segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Explode centro russo de guerra bacteriológica que manipula varíola e Ebola

A explosão foi em 'Vektor', centro de guerra bacteriológica em Novosibirsk, terceira maior cidade russa
A explosão foi em 'Vektor', centro de guerra bacteriológica em Novosibirsk,
terceira maior cidade russa
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs








A Rússia nega qualquer perigo de contágio. Mas o centro de desenvolvimento de armas biológicas “Vektor” de Novosibirsk, na Sibéria explodiu deveras, noticiou a revista francesa “L’Express”.

O laboratório concebido para uma das piores guerras já cogitadas é mais uma herança da era soviética que é mantida ativa na era de Putin.

É uma das duas únicas estruturas no mundo que contêm o vírus da varíola.

A explosão ocorreu no centro estatal de pesquisa de vírus e biotecnologia “Vektor” que também trabalha com o vírus Ebola, entre outras bactérias que se tenta potencializar para servir como arma de extermínio.

Segundo a agência de monitoramento de saúde Rospotrebnadzor a explosão a um cilindro de gás provocou o incêndio das instalações, ferindo funcionários.

As janelas foram quebradas, mas a estrutura do edifício resistiu e nenhuma substância perigosa estaria presente nas partes afetadas pelo acidente, segundo a mesma fonte.



As autoridades locais disseram às agências de notícias do próprio governo russo que o incêndio foi controlado no mesmo dia.

A Rússia alegava ter interrompido as experiências de guerra bacteriológica
A Rússia dizia ter interrompido os testes de guerra bacteriológica
A população de Novosibirsk é a terceira da Rússia, com mais de 1,5 milhão de habitantes.

O desastre é o mais recente de uma série que nos últimos meses atingiu infraestruturas estariam produzindo as “super-armas” prometidas por Putin.

O Kremlin guarda um hermético silêncio e nem mesmo as adjacências dos locais podem ser visitadas por jornalistas ou especialistas imparciais.

Dezenas de pessoas ficaram feridas em três explosões em fábricas de explosivos e depósitos de munição no centro e sul da Rússia e na Sibéria nos últimos meses.

No início de julho, 14 oficiais da Marinha Russa morreram em um incêndio a bordo de um misterioso submarino nuclear no extremo norte.

Mantendo grande parte da tragédia em segredo, as autoridades garantiram que o reator nuclear do submarino não foi afetado pela deflagração.

Em agosto, outra explosão em mísseis movidos com combustíveis nucleares matou pelo menos cinco pessoas em uma base no extremo norte ao testar novos vetores.

Isso levou a um breve aumento na radioatividade, de acordo com as autoridades.

A Rússia não desiste em desenvolver mais e maiores instrumentos para produzir extermínios massivos em caso de guerra.


Nenhum comentário:

Postar um comentário