Enquanto a pandemia assola o mundo, a Rússia prepara armas aterrorizantes

Fotomontagem do que poderia vir

Luis Dufaur

Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs

Os EUA anunciaram um primeiro submarino lançador de mísseis balísticos Trident com uma nova ogiva de potência reduzida de 5 quilotons, ou um terço da força da bomba que arrasou Hiroshima em 1945.

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia revidou com a ameaça de um ataque nuclear maciço caso algum submarino americano fizesse um teste do míssil, independentemente de ele carregar ou não ogivas atômicas. Cfr. GauchaZH.

Essas armas táticas visam anular alvos militares delimitados. Os russos já tinham tal arma, embora não admitissem.

Putin acusa sistematicamente a Trump de aumentar o risco de uma guerra nuclear, mas o russo está na vanguarda das novas armas estratégicas, como mísseis hipersônicos e novos ICBMs (mísseis intercontinentais pesados).

Os dois países têm 92% das ogivas nucleares do mundo, mais do que suficiente para inviabilizar a civilização.

Moscou tem, segundo a Federação dos Cientistas Americanos, 1.600 dessas armas prontas para uso. Washington, 1.750.

Submarino nuclear russo capaz de levar o 'torpedo do apocalipse'

A Russia Today, principal TV para a propaganda de Putin no exterior, se regozijou quando a revista de divulgação americana 'Popular Mechanics’ qualificou o sistema naval russo Poseidon de “torpedo do apocalipse”.

Segundo a revista é uma “arma arrepiante difícil de interceptar” utilizável num revide da Rússia. O apelido teria sido cunhado por especialistas militares dos EUA depois de verem um vídeo do Ministério russo de Defesa.

O “torpedo do Apocalipse” viajaria pelas profundezas marítimas, ao dobro da velocidade dos torpedos mais velozes, podendo destruir com sua carga nuclear objetivos costeiros como uma base, um porto, ou até um dos grandes porta-aviões americanos num raio de 10 mil quilômetros.

Segundo revelou Putin, tal torpedo poderia levar uma carga de até 100 megatons viajando a 1.000 metros sob o nível do mar, e estaria pronto antes de 2027. Também poderia causar cataclismas naturais, incluídos enormes tsunamis.

Como os vídeos russos de superarmas abusam de ‘efeitos especiais’ cinematográficos ou de videojogo é preciso aguardar alguma confirmação mais concreta para lhes conceder plena veracidade.

Imagem sem data mostra MiG-29 russo em base rebelde na Líbia

No mesmo período, aviões de combate russos hostilizaram unidades da Marinha americana no Mediterrâneo, enquanto suas forças espaciais testavam mísseis antissatélites em evidente recado aos EUA.

O exército americano divulgou fotos de satélites de pelo menos 14 aviões de guerra russos enviados pelo Kremlin, em segredo, para separatistas líbios.

Esses lutam com o apoio de mercenários da milícia “Wagner”, diretamente submissa a Putin, contra o governo líbio reconhecido pela comunidade internacional.