No fim da II Guerra Mundial, os acordos de Yalta entregaram à URSS metade de Europa. Porém os povos escravizados revoltaram-se: exemplos típicos dessa rebelião ocorreram em Berlim (1953), na Polônia e Hungria (1956). Mais de dois milhões de alemães fugiram pelas fronteiras ainda abertas.
Tais acontecimentos constituíram um plebiscito incessante, atestando a recusa popular do paraíso operário.
O Muro e seu prolongamento — a Cortina de Ferro — contiveram aquela sangria desmoralizante. Mas o sistema comunista deperecia na miséria, na paralisia e num crescente descompasso técnico e econômico com o Ocidente.
Os fracassos das guerrilhas na América Latina, a frustração do “eurocomunismo” e a vergonhosa derrota no Afeganistão foram episódios finais da agonia dos sovietes.
Nessa fase terminal, tomou corpo a idéia de salvar a chama comunista, com a tentativa de sacrificar o esclerosado regime dos sovietes e dar um “salto para frente” para imergir na utopia.
Em artigo para a “Folha de S. Paulo” em 23-11-1969, com larga antecipação, Plinio Corrêa de Oliveira previu as fases da manobra:
“Consistiria na implantação de um regime federativo entre as duas Alemanhas, gradualmente homogeneizadas: a Alemanha Ocidental se bolchevizaria um tanto e a Oriental se ‘capitalizaria’ outro tanto. Bem se vê que, se isso der certo em escala alemã, poderia ser aplicado em escala européia: uma federação continental incluindo a Rússia, por sua vez ‘homogeneizada’. Seria, segundo os simplórios... ou os velhacos, o meio de evitar a guerra. Com a semicomunistização da Alemanha e da Europa, quem lucra velhacamente, senão os que querem conduzir a Alemanha e a Europa à comunistização completa?”.
Para essa homogeneização era indispensável que o capitalismo privado e o capitalismo de Estado convergissem num novo sistema, que se apresentaria como um meio termo — nem comunista, nem capitalista.
Qual? Em 1977, a fórmula para a “homogeneização” recebeu um nome oficial na Rússia — autogestão — e foi incluída na nova Constituição:
“O objetivo supremo do Estado soviético é edificar a sociedade comunista sem classes, na qual se desenvolverá a autogestão social comunista”. Na Rússia, o PC encarregar-se-ia da transformação.
Mas, e no Ocidente?
Foi a vez, então, do presidente socialista francês François Mitterrand, eleito em 1981. Ele apresentou a nova fórmula da autogestão, envolvida nos charmes e no prestígio que o mundo ainda reconhecia à França.
O plano, pouco depois de lançado, foi retirado precipitadamente e de um modo que só se entende bem à luz do manifesto-denúncia de autoria do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira – “O Socialismo Autogestionário: Em vista do comunismo, barreira ou cabeça de ponte?”. Mais de 33 milhões de exemplares foram publicados no mundo, e a autogestão à francesa foi abortada.
Eu toda vez que vejo uma opinião como esta sobre a Igreja Ortodoxa, eu morro de rir. Quando Cristo nasceu em Roma e chamou os apóstolos (que eram latinos)ele os enviou de ROma a Jerusalém. anos mais tarde o Patriarca de Constantinopla rsolveu retirar mexer no credo e retirar a palavra fioloque. Por isto Roma, com o apoio das demais Sés apostólicas (Jerusalém, Antioquia e Alexandria), todas elas fundadas pela Igreja de Roma, lançaram um justo repúdio e excumungaram o Patriarca herege que teve a petulância de mexer no Credo, contrariar o berço do Cristianismo, que foi Roma, ofertar a comunhão em uma só espécie e outras coisas más. Não foi exatamente assim a história? Por isto eu estimo tanto os católicos: como eles são verdadeiros e honestos. Combatem esta história distorcida que Cristo nasceu em Jerusalém, que a primeira Sé de Pedro foi Antioquia e que os apóstolos eram judeus. Veja que absurdo afirmam estes hereges.
ResponderExcluirCorrigindo a grafia.
ResponderExcluirEu toda vez que vejo uma opinião como esta sobre a Igreja Ortodoxa, eu morro de rir. Quando Cristo nasceu em Roma e chamou os apóstolos (que eram latinos) e os enviou de Roma a Jerusalém. Anos mais tarde o Patriarca de Constantinopla resolveu mexer no credo e retirar a palavra fioloque. Por isto Roma, com o apoio das demais Sés apostólicas (Jerusalém, Antioquia e Alexandria), todas elas fundadas pela Igreja de Roma, lançaram um justo repúdio e excomungaram o Patriarca herege que teve a petulância de mexer no Credo e contrariar o berço do Cristianismo, que foi Roma, ofertar a comunhão em uma só espécie e outras coisas más. Não foi exatamente assim a história? Por isto eu estimo tanto os católicos: como eles são verdadeiros e honestos. Combatem esta história distorcida que Cristo nasceu em Jerusalém, que a primeira Sé de Pedro foi Antioquia e que os apóstolos eram judeus. Veja que absurdos afirmam estes hereges.