domingo, 18 de junho de 2023

Ecumenismo impossível com o furioso Patriarcado de Moscou

Na Ucrânia, clérigos cismâticos obedientes ao Patriarcado de Moscou atacam soldado ucraniano na igreja
Na Ucrânia, clérigos cismáticos obedientes ao Patriarcado de Moscou
atacam soldado ucraniano na igreja
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







A diplomacia vaticana há décadas tenta uma confraternização solidária com a igreja cismática russa chefiada pelo Patriarcado de Moscou, criação dos sovietes marxistas e grande propagandista das guerras de Putin.

O Papa Francisco I fez em direção a esse Patriarcado ateu grandes gestos ecumênicos concessivos antes e durante a atual guerra que escandalizaram os fiéis católicos ucranianos e de todo o mundo.

Mais recentemente a crueldade e injustiça exibida por Putin e seus servidores desse Patriarcado, obrigou o Pontífice a moderar suas posições pro-russas. Mas, nem por isso o Patriarcado de Moscou moderou sua fúria anti-cristã.

Um fato pequeno, mas revelador deu-se numa igreja na cidade ucraniana de Khmelnytskyi, descrito pelo “ABC” de Madri.

O “The New Voice of Ukraine” acrescentou mais dados Os padres do Patriarcado de Moscou atacaram ao soldado ucraniano Artur Ananiev que ingressou na igreja para satisfazer suas devoções.

Mas os sacerdotes que a administram obedecem ao Patriarcado de Moscou pro-russo. O fato é frequente em algumas igrejas cismáticas que após a tirania soviética foram confiscadas pelo comunismo e até agora não foram devolvidas a seus legítimos donos.

Quando os sacerdotes cismáticos pro-russos viram o soldado com o uniforme nacional, o expulsaram com violência incompatível com a espírito religioso.

O soldado sofreu uma concussão e um ferimento na cabeça como ficou registrado por uma filmagem das camarás de segurança.

A policia interveio e levou o soldado mas abriu um processo crime contra os sacerdotes pelo espancamento de um militar devidamente identificado pelo seu uniforme.

Os seguidores do Patriarcado de Moscou contaram sua história mas ficou evidente que o ódio do cisma russo vai além de qualquer consideração religiosa.


Sacerdotes do Patriarcado de Moscou na Ucrânia agridem soldado ucraniano na Igreja