerra, modificações em helicópteros e despesas diversas em treino das centenas de marinheiros que iriam manipular os navios, que superam tudo o que a Rússia possui.
Já antes do início do Mundial de Atletismo em Pequim, o esporte estava às voltas com um escândalo devastador, por causa da dopagem de muitos atletas, relatou o jornal Clarín de Buenos Aires.
800 atletas estavam sob suspeita. Entre eles, 145 medalhistas e 55 campeões olímpicos. A TV pública alemã ARD e o jornal britânico “The Sunday Times” publicaram dados da Agência Mundial Antidoping (AMA) referentes ao período 2001 a 2012.
O dossiê inclui mais de 12.000 analises a mais de 5.000 atletas, 800 dos quais deram resultados sanguíneos “anormais” ou que “sugerem dopagem”.
Em algumas especialidades, a dopagem parece maciça. Um terço das medalhas de atletismo olímpicas e mundiais desse período estaria sob suspeita, inclusive 55 campeões olímpicos e mundiais e um terço dos atuais recordes do mundo.
A agência de imprensa russa Interfax informou que a “nova Rússia” decidiu revisar a legalidade do reconhecimento da independência das repúblicas bálticas Estônia, Letônia e Lituânia, informou o International Business Times.
Esses países outrora independentes foram ocupados pelo exército soviético em decorrência do Pacto nazi-soviético Ribbentrop-Molotov de 1939, que dividiu a Europa em duas zonas de influência: comunista e nacional-socialista.
A ocupação soviética, em junho de 1940, procedeu a um extermínio de massa das elites e à perseguição generalizada da Igreja Católica na Lituânia.
Os três países bálticos recuperaram a independência entre 1989 e 1992, durante a queda da União Soviética – URSS.
Agora Vladimir Putin quer restaurar as glórias passadas da URSS de Lênin e Stalin, e revisar, se não anular, o ato de reconhecimento da independência dos bálticos por parte da Federação Russa.
A Procuradoria Geral da Rússia acolheu pedido feito por parlamentares da Duma – Legislativo russo –, que denunciam como “organismo não constitucional” o Conselho que reconheceu ditas independências.
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Os representantes do governo argentino, Agustín Rossi e Sergio Berni, ao longo do ano assinaram em Moscou um vasto leque de acordos de cooperação russo-argentina, informou o jornal Clarín, de Buenos Aires.
Nem mesmo durante a Guerra das Malvinas se tinha visto uma aproximação tão intensa.
Um dos convênios visa à realização, pela primeira vez na história, de exercícios militares conjuntos entre os exércitos russo e argentino.
Outro convênio estabelece que os policiais de ambos os países trabalharão associados na perseguição aos narcotraficantes.
O governo Kirchner vinha afastando o país de uma cooperação intensa com os EUA nessas áreas. Agora a nacionalista e bolivariana revela o destino final dessa política: se aliar ao Kremlin.
O ministro de Defesa argentino, Agustín Rossi, assinou com seu homólogo russo um acordo para a “proteção mútua da informação secreta gerada pela cooperação técnico-militar” entre os dois países.
O desabamento da economia e a queda na pobreza da tão castigada população russa caracterizaram-se pelo aumento dramático dos furtos em supermercados e mercadinhos, segundo o jornal britânico The Telegraph.
Esses pequenos furtos, indicativos de uma população com carências básicas, aumentou 44% em 2014. O total dos bens roubados atingiu 930 milhões de rublos (perto de 20 milhões de dólares).
O surpreendente do dado é que os ladrões procuravam produtos de baixo valor, mas indispensáveis à sobrevivência, segundo informou o jornal moscovita Izvestia com base em dados do serviço tributário do governo.
Para o jornal, esses furtos são “apenas o topo do iceberg”, pois só são contabilizados os furtos denunciados à polícia e as lojas não costumam denunciar roubos de pequeno valor.
O verdadeiro nível desses roubos poderia ter atingido 2 trilhões de rublos ou perto de 40 bilhões de dólares.
Num exercício que envolveu 33.000 homens, o exército russo simulou a invasão dos países escandinavos Noruega, Finlândia, Suécia e Dinamarca, escreveu The Telegraph.
As manobras ocorreram no mês de março e tinham como fundo de quadro que uma revolução apoiada pelo Ocidente tentava derrocar o presidente Putin. O cenário de uma revolta interna na Rússia tira o sono da nomenklatura putinista.
Enquanto algumas unidades treinavam atacar a Noruega pelo norte, outras praticavam o assalto das ilhas Aland, pertencentes à Finlândia, e ainda outras simulavam a ocupação da ilha Gotland, da Suécia, e da ilha Bornholm, da Dinamarca.
Esses pontos são vitais para os transportes marítimos e constituem objetivos militares decisivos. Se a Rússia os ocupasse, isolaria os países bálticos Estônia, Letônia e Lituânia.
“Se eles conseguissem o controle desses territórios, tornaria impossível aos países da OTAN auxiliar os países bálticos”, comentou Edward Lucas, vice-presidente do Centre for European Policy Analysis e autor do relatório pormenorizando a manobra russa.
O secretário de Estado das Relações Exteriores da Inglaterra, Philip Hammond, aventou a hipótese de o país instalar mísseis nucleares americanos em seu território em resposta à movimentação de mísseis intercontinentais atômicos por parte da Rússia desde a invasão da Ucrânia, informou o site Slate.fr.
“Isso pode vir a acontecer, mas acredito que devemos agir de maneira muito prudente na execução do plano”, respondeu Hammond à BBC.
A posição do ministro reflete o clima de insegurança que domina as altas esferas no Oeste e no Leste da Europa.
“Precisamos enviar uma mensagem clara à Rússia no sentido que não toleraremos que ela viole as linhas vermelhas”, acrescentou Hammond.
Na residência presidencial de Novo-Ogaryovo, perto de Moscou, durante uma entrevista de imprensa conjunta com seu homólogo finlandês Sauli Niinisto, o presidente Putin declarou que a Rússia apontaria suas armas nucleares contra toda força que ameace sua segurança, noticiou a agência Reuters.
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Segundo editorial do The New York Times, o presidente da Rússia Vladimir Putin manipula e suprime fatos sobre a guerra na Ucrânia com a mesma frieza com que dispararia sua Kalashnikov AK-47 ou um míssil.
Ele insiste que não há soldados ou armas russas no leste ucraniano, contradizendo as provas em contrário publicadas pela OTAN, pelos EUA e por jornalistas independentes.
Embora o jornal não diga algo novo, seu editorial se reveste da maior gravidade, pois The New York Times tem uma influência talvez inigualável na intelligentsia liberal esquerdista dos EUA e no alto mundo da finança internacional.
Ele vinha assumindo uma atitude cautelosa, poupando a imagem e as ilegalidades de Putin. Agora mudou de atitude, talvez sentindo que nas altas esferas que a diretoria do jornal frequenta e recebe confidências acontecem mudanças muito profundas.
Vladimir Putin vem elogiando o governo nacionalista-populista de Cristina Kirchner como o seu melhor aliado na América Latina e assinou com ele dezenas de acordos, inclusive econômicos.
Mas eis que chegada a hora de sair da conversa e pôr o dinheiro prometido sobre a mesa, este não apareceu...
A Rússia não tem fama de cumprir acordos que não sejam de grande interesse para ela. Além do mais, sua economia vai se afundando aceleradamente após a invasão da Ucrânia, de um lado pelas respostas econômicas do Ocidente, e de outro, em grande medida, pela baixa cotação do barril de petróleo.
Assim, na hora combinada, o banco russo Vnesheconombank (Banco de Desenvolvimento e Assuntos Econômicos Exteriores, equivalente ao BNDES), que devia bancar com até 85% do custo da barragem de Chihuido, em Neuquén, Patagônia, não depositou os US$ 2,6 bilhões prometidos, segundo noticiou Clarín de Buenos Aires.
Moscou não consegue manter um exército de grandes dimensões como o antepassado soviético, escreveu o jornal The New York Times.
A propaganda do presidente Vladimir Putin acena com acentos épicos para a grandeza oca da era soviética, e
assim os sofridos cidadãos russos não olhem a catástrofe interna que padecem no dia-a-dia .
Assim tenta distrair a atenção popular do funesto estado econômico e político do país.
Simultaneamente Putin é levado a contragosto a suspender elementos essenciais para a vida dos cidadãoes.
Na saúde pública o quadro geral continua desolador. Moscou incentiva o fechamento de hospitais e centros de saúde ineficientes, redundantes e em más condições.
Em teoria vai trocá-los por outros mais modernos e pagar melhor os funcionários da saúde. Mas, aplicando um critério de qualidade, terá que fechar um número espantoso de hospitais.
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“O comunismo morreu!” – comemorou muito ingênuo a partir de 1991.
A mídia, que havia sido infiltrada intensamente pela União Soviética, ecoou o alegrote e desatinado soneto.
As prevenções caíram sem que se escarafunchasse demais a autenticidade dessa “morte”.
Entre outras coisas, o Ocidente se desarmou e desmoralizou suas Forças Armadas. Um pouco por toda parte, elas foram sendo mirradas ou condenadas a virar uma polícia mais pesadamente armada, com armas que diminuíam em número e, sobretudo, iam enferrujando.
A Noruega parece ter acreditado nessa ciranda tola, mas envenenada.
Ela possuía no Ártico uma base secreta de submarinos, vital para a defesa do Atlântico Norte ameaçado pelos submarinos soviéticos. Era a base de Olavsvern, perto do porto de Tromsø, que no entanto deixara abandonada.
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs
John Schindler, antigo analista da NSA, especialista em geopolítica, conferencista da Escola Naval dos EUA e conhecido pelos seus contatos de alto nível na hierarquia americana, confidenciou ter ouvido de uma alta patente não-americana da OTAN que “haverá provavelmente uma guerra neste verão (inverno no nosso hemisfério sul). Se tivermos sorte, ela não será nuclear”, escreveu o site Slate.
A opinião referida por Schindler coincidiu com a escalada de tensões entre os aliados ocidentais de um lado, e russos e chineses de outro, tendo como centro o problema ucraniano.
A Noruega suspeita de submarinos russos que circulam há meses nas profundezas do Báltico, ao largo de Oslo.
Diante da insistência da Grã-Bretanha, a OTAN resolveu a reagir, informou The Telegraph. Dezoito navios participaram de um exercício de grande envergadura no Báltico, enquanto tropas britânicas foram participar de exercícios conjuntos com o exército da Estônia, país fronteiriço com a Rússia.
Foi o exercício militar mais importante na região desde o fim da URSS.
No Círculo Ártico, nove países, incluindo os EUA, a França e a Grã-Bretanha, lançaram a operação “Desafio Ártico”, mobilizando 4.000 homens e 90 aviões durante doze dias.
Seguidores da igreja greco-cismática dirigida pelo Patriarca de Moscou estão abandonando essa falsa igreja na Estônia.
Eles preferem se encaminhar para o rito greco-católico ucraniano, em boa medida por causa das provocações da propaganda do Kremlin contra a independência de seu país, informou a agência Religion Information Service of Ukraine, RISU.
A líder da associação Congresso Ucraniano da Estônia, Vira Konyk, declarou:
“Muitos jovens que obviamente não pertenciam à comunidade católica estiveram presentes nas celebrações da Páscoa. Verificou-se que a maioria deles provinha da igreja ortodoxa estoniana, dependente do Patriarcado de Moscou.
“Pelo fato de o Patriarcado de Moscou apoiar a agressão russa contra a Ucrânia, o pessoal deixou de ir às suas igrejas e iniciou um percurso rumo ao rito greco-católico da igreja ucraniana, ou UGCC”, disse Vira Konyk.
A isso se acresce que, para participar da Liturgia Pascal, acorreram este ano à Igreja Católica fiéis procedentes não só da capital, mas de todas as partes da Estônia.
“Não se tratava apenas de ucranianos que vinham, mas de estonianos e pessoas de outras nacionalidades”, acrescentou.
As provocações da Rússia de Putin fazem lembrar o tiro que sai pela culatra.
“Diga-lhes, Senhor Padre, que a Santíssima Virgem repetidas vezes nos disse, tanto aos meus primos Francisco e Jacinta como a mim, que várias nações desaparecerão da face da terra. Disse que a Rússia seria o instrumento do castigo do Céu para todo o mundo, se antes não alcançássemos a conversão dessa pobre nação.” (Irmã Lúcia)
Oração a Nossa Senhora Aparecida pedindo afaste o flagelo do comunismo do Brasil
“Ó Rainha do Brasil, nesta hora de tantos perigos para a nossa Pátria, afastai dela o flagelo do comunismo ateu.
“Não permitais que consiga instaurar-se em nosso País, nascido e formado sob o influxo sagrado da civilização cristã, o regime comunista, que nega todos os Mandamentos da Lei de Deus.
“Para isso, ó Senhora, conservai viva, aumentai a rejeição que o comunismo encontrou em todas as camadas sociais do povo brasileiro. “Ajudai-nos a ter sempre presente que:
“1) O Decálogo nos manda “amar a Deus sobre todas as coisas”, “não tomar seu santo Nome em vão” e “guardar os domingos e festas de preceito”. E o comunismo ateu tudo faz para extinguir a Fé, levar os homens à blasfêmia e criar obstáculos à normal e pacífica celebração do culto;
“2) O Decálogo manda “honrar pai e mãe”, “não pecar contra a castidade” e “não desejar a mulher do próximo”. Ora, o comunismo deseja romper os vínculos entre pais e filhos, entregando a educação destes em mãos do Estado. O comunismo nega o valor da virgindade e ensina que o casamento pode ser dissolvido por qualquer motivo, pela mera vontade de um dos cônjuges;
“3) O Decálogo manda “não furtar” e “não cobiçar as coisas alheias”. O comunismo nega a propriedade privada e sua tão importante função social;
“4) O Decálogo manda “não matar”. O comunismo emprega a guerra de conquista como meio de expansão ideológica e promove revoluções e crimes em todo o mundo;
“5) O Decálogo manda “não levantar falso testemunho”, e o comunismo usa sistematicamente a mentira como arma de propaganda.
“Fazei que, tolhendo resolutamente os passos à infiltração comunista, os brasileiros de todas as classes sociais possam contribuir para que se aproxime o dia da gloriosa vitória que predissestes em Fátima com estas palavras tão cheias de esperança e doçura: “Por fim meu Imaculado Coração triunfará”.”
Beato Pio IX: socialismo e comunismo trazem “transtorno absoluto de toda a ordem humana"
“Tampoco desconheceis, Veneráveis Irmãos, que os principais autores desta intriga tão abominável não se propõem outra coisa senão impelir os povos, agitados já por toda classe de ventos de perversidade, ao transtorno absoluto de toda a ordem humana das coisas, e entregá-los aos criminosos sistemas do novo socialismo e comunismo”.
Encíclica “Noscitis et Nobiscum”.
Leão XIII: socialismo, comunismo, anarquismo formam “seita destruidora da sociedade civil”
“Esta seita de homens que, debaixo de nomes diversos e quase bárbaros se chamam socialistas, comunistas ou niilistas, e que, espalhados sobre toda a superfície da terra, e estreitamente ligados entre si por um pacto de iniqüidade, já não procuram um abrigo nas trevas dos conciliábulos secretos, mas caminham ousadamente à luz do dia, e se esforçam por levar a cabo o desígnio, que têm formado de há muito, de destruir os alicerces da sociedade civil. É a eles, certamente, que se referem as Sagradas Letras quando dizem: “Eles mancham a carne, desprezam o poder e blasfemam da majestade” (Jud. 8)”.
“Seita pestífera” “Todos sabem com que gravidade de linguagem, com que firmeza e constância o Nosso glorioso Predecessor Pio IX, de saudosa memória, combateu, quer nas suas Alocuções, quer nas suas Encíclicas dirigidas aos Bispos de todo o mundo, tanto os esforços iníquos das seitas, como nomeadamente a peste do socialismo, que já irrompia dos seus antros”.
Os comunistas, os socialistas e os niilistas: “peste mortal” “Peste mortal que se introduz como a serpente por entre as articulações mais íntimas dos membros da sociedade humana, e a coloca num perigo extremo”.
E ainda: “Os socialistas, os comunistas e os niilistas nada deixam intacto ou inteiro do que foi sabiamente estabelecido pelas leis divinas e humanas para a segurança e honra da vida”.
(encíclica “Quod Apostolici Muneris”)
Leão XIII: socialistas e comunistas são “ruína de todas as instituições”
“Suprimi o temor de Deus e o respeito devido às suas leis; deixai cair em descrédito a autoridade dos príncipes; daí livre curso e incentivo à mania das revoluções; largai a brida às paixões populares, quebrai todo freio, salvo o dos castigos, e pela força das coisas ireis ter a uma subversão universal e à ruína de todas as instituições: tal é, em verdade, o escopo provado, explícito, que demandam com seus esforços muitas associações comunistas e socialistas”.
(encíclica “Humanum Genus”)
Papa Leão XIII: socialismo e comunismo são “monstros horrendos”
“O ‘comunismo’, o ‘socialismo’, o ‘niilismo’, monstros horrendos que são a vergonha da sociedade e que ameaçam ser-lhe a morte”.
(encíclica “Diuturnum Illud”)
Leão XIII: socialistas e semelhantes são “seita demolidora”
“Os socialistas e outras seitas sediciosas que trabalham há tanto tempo para arrasar o Estado até aos seus alicerces”.
“Seita abominável” “É necessário, ..., que trabalheis para que os filhos da Igreja Católica não ousem, seja debaixo de que pretexto for, filiar-se na seita abominável (do socialismo), nem favorecê-la”.
(encíclica “Libertas Praestantissimum”)
Leão XIII: socialistas e comunistas são “ruína de todas as instituições”
“Suprimi o temor de Deus e o respeito devido às suas leis; deixai cair em descrédito a autoridade dos príncipes; daí livre curso e incentivo à mania das revoluções; largai a brida às paixões populares, quebrai todo freio, salvo o dos castigos, e pela força das coisas ireis ter a uma subversão universal e à ruína de todas as instituições: tal é, em verdade, o escopo provado, explícito, que demandam com seus esforços muitas associações comunistas e socialistas”.
(encíclica “Humanum Genus”)
Pio XI: o comunismo é “intrinsecamente mau” ainda quando finge se moderar
“O comunismo manifestou-se no começo tal qual era em toda a sua perversidade, mas logo percebeu que assim afastava de si os povos; mudou então de tática, e procura ardilosamente atrair as multidões, ocultando os próprios intuitos atrás de idéias em si boas e atraentes.”
“Intrinsecamente mau é o comunismo, e não se pode admitir, em campo algum, a colaboração recíproca, por parte de quem quer que pretenda salvar a civilização cristã”
(encíclica “Divini Redemptoris”)
Pio XI: ninguém pode ser católico e socialista/comunista
“Socialismo religioso, socialismo católico são termos contraditórios: ninguém pode ser ao mesmo tempo bom católico e verdadeiro socialista”
(encíclica “Quadragesimo Anno”)
Pio XII excomungou aqueles que aderirem ao comunismo:
“Esta Suprema Sagrada Congregação foi interrogada:
“1. se é lícito se inscrever no partido comunista ou apoiá-lo;
“2. se é lícito imprimir, divulgar o ler livros, revistas, jornais ou panfletos que apóiam a doutrina ou a obra do comunismo, ou escrever neles;
“3. se pode se admitir aos Sacramentos os cristãos que consciente e livremente praticaram atos descritos nos números 1 e 2 acima;
“4. se os cristãos que professam a doutrina comunista materialista e anticristã, e sobre tudo aqueles que a defendem e propagam, incorrem ipso facto na excomunhão reservada à Sé Apostólica, enquanto apóstatas da fé católica.
“Os Eminentíssimos e Reverendíssimos Padres encarregados da tutela da fé e da moral, tendo ouvido o voto dos Consultores, na reunião plenária de 28 de junho de 1949 responderam decretando:
“1. negativo: de fato o comunismo é materialista e anticristão; os chefes comunistas, embora por vezes sustentem verbalmente não serem contrários à Religião, de fato seja na doutrina seja nas ações se mostram hostis a Deus, à verdadeira Religião e à Igreja de Cristo;
“2. negativo: é proibido pelo próprio Direito (o documento refere-se ao cânon 1399[4] do Código di Direito Canônico então vigente); “3. negativo, respeitando os princípios normais de negar os Sacramentos a aqueles que não estão bem dispostos para recebê-los;
“4. afirmativo.
“No dia 30 do mesmo mês e ano o Papa Pio XII, na audiência habitual ao Assessor do Santo Oficio, aprovou a decisão dos Padres e ordenou promulgá-la no jornal oficial dos Acta Apostolicae Sedis.”
João XXIII: em 25 de março de 1959, ratificou o documento acima malgrado os câmbios operados na conduta do comunismo.
(“Catástrofe antropológica” (João Paulo II); (“vergonha de nosso tempo” (hoje Bento XVI)
Às incontrovertíveis condenações doutrinárias e disciplinares dos Papas antecessores, acrescentasse o juízo de João Paulo II sobre o comunismo (“catástrofe antropológica”) e do então Cardeal Ratzinger, hoje Bento XVI (“vergonha de nosso tempo”).
Sobre o silêncio do Concilio Vaticano II a respeito do comunismo:
Dentro da perspectiva de “Revolução e Contra-Revolução”, o êxito dos êxitos alcançado pelo comunismo pós-staliniano sorridente foi o silêncio enigmático, desconcertante, espantoso e apocalipticamente trágico do Concílio Vaticano II a respeito do comunismo.
Este Concílio se quis pastoral e não dogmático. Alcance dogmático ele realmente não o teve. Além disto, sua omissão sobre o comunismo pode fazê-lo passar para a História como o Concílio a-pastoral.
Explicamos o sentido especial em que tomamos esta afirmação.
Figure-se o leitor um imenso rebanho enlanguescendo em campos pobres e áridos, atacado de todas as partes por enxames de abelhas, vespas, aves de rapina.
Os pastores se põem a regar a pradaria e a afastar os enxames.
‒ Esta atividade pode ser qualificada de pastoral?
‒ Em tese, por certo. Porém, na hipótese de que, ao mesmo tempo, o rebanho estivesse sendo atacado por matilhas de lobos vorazes, muitos deles com peles de ovelha, e os pastores se omitissem completamente de desmascarar ou de afugentar os lobos, enquanto lutavam contra insetos e aves, sua obra poderia ser considerada pastoral, ou seja, própria de bons e fiéis pastores?
Em outros termos, atuaram como verdadeiros Pastores aqueles que, no Concílio Vaticano II, quiseram espantar os adversários “minores”, e impuseram livre curso ‒ pelo silêncio ‒ a favor do adversário “maior”?
Com táticas “aggiornate” ‒ das quais, aliás, o mínimo que se pode dizer é que são contestáveis no plano teórico e se vêm mostrando ruinosas na prática ‒ o Concílio Vaticano II tentou afugentar, digamos, abelhas, vespas e aves de rapina.
Seu silêncio sobre o comunismo deixou aos lobos toda a liberdade. A obra desse Concílio não pode estar inscrita, enquanto efetivamente pastoral, nem na História, nem no Livro da Vida.
É penoso dizê-lo. Mas a evidência dos fatos aponta, neste sentido, o “Concílio Vaticano II” como uma das maiores calamidades, se não a maior, da História da Igreja (Cfr. “Sermão” de Paulo VI, de 29/6/1972.).
A partir dele penetrou na Igreja, em proporções impensáveis, a “"fumaça de Satanás"“, que se vai dilatando dia a dia mais, com a terrível força de expansão dos gases.
Para escândalo de incontáveis almas, o Corpo Místico de Cristo entrou no sinistro processo da como que autodemolição.
Plinio Corrêa de Oliveira, “Revolução e Contra-Revolução”.