domingo, 4 de outubro de 2009

Rússia apela a Ocidente para renovar seus aviões civis

Ilyushin IL-62 acidentado no nordeste do Irã
A linha de bandeira russa Aeroflot, cujo símbolo ainda é o martelo e a foice, até o fim do ano terá trocado os aviões de fabricação nacional por uma frota quase totalmente de Boeings e Aribus, informou o “The New York Times”.


A Aeroflot está liquidando todos seus Tupolev e quase todos os Ilyushin, espécies de sarcófagos voadores [foto].


Ela conservará só seis Il-96 para cobrir as rotas para Havana e Hanói. Com isto evitará um abalo ainda maior do comunismo ortodoxo dessas ditaduras marxistas. Protegê-las está acima até da segurança dos cidadãos (ou escravos).

Cada vez que sobe num modelo da era soviética Anastasia A. Tkachova, estudante que viajou recentemente de Moscou a Londres pela Aeroflot confessa: “eu olho para todos os parafusos e porcas e me pergunto qual está frouxo e fico preocupada”.

Também a nova companhia aérea pública Russian Airlines só usará Boeing e Airbus.

A Rússia é tratada de superpotência, mas na realidade só está em pé pelo sustento dos países ocidentais. E ela quer os equipamentos ocidentais para um dia tentar lhe dar um golpe mortal. É a velha tática leninista ressuscitada pelos agentes da (ex-)KGB donos do Kremlin, saudosistas da falida URSS: “Ocidente fornecer-nos-á a corda com a qual nós o enforcaremos”.

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