A Ucrânia está dizendo o que pensa na Praça da Independência de Kiev e em toda parte onde há um filho fiel de nossa Pátria.
O ex-coronel da KGB, Vladimir Putin, já não esconde o sonho de restaurar a extinta URSS com um disfarce novo.
Sim, a ditadura soviética que provocou o holocausto de milhões de ucranianos está de volta. E tem cúmplices que o povo ucraniano não aceita.
Até observadores estrangeiros reconhecem:
— “a agilidade do tigre e do cinismo [é a] do patrono de Yanukovich, Putin” (Giles Lapouge, OESP, 15-12-2013);
— “com seu arsenal de subornos, chantagens e ameaças, Putin promoveu o atual estado de agitação social na Ucrânia, que ele descreveu como ‘não sendo realmente um Estado’ na Cúpula de Bucareste da Otan, em 2008” (Michael Weiss, Foreign Policy, apud OESP 16-12-2013).
Na hora de assinar o acordo com a Rússia em 17 de dezembro, o presidente Viktor Yanukovich piscou o olho ao ditador da “nova URSS”.
Enquanto Putin, astutamente, se aprazia pensando no momento em que possa restabelecer seu férreo domínio sobre nossa gloriosa pátria.
Mas a Ucrânia se insurge contra essa intenção anti-nacional e anticristã. Ela tem consciência dos defeitos da UE, mas percebe que a “nova-URSS” envolve um perigo muito maior: o da escravidão total.
Nossa consciência de cristãos e de ucranianos se opõe e há semanas vem manifestando seu descontentamento. E Descontentamento com D maiúsculo!
Aos pés de Nossa Senhora, Mãe de Deus, julgamos indispensável que os ucranianos do mundo todo proclamem com inabalável determinação esse Descontentamento em face de tão grande perigo.
A Ucrânia não esta sozinha. Por toda parte onde há homens livres e corações sinceramente cristãos ouve-se manifestações de solidariedade e apoio.
Nesse sentido encarecemos a todos a leitura e difusão do manifesto sempre atual “Comunismo e anticomunismo na orla da última década deste milênio”, do Prof. brasileiro Plínio Corrêa de Oliveira, grande amigo da Ucrânia nos momentos mais difíceis da opressão russo-comunista de ontem e que preanunciou o futuro retorno do mesmo comunismo, embora ladinamente metamorfoseado.
São Paulo, 24 de dezembro de 2013.
E-mail: kyrylokit@yahoo.com.br
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Em que pese todo o esforço de resistência do povo ucraniano, tenho a impressão que mais uma vez estamos testemunhando um "choque" de cosmovisões amplamente equivocadas, tanto aquelas que caracterizam o pseudo-nacionalismo ucraniano como aquela do governo pró-Moscou. O povo está na rua para exigir dos seus governantes a entrada na UE, a reedição da URSS sob moldes ocidentais baseados no desconstrucionismo da Escola de Frankfurt cuja base é os EUA. Ou seja, ambicionam a internacionalização da Ucrânia. Façamos uma análise fria e desprovida de paixões ideológicas: o ocidente está por demais corrompido para servir de alternativa ao horror do comunismo. Vejamos a Europa: puro anticristianismo, aborto, feminismo, ateísmo militante, eutanásia, legalização das drogas, uma DEMOcracia que permite o ultraje público aos símbolos do cristianismo, maçonaria ("partido político da burguesia" como escreveu Gramsci), etc. Contudo, isso não enseja a afirmação de que a Rússia de hoje seja um paraíso, muito pelo contrário. Penso que tudo isso é um jogo de cena: um ocidente decadente e que professa uma pseudo-religiosidade só pode beneficiar aquele que apresenta, mesmo que superficialmente, algum apego aos valores tradicionais, mesmo que isso seja mera simulação.
ResponderExcluirCassio, você está equivocado. O modelo europeu ainda permite algum grau de soberania ao Estado ucraniano; o modelo russo/soviético faria da Ucrânia e do povo ucraniano um país satélite e um povo satélite, uma coisa totalmente sem autonomia e desprovida de valor. Sem contar que a Ucrânia, enquanto nação, pode ter a esperança - mesmo que ilusória - de andar com as próprias pernas no modelo europeu. No modelo russo, a Ucrânia andaria provavelmente de quatro, com boa parte do pesado Estado russo a lhe sugar todas as forças produtivas.
ResponderExcluirDescupe, Cássio, mas relendo seu texto eu vi que em parte você tem razão na sua análise. A minha opinião foi mais no sentido de é preferível o mal relativo do ocidentalismo decadente do que o mal absoluto do despotismo putiniano russo.
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