MOSCOU – Os ossos descobertos na periferia de Vladivostok, no Pacífico sul, pertencem a centenas de vítimas do terror staliniano, mortos pela NKVD, a polícia política “precursora” da KGB.
As autoridades locais o confirmaram com base nos resultados reunidos pelos especialistas de medicina legal.
A macabra descoberta ocorreu no corrente mês, mas sua confirmação só chegou agora: trata-se de esqueletos de nada menos 495 pessoas, a maioria com sinais de disparo na nuca, e de umas 3,5 toneladas de outros ossos, trazidos à luz numa fossa comum por operários empenhados em trabalhos na estrada.
O prefeito de Vladivostok emitiu um comunicado, no qual afirma que “a hipótese de que os restos pertencem a vítimas da repressão está confirmada”.
As vítimas, segunda conclusão da perícia, foram mortas presumivelmente durante o “grande terror” dos anos 30 do século passado, quando milhões de cidadãos soviéticos foram fuzilados ou eliminados nos campos de trabalhos forçados siberanianos do Gulag, do qual Vladivostok era um centro de desova. Agora os restos serão sepultados num memorial.
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De que se esconde Sr. Putin?
ResponderExcluirAliás, que seriam as 3,5 toneladas de "outros ossos"?
e o mal se alastrou pelo mundo. Tanto que a Santissima Virgem pediu aos três pequeninos para consagra a Rússia ao seu coração
ResponderExcluirEsse mundo socialista não vai tão sedo não mesmo
ResponderExcluirO socialismo ou comunismo nada tem com Stalin assim como nada tem o cristianismo com o catolicismo e seus exponencialmente maiores em número assassinatos. Católicos falando de genocídio chega a ser irônico.
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