domingo, 22 de setembro de 2019

Fim de tratado nuclear acena flagelos universais

Fim do Tratado abre um horizonte aterrador
que parece de videojogo mas não é
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






Os EUA formalizaram a saída do Tratado para a eliminação de mísseis nucleares de meio e curto alcance (INF) assinado com a União Soviética, no final da Guerra Fria, em dezembro de 1987.

Na hora que as crises de Irã e Coreia do Norte se acentuam um calafrio percorreu o hemisfério norte todo, noticiou “The New York Times”.

O pacto proibia à Rússia e aos Estados Unidos fabricar, instalar ou realizar testes de misseis de curto alcance (de 500 a 1.000 quilômetros) e de médio alcance (de 1.000 a 5.500).

O secretário de Estado estadunidense, Mike Pompeo, anunciou a retirada seis meses após denunciar o acordo em razão da negativa de Moscou de destruir um novo míssil que viola o pacto e se gabar de estar construindo outros imensamente mais destrutivos.

Há anos, Washington e Moscou se acusam de violar esse tratado assinado em 1987. Mas, a violação ficou patente quando a Rússia apresentou o Novator 9M729 (SSC-8 para a NATO) que supera 500 quilômetros de alcance.

São más notícias para a Europa, porque o Velho Continente voltará a ser o campo de jogo macabro das duas superpotências nucleares.

O fim do INF não mudará as coisas da noite para o dia, mas os dois já estão desenvolvendo novas gerações de engenhos de destruição de pesadelo que estavam proibidos.

A Rússia já está instalando-os na fronteira com a Europa do Leste. Desde Kaliningrado poderá atingir capitais como Berlim e Londres. Mikhail Gorbachev, único signatário vivo do INF declarou à agência Interfax, que o fim do tratado “dinamita não só a segurança de Europa, mas do mundo todo”.

domingo, 15 de setembro de 2019

Pacto Hitler-Stalin ainda parece em vigência

Museu do Terror comunista, Budapest
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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A Dra. Maria Schmidt, diretora do Museu Casa do Terror em Budapest, defende que os europeus ocidentais ainda não mostram muita compreensão pelas vítimas do comunismo.

Falando para a Hír TV, ela disse que para os europeus ocidentais

“há duas classes de passados: a ocupação nazista do Ocidente – que foi para eles um grande trauma, embora não tenham sofrido a ocupação do Exército Vermelho – e o tipo soviético de ditadura.

“A situação que caracteriza certos círculos na Europa Ocidental está ficando insustentável.

domingo, 8 de setembro de 2019

Francisco e Putin: “2 Papas” para se repartir os cristãos?

Agência por excelência da "guerra da informação" russa Sputnik apresenta ambos líderes unidos para "defender os cristãos pelo mundo todo"
Agência por excelência da "guerra da informação" russa Sputnik
apresenta ambos líderes unidos para "defender os cristãos pelo mundo todo"
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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Parece absurdo supor que o Papa Francisco e o presidente da Federação Russa Vladimir Putin possam ser igualados com um mesmo rótulo de “Papas”.

Mas segundo o perspicaz “The New York Times”, os dois estão agindo como “2 Papas” que se repartem os dois polos em que estão se dividindo os católicos,

Como isso pode ser sequer cogitado por um jornal dessa envergadura?

Putin tem em seu favor uma máquina de guerra da informação que trabalha para fazer dele um “papa” alternativo que guia espiritualmente um novo movimento cristão.

“Posso estar dizendo uma heresia, mas Putin me parece mais um papa, pela maneira que vive o cristianismo, em comparação com aquele que para todos os efeitos deve ser o papa”, afirmou, por exemplo, Gianmatteo Ferrari, secretário de um grupo italiano pró-Rússia chamado “Associação Cultural LombardiaRussia”, noticiou o “The New York Times”

domingo, 1 de setembro de 2019

Rússia montando trens na América do Sul?

Boa parte da rede ferroviária russa está abandonada
Boa parte da rede ferroviária russa está abandonada. Mas há ainda trens para turistas.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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A Russian Railways (RZD) é um macroempresa estatal da Federação Russa herdada da União Soviética. Ela arregimenta um milhão de empregados e fatura mais de US$32.000 milhões anuais, ou 1,5% do PIB russo.

88% da carga econômica e industrial é feita por esse monopólio de estado gerado em tempos soviéticos.

É completada pela Transmashholding (TMH) que fornece o material rodante para todas as vias férreas e sistemas de transporte urbanos do país.

A estatal russa aplicou 70 milhões de dólares na Argentina para reparar 24 locomotivas e 160 vagões em oficinas por ela restauradas em Bragado, província de Buenos Aires.

Aleksandr Sergeevich Misharin, subchefe geral da RZD declarou a “La Nación” que a Rússia mira muito mais longe do que melhorar os envelhecidos sistemas ferroviários latino-americanos.