domingo, 27 de julho de 2025

Parlamento debate orgias sexuais satânicas em Moscou

Subcultura satanista generalizada na Rússia de Putin
Subcultura satanista generalizada na Rússia de Putin
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs







O Parlamento Russo (Duma) discutiu a proibição do satanismo, por iniciativa de um de seus membros Nikolai Burlyaev,

“Há inúmeras reclamações de cidadãos sobre orgias sexuais satânicas em Moscou e em muitas cidades da Rússia”, justificou, segundo “Bitter Winter”. 

Algumas agrupações que não caíram no goto dos potentados moscovitas como a Igreja de Satã, o Templo Satânico e certos livros que promovem o satanismo foram proibidos na Rússia.

Mas não assim os bruxos e bruxas que, por exemplo, oferecem em continuidade suas cerimonias, até no Palácio de Governo, pelo triunfo das iniciativas de Putin, e de alguns dos mais endinheirados membros da nomenklatura. Disso, aliás temos informado em nosso blog.

O debate em Comissão na Duma pretendia ampliar as proibições. A apresentadora de TV Anna Shafran propôs interditar as obras do famoso poeta Konstantin Balmont (1867 –1942), falecido na França e um dos expoentes do simbolismo russo.

Rússia bane satanismo internacional mas se omite sobre o nacional
Rússia bane satanismo internacional mas se omite sobre o nacional

Balmont, da mesma maneira de outros simbolistas europeus, era fascinado pela figura de Lúcifer e muito influenciado pelo poeta e ensaísta francês Charles Pierre Baudelaire (1821 — 1867) autor de “As Flores do Mal” (que inclui “Litanias de Satã”), e do “Poema da maconha”, e que no Brasil teve “uma importância central para poetas do século XX e XXI” (Cfr. Wikipedia).

A surpresa veio do líder do “combate às seitas” Alexander Dvorkin que impediu a ampliação da proibição do satanismo alegando que a Duma estava desperdiçando seu tempo chamar todo mundo de satanismo.

Ele gostaria que a Duma se concentrasse em perseguir os “cultos” mais ativos na Rússia, incluindo os “neopagãos” (leia-se os que se opõem a Putin), e aos quais Dvorkin dedica especial fúria persecutória.


Conferir também: Feiticeiras no abismo perverso de Putin

 
Rússia: central mundial de malefícios satânicos?