quarta-feira, 30 de abril de 2014

Putin “cruzado contra a imoralidade”:
quer uma Las Vegas na Criméia!

Putin introduziu projeto no Parlamento russo
para criar uma grande 'Las Vegas' na Criméia
Após a anexação boçal e despótica da Criméia, não reconhecida internacionalmente, o presidente Vladimir Putin apresentou ao Parlamento russo um projeto de lei que cria uma zona destinada a jogos de azar e cassinos, visando atrair a indústria da imoralidade para aquela região.

“Considerando que a Crimeia vai se tornar uma das regiões mais desenvolvidas da Rússia, e considerando a criação de uma possível zona de livre-comércio, uma zona de jogos tem todas as condições de atingir uma projeção mundial e se tornar uma concorrente de territórios como Macau, Mônaco ou Las Vegas”, afirmou Putin ao introduzir o projeto.

A nova zona de imoralidade não seria a primeira, mas a quinta na Rússia onde as atividades ligadas à jogatina de dinheiro podem se expandir livremente, informou “FranceTVinfo”.

As novas autoridades locais da Crimeia poderão limitar apenas a zona de perdição. Elas hesitam entre estender o projeto à península toda ou circunscrever a nova “Las Vegas” a alguma região perto das estações balneárias de Yalta e Aluchta.

domingo, 27 de abril de 2014

Católicos ucranianos
sob o fogo “ecuménico” da “nova-URSS”

Kirill, Patriarca cismático de Moscou
O Patriarcado de Moscou, que lidera a Igreja cismática russa, atacou duramente a Igreja greco-católica (“uniatas”) da Ucrânia.

O ponto de partida da ira é político: pelo fato de os católicos terem participado do movimento anticomunista que depôs o presidente Viktor Yanukovich, marionete da “nova URSS” de Putin.

Segundo o metropolita Hilarion, responsável pelas relações públicas do Patriarcado de Moscou, o arcebispo-mor de Kiev (líder da Igreja greco-católica), D. Sviatoslav Shevchuk, e seu predecessor, o Cardeal Lubomir Husar, “assumiram uma posição muito clara desde o início do conflito civil, que depois se transformou num conflito armado com derramamento de sangue”, noticiou a agência “AsiaNews”. 

domingo, 20 de abril de 2014

Cismáticos russos racham
por causa da agressão à Ucrânia

Metropolitas Hilarion, representante de Moscou, e Sofrony, da Ucrânia,
discordam pela agressão russa
Segundo a agência AsiaNews, estão se multiplicando as declarações de chefes religiosos ucranianos “ortodoxos” ucranianos até há pouco dependentes do Patriarcado de Moscou.

A situação – de acordo com a referida agência – encaminha-se para uma ruptura com o Patriarca Kirill de Moscou.

Sofrony, metropolita de Cherkasy e Kanev, fez duras críticas aos funcionários russos que apoiaram a intervenção militar contra a Ucrânia.

Sofrony qualificou explicitamente Vladimir Putin de “bandido”, e criticou também a presidente do Senado russo, Valentina Matvienko, nascida na Ucrânia, dizendo:

domingo, 13 de abril de 2014

Católicos emigram da Criméia
sob perseguição policial russa

Dom Sviatoslav Shevchuk, arcebispo-mor dos católicos,  denuncia perseguição análoga à dos tempos soviéticos
Dom Sviatoslav Shevchuk, arcebispo-mor dos católicos,
denuncia perseguição análoga à dos tempos soviéticos
Os católicos de rito grego, ou “uniatas”, estão sendo obrigados a abandonar a Crimeia para fugir às prisões e ao confisco de suas propriedades.

“O novo governo nos apresenta como nacionalistas e extremistas” – disse o Pe. Mykhailo Milchakovskyi, pároco e capelão militar de Kerch, falando para a agência do episcopado dos EUA – noticiou a revista inglesa “The Catholic Herald”.

Agentes da FSB russa (Serviço de Segurança Federal, herdeiro da sinistra KGB) estão convocando padres e fiéis católicos a comparecerem às delegacias para saber se eles “reconhecem a nova ordem”.

O Pe. Milchakovskyi e pelo menos dois terços de seus fiéis tiveram que fugir, seguindo conselho do Arcebispo-mor dos ucranianos católicos, D. Sviatoslav Shevchuk.

O religioso disse que o Pe. Mykola Kvych, pároco da igreja da Dormição em Sebastopol, também fugiu após ter sido preso e espancado por agentes russos que o acusavam de “promover o extremismo e a agitação de massa”.

Segundo o Pe. Milchakovskyi, a Igreja cismática da Crimeia, dita “ortodoxa”, em conchavo com a polícia russa, quer apoderar-se das propriedades dos católicos.

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Continuam caindo estátuas de Lenine

Estátua de Lenine rumo ao lixão

O caráter anticomunista do movimento que depôs o presidente filocomunista Viktor Yanukovich ficou patenteado na onda de derrubada de estátuas do líder comunista russo Vladimir Lênin (1870-1924), espalhadas pelo país.

Não foram as primeiras, pois inúmeras delas já haviam sido jogadas por terra em 1991, quando a Ucrânia recuperava sua liberdade e a despótica União Soviética desabava.

As esculturas eram todo um símbolo de uma ditadura que sacrificou milhões de ucranianos, holocausto que eles chamam de “holodomor”.

domingo, 6 de abril de 2014

Vizinhos da Ucrânia vêem em Putin um
émulo dos repressores anticristãos soviéticos

'Primavera de Praga' foi afogada a sangue e fogo
'Primavera de Praga' foi afogada a sangue e fogo
“A Hungria, a República Checa, a Polônia e a Eslováquia estão horrorizadas pelo fato de serem testemunhas de uma intervenção na Europa do século XXI, semelhante às suas próprias experiências de 1956, 1968 e 1981”, diz o comunicado conjunto desses países, inspirado pela brutal ação da Rússia na Ucrânia, informou o jornal de Paris “Le Monde”.

Esses quatro países se referem às repressões praticadas pelo Exército Vermelho, martirizando os populares que se insurgiam contra a opressão comunista, e comparando-os com os métodos utilizados agora por Putin.

Em 1956, as tropas russas afogaram no sangue a insurreição de Budapest, na qual se destacou a figura do grande cardeal Mindszenty.

Em 1968, os tanques russos extinguiram pela violência o movimento conhecido como “Primavera de Praga”.