segunda-feira, 13 de setembro de 2021

Imoralidade dizima a “nova-Rússia”

Os recursos para combater as doenças foram cortados drasticamente.
Os recursos para combater as doenças
foram cortados drasticamente.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs








Vladimir Putin anuncia em continuidade novas iniciativas armamentistas e militares que vão lhe custar dezenas de bilhões de dólares contra inimigos que poderia apagar da face do mundo em qualquer parte do planeta com um poder arrasador.

Mas cortou subsídios fundamentais para combater as doenças na Rússia,como há tempos denunciou Paul Goble, especialista em questões étnicas e religiosas da Eurásia.

Uma das consequências foi o crescimento galopante dos índices das pandemias  no país e nos territórios ocupados por homens armados a serviço do Kremlin.

Nenhuma notícia fala que a epidemia de HIV tenha diminuído.

Mas a fumaça informativa a respeito da expansão do coronavírus ocupou todas as atenções, com fakes, oficiais ou não, e com o fiasco da "primeira e melhor" vacina contra o vírus chegado da China: a Sputnik V.

Para a Organização Mundial da Saúde, que não esconde sua simpatia pelas vacinas russas e chinesas, a aprovbação da Sputnik V está suspensa até não se saber qual data. Cfr. "La Nación".

Para consumo ocidental, o presidente russo se pavoneia como grande líder da saúde, da moralidade e até da religião dita “ortodoxa” do antigo império dos czares.

Mas na prática, nada faz contra a expansão das perversões sexuais e outros vícios morais, e a incapacidade de produzir adequadamente a segunda dose contra o coronavírus afundou no desprestígio a auto-denominada "melhor medicina do mundo".

O alcoolismo reduziu a expectativa de vida masculina à faixa de 50 anos.
O alcoolismo reduziu a expectativa de vida
masculina à faixa de 50 anos.
O resultado dessa política de propaganda do "triunfo moral" da nova-Rússia de que falou Goble, é que de acordo com dados de Vadim Pokrovsky, chefe do Centro Federal para a Prevenção e o Combate ao AIDS, o número de pessoas infectadas com HIV/AIDS crescia 10% por ano na Federação Russa.

Simultaneamente causa calafrios o silêncio repressivo da informação sobre o coronavírus, as assustadores filtrações informativas dos hospitais russos e o pavor da população enfrentada à possibilidade de ser vacinada com a Sputnik V.

O regime de Putin age com indiferencia ante a generalização das epidemias. Deploráveis vícios herdados da baixa moralidade do clero cismático e do ateísmo comunista continuam consumindo a população.

O aborto livre e gratuito desde o início da Revolução comunista de 1917, foi restringido por exigência do Exército Vermelho.

Esse não consegue mais preencher as vagas dos quartéis pela carência de juventude.

O divórcio é uma simples declaração diante de um funcionário do Estado e é aprovado pela igreja cismática.

O abuso do álcool e da droga abaixa a expectativa de vida masculina à faixa dos 50 anos e Putin favorece o abaixamento de preços e qualidade da vodka para manter satisfeita uma população desmoralizada.

Após a queda da URSS, a população diminuía por volta de um milhão por ano, até que a bonança trazida pela alta do petróleo atraiu pessoas das ex-repúblicas soviéticas.

Agora, com as sanções econômicas ocidentais, essa tendência está se revertendo.

Miseráveis nas ruas enquanto Putin promete gastar dezenas de bilhões em sonhos de grandeza militar.
Miseráveis nas ruas enquanto Putin promete gastar
dezenas de bilhões em sonhos de grandeza militar.
Segundo os especialistas, os números reais das epidemias seriam várias vezes maiores que os apontados pelo governo.

O consumo ilegal de drogas, está largamente espalhado mas Putin é apresentado pela propaganda oficial como o Carlos Magno vindo do Oriente para salvar a família e a civilização cristã.

Segundo Pokrovsky, “cerca de 20% dos drogados estão infectados” com HIV/AIDS. Os homossexuais adultos têm em média mais de 20 parceiros, e as mulheres, por via de prostituição, até “centenas”.

Pokrovsky está sendo acusado por membros do governo de “agente estrangeiro” pelo mero fato de ter divulgado os números oficiais.

Ele denuncia que o regime não cuida das epidemias e afirma que só uma pregação moral poderia mudar as coisas.

Há quem diga que a solução viria da promoção dos valores tradicionais da igreja dita “ortodoxa” russa.

O suicídio atinge patamares altíssimos em decorrência da decadência moral.
O suicídio atinge patamares altíssimos
em decorrência da decadência moral.
Mas isso não resiste às evidências. Só a graça de Deus, que a Igreja Católica pode distribuir torrencialmente, seria capaz de mudar a situação.

Mas o apostolado da Igreja Católica, acusada de ser uma ONG a serviço dos inimigos externos da Rússia, sobrevive sob as ameaças da administração Putin e da obsessão exclusivista do Patriarcado cismático de Moscou.

O resultado trágico está ali, sob o regime de Putin, proclamado pela propaganda do regime como defensor da moral, da religião, da família e dos valores tradicionais!!!


2 comentários:

  1. Consequências do Comunismo, dos males que espalharam e continuam a espalhar pelo mundo. A História parece revelar que a Rússia nunca abandonou o autoritarismo, desde a época dos Czares( o nome diz tudo: César). Já é algo enraizado, genético, naquele povo. Corrija-me se estiver errado. O PT é apenas um feixe tenebroso desse mal, dentre muitos, que chegou ao Brasil. Espero que o povo brasileiro tenha o mínimo de lucidez a fim de evitar o comunismo.

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  2. É triste ver muitas pessoas do Ocidente defendendo Putin e a Rússia atual. O país continua comunista e buscando dominar, aumentar o seu território. A Ucrânia sabe muito bem o que é a verdadeira Rússia de Putin.

    Oremos para que o Brasil se mantenha Católico e livre do comunismo.

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