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Subcultura satanista generalizada na Rússia de Putin |
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Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
O Parlamento Russo (Duma) discutiu a proibição do satanismo, por iniciativa de um de seus membros Nikolai Burlyaev,
“Há inúmeras reclamações de cidadãos sobre orgias sexuais satânicas em Moscou e em muitas cidades da Rússia”, justificou, segundo “Bitter Winter”.
Algumas agrupações que não caíram no goto dos potentados moscovitas como a Igreja de Satã, o Templo Satânico e certos livros que promovem o satanismo foram proibidos na Rússia.
Mas não assim os bruxos e bruxas que, por exemplo, oferecem em continuidade suas cerimonias, até no Palácio de Governo, pelo triunfo das iniciativas de Putin, e de alguns dos mais endinheirados membros da nomenklatura. Disso, aliás temos informado em nosso blog.
O debate em Comissão na Duma pretendia ampliar as proibições. A apresentadora de TV Anna Shafran propôs interditar as obras do famoso poeta Konstantin Balmont (1867 –1942), falecido na França e um dos expoentes do simbolismo russo.
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Rússia bane satanismo internacional mas se omite sobre o nacional |
Balmont, da mesma maneira de outros simbolistas europeus, era fascinado pela figura de Lúcifer e muito influenciado pelo poeta e ensaísta francês Charles Pierre Baudelaire (1821 — 1867) autor de “As Flores do Mal” (que inclui “Litanias de Satã”), e do “Poema da maconha”, e que no Brasil teve “uma importância central para poetas do século XX e XXI” (Cfr. Wikipedia).
A surpresa veio do líder do “combate às seitas” Alexander Dvorkin que impediu a ampliação da proibição do satanismo alegando que a Duma estava desperdiçando seu tempo chamar todo mundo de satanismo.
Ele gostaria que a Duma se concentrasse em perseguir os “cultos” mais ativos na Rússia, incluindo os “neopagãos” (leia-se os que se opõem a Putin), e aos quais Dvorkin dedica especial fúria persecutória.
Conferir também: Feiticeiras no abismo perverso de Putin
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