quinta-feira, 5 de março de 2009

Mais um agente da KGB chefiará a igreja cismática russa

Eleição de novo patriarca sob o olhar da polícia.
Catedral cismática de Cristo Salvador, Moscou
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs








A igreja conhecida como Ortodoxa Russa (IO), velho e ressequido cisma do Oriente, tem novo chefe, ou 'patriarca de Moscou'.

Do mesmo modo que o falecido patriarca Alexis II, o recém-eleito foi agente da antiga ‒ e hoje talvez mais poderosa que nunca ‒ KGB, a polícia encarregada da repressão política e ideológica sob a ditadura dos sovietes.

Seu verdadeiro nome é Vladimir Gundiaiev. Seu nome oficial é Kirill, mas para a KGB é o agente “Mikhailov“, informou o jornal “Il Giornale“ de Milão. Até agora, fazia de metropolita de Smolensk e Kaliningrado, além de “ministro do exterior” da IO.

Mais de 700 bispos, sacerdotes, monges e representantes, reuniram-se num remedo de Conclave para elegê-lo em Moscou.

Kirill. agente da KGB, eleito patriarca cismático de Moscou
Kirill, agente da KGB, eleito patriarca cismático de Moscou
Mas, possantes indícios sugerem que a verdadeira eleição ocorreu na mesa de trabalho do ex-coronel da KGB e omniarca da Rússia, Vladimir Putin. Ai de quem votou errado!

Aliás, todos os outros candidatos à chefia da IO russa também foram úteis agentes da KGB.

Konstantin Kharcev, chefe do Conselho para os assuntos religiosos na URSS desde 1984 a 1989, narrou que a IO era rigorosamente controlada pelo Comitê Central da URSS e pela própria KGB.

A. Shushpanov, outro agente da sanguinária polícia política comunista, mostrou como o Departamento para os Assuntos Eclesiásticos no Exterior estava completamente nas mãos da KGB.

Foi nesse departamento que o novo patriarca fez carreira.

Kirill, promete ser um paladino do “diálogo” com o Vaticano, que, segundo “Il Giornale”, “declarou conhecer e estimar o novo patriarca”.

Quando fazia contatos “ecumênicos” ou de “diálogo” com religiosos de outros países, só agia com aprovação da KGB.

No fim dos encontros com eclesiásticos de outras religiões, ele – igual que seus colegas da IO ‒ fornecia cópia dos documentos usados nos contatos, que iam engrossar os arquivos do esquema repressivo marxista.

Putin com o patriarca anterior Alexis II, ou informante “Drozdov”
Putin com o patriarca anterior Alexis II, ou informante “Drozdov”

Felix Corley, de Forum 18 ‒ organização sediada em Oslo, Noruega, e que acompanha o estado da liberdade religiosa na Rússia ‒, declarou ao diário “Times” de Londres que na IO russa “ninguém poderia ser nomeado nos postos mais altos se não for homem da KGB”.

O novo patriarca Kirill, ou “Mikhailov”, estará de aqui a pouco lançando propostas de “diálogo”, convergência e “ecumenismo” para o Ocidente.

O seu predecessor ‒ Alexis II, informador da KGB desde 1958 sob o pseudónimo de “Drozdov” ‒ até bancou de defensor da vida.

Não é de espantar que não falte desinformado, ou cúmplice, que fingirá ver nele aspetos interessantes.



sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Igreja cismática “Ortodoxa” russa canonizaria o ditador Stalin


O Partido comunista russo, relíquia histórica da extinta URSS, pediu à cismática Igreja Ortodoxa que “canonize” o ditador soviético Josef Stalin.

Ele foi responsável pelo massacre de ao menos 15 milhões de pessoas no seus 31 anos de reinado de terror.

A figura deste que foi um dos maiores criminosos da História vem crescendo à sombra do agente da ex-KGB Vladimir Putin que exerce uma espécie de “terceiro mandato”.

A notícia não seria relevante se o Putin não tivesse se engajado em restaurar as glórias da ex-URSS.

Quanto ao Patriarcado de Moscou e o Sínodo da Igreja russa não há dúvidas: após séculos de subserviência vil ao poder temporal, fará o que este lhe ordene.

Em qualquer hipotese, “pelo fim do século XXI, haverá ícones de São Josef Stalin em cada igreja ortodoxa” comemorou antecipadamente o chefe do partido comunista Sergei Malinkovich, informou "The Telegraph" de Londres.

Segundo Wladimir Bukovski - famoso por sua dissidência na era soviética - a hierarquia eclesiástica da Igreja ortodoxa russa é criação da tirania stalinista:

"Em 1941 Stalin refez a Igreja ortodoxa à sua imagem e semelhança, [...] o clero era composto quase exclusivamente por agentes da KGB. [...] Eu me pergunto: podemos aceitar estes personagens como líderes espirituais? [...] Por isso, a autoridade moral da Igreja Ortodoxa russa é muito baixa. Ela é pouco mais do que uma extensão do poder temporal do Kremlin".

O último chefe da igreja cismática russa ‒ ou Patriarca de Moscou ‒ foi o recentemente falecido Alexis II. Foi bem conhecido agente da KGB, onde usava ‒ entre outros ‒ o codinome Drosdoff.

Obviamente dava-se muito bem com o coronel KGB Wladimir Putin. Nos tempos da malfadada URSS sua especialidade consistiu em denunciar eclesiásticos que transpareciam desacordos com a ditadura marxista.

Na era Putin, afinou com o novo camarada supremo. Hostilizou iracundamente o apostolado católico, especialmente quando este difundia a mensagem de Nossa Senhora de Fátima, que faz apelo explícito pela conversão da Rússia e se opôs, também veementemente a qualquer visita de um Papa ao país, temendo conversões.

Entretanto encontrou amizades e gestos colaboradores na esquerda católica mais ou menos camuflada no Ocidente.

Aguarda-se a nomeação do sucessor do qual se espera que continue a submissão à política do esquema forjado nos quartéis da (ex-)KGB e se preste a ser instrumento útil e enganoso face à Igreja Católica, a grande odiada pela Igreja Cismática russa.

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segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Patriarca cismático de Moscou quer suprimir apostolado católico na Rússia

O patriarca cismático de Moscou, Alexis II, visitou Paris.

Tal patriarca é bem conhecido pela sua militância na polícia secreta soviética (ex-KGB), tendo a ela denunciado vários religiosos da sua própria igreja.

Alexis II (foto) vem cobrindo de impropérios os católicos que fazem apostolado na Rússia, especialmente àqueles que difundem a mensagem de Fátima.

Nesta viagem, Alexis II disfarçou seus intuitos anti-católicos sob falsas aparências de ecumenismo, luta contra inimigos comuns, e defesa de causas simpáticas como a da vida.

Na prática fez mero jogo para exigir, em troca, o silenciamento do apostolado católico na Rússia. Para isto ele conta com o regime ditatorial do presidente Putin e poderosas amizades no progressismo católico, também inimigo de Fátima e avesso a uma conversão da Rússia.

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