Envenenadores do ex espião russo Serguei Skripal e de sua filha Yulia, membros da unidade 29155, flagrados em Salisbury, Inglaterra |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Uma campanha coordenada e em andamento para desestabilizar a Europa tem como instrumento insidioso uma unidade de elite da inteligência russa especializada em subversão, sabotagem e assassinatos, denunciou o jornal “The New York Times”.
O primeiro ardil detectado foi a campanha de desestabilização na Moldávia.
Logo depois foi o envenenamento de um traficante de armas búlgaro e um golpe frustrado no Montenegro que devia incluir o assassinato do primeiro ministro e a tomada do Parlamento.
Mais um golpe em 2018 foi a tentativa de assassinato um ex-espião russo e sua filha na Grã-Bretanha usando um veneno nervoso.
Todas essas operações tiveram as impressões digitais dos serviços de inteligência russos, mas as autoridades ocidentais as consideraram ataques isolados e não interligados, diz o jornal.