domingo, 29 de novembro de 2020

Russos falsificam dados de sua vacina de modo “criminoso”, diz cientista

Sputnik V mal foi testada mas Putin garante que é a melhor
Sputnik V mal foi testada mas Putin garante que é a melhor
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







A guerra psicológica russa acha útil que o Kremlin apareça liderando a corrida para produzir a vacina contra o Covid.

O nome da vacina excogitada é Sputnik V e evoca a era da corrida espacial soviética. Segundo Putin a vacina teria feito bem a uma de suas filhas que até então pouco se sabia de sua existência.

Putin anunciou pomposamente: “esta manhã, pela primeira vez no mundo, foi registrada uma vacina contra o novo coronavírus. Sei que é bastante eficaz e dá imunidade duradoura”, registrou Francetvinfo.

A Sputnik V foi testada em mais 76 pessoas, disse Putin, e apenas com isso se teria tornado muito popular em Moscou.

domingo, 22 de novembro de 2020

Não é vídeo de terror:
é a Rússia que faz vacina!

“Pela primeira vez no mundo foi registrada uma vacina contra o novo coronavírus” anunciou Putin. Mas não éconfiável
“Pela primeira vez no mundo foi registrada uma vacina contra o novo coronavírus”
anunciou Putin. Mas não é confiável
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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política internacional,
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O Kremlin divulga dados pouco ou nada confiáveis sobre a expansão da pandemia no país. Um vídeo filmado em 25 de outubro em Novokouznetsk, cidade siberiana de 550.000 habitantes por um funcionário do necrotério do hospital revelou a dimensão desse ocultamento e foi informado pela revista francesa “Le Point”.

O celular entra em uma primeira sala de “desinfecção” onde se discerne uma máquina de lavar. Mas após poucos passos os cadáveres se amontoam em um corredor, embrulhados em sacos plásticos de lixo e o funcionário tenta abrir caminho.

“Podemos até cair”, diz, “temos que andar sobre cabeças”. Em outra imagem, dois pés esguios de jovem ou mulher com meias coloridas saem de uma bolsa. “Lá, é a sala de autópsia”, fala ele. Esta sala também está cheia de tampas de plástico colocadas às pressas sobre as mesas ou no chão.

segunda-feira, 16 de novembro de 2020

Cardeal Mindszenty, vítima da convergência vaticana-comunista pós-conciliar

O Cardenal Mindszenty no banco dos réus, durante o pantomímico processo comunista em 1949
O Cardenal Mindszenty no banco dos réus,
durante o pantomímico processo comunista em 1949
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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O glorioso Cardeal Josef Mindszenty, Arcebispo-Príncipe de Esztergom e Primaz Regente da Hungria foi objeto de plena reabilitação legal, moral e política por meio de lei aprovada pelo Parlamento de Budapest e um acórdão da Suprema Corte magiar.

Ambos Poderes reconheceram a inteira inocência do Primaz e declararam destituídas de qualquer valor legal as acusações forjadas pela persecução comunista.

O Cardeal Mindszenty foi preso pelo regime comunista em 1948.

Os torturadores socialistas, através do uso de drogas obtiveram que o Cardeal assinasse uma “confissão” de conspirar contra a ditadura russa, de roubar das joias da Coroa húngara visando coroar o herdeiro, aliás legítimo, Arquiduque Otto de Habsburgo, como Imperador da Europa do Leste e, ainda, planejar a Terceira Guerra Mundial contra Moscou.

O ínclito Cardeal foi liberado pela rebelião anticomunista de 1956, e obteve asilo na representação americana em Budapest durante 15 anos.

A mera presença do Cardeal na embaixada americana continuava a atrapalhar o regime marxista. 

Por isso, este impôs à Ostpolitik vaticana que o Primaz fosse levado embora da Hungria e renunciasse a seus cargos eclesiásticos. Fatos que ac

domingo, 8 de novembro de 2020

Livros revelam bastidores da
omissão do Vaticano II sobre o comunismo

O Cardeal Bea particpou das conversações sigilosas prévias ao Concílio
que acordaram entre Moscou e o Vaticano o silêncio sobre o comunismo
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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O vaticanista Andrea Tornielli, (“Paolo VI. L’audacia di un Papa”) trouxe nova luz sobre a omissão da condena explícita do comunismo pelo Concilio Vaticano II, segundo publicou em seu momento o escritor Antonio Socci no diário italiano “Libero”.

Tornielli publicou carta inédita do cardeal Tisserant, de 22.8.1962, confirmando o acordo entre representantes do Vaticano e da Rússia soviética para impedir a condenação.

Também confirma as irregularidades processuais com que a mesa diretora do Concílio impediu que fosse votado o pedido de condenação do comunismo assinado por mais de 400 Padres conciliares.

Socci lembra que o cardeal Biffi, arcebispo emérito de Bologna, em um de seus livros escreveu:

“o comunismo foi o fenômeno histórico mais imponente, destacado e trasbordante do século XX, e o Concílio, que elaborou uma Constituição ‘Sobre a Igreja no mundo contemporâneo’, não falou dele…

“O comunismo tinha praticamente imposto o ateísmo às populações escravizadas como uma filosofia oficial e uma paradoxal ‘religião de Estado’; e o Concilio, que se detém no caso dos ateus, não falou dele.

domingo, 1 de novembro de 2020

O Vaticano II não falou do comunismo porque combinado com Moscou

Card. Bea fez acordos garantindo a Moscou
o silêncio do Concílio
Luis Dufaur
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O silêncio do Concílio Vaticano II a respeito do comunismo ‒ definido pelo Prof. Plinio Corrêa de Oliveira em 1975 como “silêncio enigmático, desconcertante, espantoso e apocalipticamente trágico” ‒ permanece como uma incógnita capital para se compreender os inquietantes rumos do momento presente.

Antes de falecer, um prelado participante dessa magna assembleia, Dom Manoel Pestana Filho, bispo emérito de Anápolis (Goiás), reforçou o mistério daquele silêncio no congresso The Fatima Challenge Conference, realizado em Roma, no 7 de maio de 2010.

Suas palavras acrescentam preciosos elementos ao já importante, mas insuficiente, conjunto de dados que se têm sobre o “silêncio enigmático, desconcertante, espantoso e apocalipticamente trágico” do Vaticano II sobre o imenso perigo pastoral representado pelo igualitarismo radical do socialismo soviético.

Disse o prelado que foi Padre conciliar:

“Algo que me parece sempre incerto é a questão do Concílio Vaticano II. Na última sessão, da qual participei, uma comissão foi até a Irmã Lucia, em Coimbra, e eu lhe encaminhei uma pergunta por escrito.