domingo, 21 de julho de 2013

Universidade mineira administra curso para difundir comunismo

Foto ilustrativa da "Folha":
Professor Alexandre Arbia dá aula de marxismo,
Centro de Difusão do Comunismo, Univ. Federal de Ouro Preto
A “Folha de S.Paulo” (9-7-2013) informou que a Universidade Federal de Ouro Preto adotou um plano que ensina a propagar o comunismo.

No referido plano, a doutrina é exposta num programa de extensão que propaga desde 2012 ideias comunistas a estudantes e moradores do interior mineiro.

Obviamente, o programa não ensina luta de classes e outros aspectos violentos intrínsecos à expansão do comunismo, que poderiam atrair a polícia e a Justiça e terminar bloqueando a formação dos alunos nas artes revolucionárias.

domingo, 7 de julho de 2013

União Europeia esmaga europeus e Putin esfrega as mãos

Niall Ferguson
Niall Ferguson
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs




No Dia da Europa, o jornal econômico milanês “Il Sole 24 Ore”  publicou uma conferência proferida no Canadá pelo historiador Niall Ferguson. Especialista em História Econômica e professor em Harvard, Stanford e Oxford, ele foi qualificado pela revista “Time” como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo.

Seu balanço não poderia ter sido mais decepcionante.

Na década de 1950, a economia da Europa integrada crescia em um ritmo anual de 4%. No III Milênio ela caiu até o zero. À medida que a integração europeia se implementava, seu crescimento declinava.

Os piores mercados de valores dos últimos dez anos? Os europeus, certamente, constatou o professor. Grécia, Irlanda, Finlândia, Portugal, Holanda e Bélgica – foram os piores do mundo. E a União Monetária? Deus nos acuda. Correu muito mal.

Ferguson lembrou que ele e tantos outros economistas, filósofos, jornalistas e especialistas profetizaram a explosão da União Monetária. Mas ou ninguém os ouviu, ou eles não falaram tão forte assim...

Segundo ele, a experiência democrática foi ainda pior. Os europeus não podiam ser forçados como foram a engolir uma união cada vez mais constrangedora, sem respeitar suas vontades.

Ironias fotográficas refletem subconsciente popular europeu
Ironias fotográficas refletem subconsciente popular europeu
Quando os povos votavam contra mais integração política, seus governos os obrigavam a votar de novo, até os indigestos tratados descerem goela adentro.

Aconteceu com os dinamarqueses em 1992; duas vezes com os irlandeses (em 2001 e em 2008); com os franceses, etc.

Cereja no chantilly de desastres: para Ferguson, a experiência europeia foi um eminente fracasso geopolítico. Esperava-se que a UE servisse de contrapeso aos EUA.

Prometeu-se até que a Europa resolveria a guerra na Bósnia. Mas essa guerra no pequeno país balcânico precisou matar cem mil pessoas e deslocar mais de 2,2 milhões para que todo mundo visse que a UE era uma aliança impotente. O conflito só terminou quando os EUA puseram fim ao mata-mata nesse minúsculo território europeu.

Tentou-se impor a unificação pela via econômica, visto que as estratégias políticas não deram resultado, constatou o respeitado professor.

“A quem hei de telefonar quando quiser falar com a Europa?” – teria perguntado o ex-secretário de Estado americano Henry Kissinger.

A resposta chegou anos mais tarde: telefone à baronesa Ashton de Upholland.

O único problema é que ninguém a conhece, sequer ouviu falar seu nome!

A experiência europeia redundou num vergonhoso fracasso, concluiu o acatado mestre britânico.

Porém – acrescentamos –, os eurocratas de Bruxelas parecem decididos a passar o rolo compressor nos povos europeus, sobretudo em seus costumes e raízes cristãs.

Após seis décadas de tentar a utopia, toma corpo de modo espantoso o espectro de uma ditadura muitas vezes comparada à da falida URSS.


domingo, 9 de junho de 2013

Gás de xisto pode liberar Europa das cordas com que a Rússia quereria enforcá-la

Gasodutos russos construídos com tecnologia europeia

A Polônia e outros países europeus estão prestes a decidir o futuro das suas reservas de gás de xisto.

A tecnologia de fraturação hidráulica ou fracking forneceu uma inestimável oportunidade de salvar o continente do desastre e proteger seus legítimos interesses políticos e econômicos, escreveu a revista polonesa “Polityka”, de Varsóvia.

Um velho plano: enforcar a Europa pela energia

Mas essa esperança encontra um grande opositor de olhar enigmático e preocupado: a Rússia, que puxa astuciosamente os fios das redes que a KGB deixou instaladas no Ocidente.

domingo, 2 de junho de 2013

Letônia proíbe a exibição de símbolos comunistas

Escudo nacional da Letônia livre

A Letônia proibiu a utilização de qualquer símbolo (bandeiras, cartazes, hinos, etc.) da era soviética em eventos públicos.

Na proibição ficaram incluídos os símbolos do Partido Comunista Letão e do nazismo, que cooperou com os soviéticos para esmagar o país.

Também ficaram proibidas as manifestações ou reivindicações voltadas contra a independência da Letônia ou que ameacem a sua integridade territorial, noticiou a Baltic News Network.

As restrições só se aplicam a atos públicos e não à vida privada dos cidadãos.

domingo, 19 de maio de 2013

Assassinato de jurista em Moscou reaviva tensões da Guerra Fria

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
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O jurista russo Sergueï Leonidovich Magnitski morreu com sinais de tortura na prisão Butyrka, de Moscou, em 2009.

“Desapareceu” quando denunciava os métodos corruptos nas empresas estatais do regime de Vladimir Putin, além de práticas criminosas da polícia contra empresas privadas.

O governo russo encomendou investigações programadas para não darem em nada. Mas o caso repercutiu no Ocidente e motivou decisões de censura nos Parlamentos americano e europeu, bem como de organizações privadas pelos direitos humanos.

Um dos recentes episódios foi a publicação nos EUA da “lista Magnitski”, lista negra das autoridades russas que teriam participado na operação para dar morte ao dissidente na prisão e sem processo.

Vladimir Putin acusou o “golpe” como montado contra ele e o denunciou como um atentado “às relações bilaterais”, segundo declarou pela televisão seu porta-voz oficial Dmitri Peskov.

Para o ditador travestido de democrata, a publicação da lista foi “uma ingerência direta nos assuntos internos”. O caso Magnitski, segundo Peskov “não deve ser examinado fora das fronteiras russas. Para nós, isso é inadmissível”, acrescentou. Se for assim, nenhuma justiça será feita.

Peskov arguiu que com tantas crises no mundo não há razão para se preocupar com um casinho desses. Em outras palavras, reivindicou o “direito” socialista de torturar e matar dissidentes impunemente.


Na lista negra americana figuram 18 pessoas, na sua maioria funcionários que teriam participado da cruel morte do jurista em 2009.

Os bens dos indiciados nos EUA ficaram congelados e qualquer cidadão que comercializar com eles se expõe a sanções penais. Os indiciados tampouco podem ingressar em território americano.

Putin revidou proibindo a entrada em território russo de 18 cidadãos americanos. Ele visou especialmente antigos responsáveis da prisão de Guantánamo, onde estão detidos terroristas islâmicos que teriam participado em ataques contra os EUA, e também americanos envolvidos na condenação do traficante de armas russo Viktor Bout.

A proibição de Putin patenteia bem quem são seus amigos mais queridos.

A publicação da “lista Magnitski” e as sanções dela derivadas são consequência de uma lei americana de dezembro de 2012. Os parlamentos inglês e irlandês analisam textos legais análogos.

A vingança de Moscou constitui uma das medidas mais hostis em relação aos EUA desde o fim da Guerra Fria.


domingo, 10 de março de 2013

Dia das Vítimas do Comunismo é comemorado na Europa Oriental

Soldados húngaros prestam homenagem às vitimas do comunismo

A exemplo do que fizeram nos anos anteriores, diversos países outrora escravizados pela (ex) União Soviética comemoraram em 2013 o Dia as Vítimas do Comunismo, conforme noticiou o “Digital Journal”.

Numa vigília de velas em Budapest, János Áder, presidente da Hungria, descreveu o comunismo como tendo sido “concebido no crime”, segundo informou o diário húngaro “Magyar Hírlap”.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Hungria transfere escolas públicas a instituições religiosas

Procissão em Budapest, capital da Hungria
Procissão em Budapest, capital da Hungria
O governo húngaro está transferindo as escolas públicas para instituições religiosas, noticiou a revista francesa L’Express.

Essa política deixa furiosos os líderes socialistas dentro e fora da Hungria, inclusive nos países europeus onde a educação pública apresenta resultados calamitosos. As iradas queixas vão contra o fato de que com política do governo húngaro está sendo restaurada a moral tradicional.

Nas escolas, voltam os cantos religiosos e a oração em comum no início das aulas. Os pais dos alunos escolhem o catecismo que será ensinado a seus filhos.

domingo, 20 de janeiro de 2013

Europeus se desarmam enquanto vendem armas para Rússia

Hollande desarma a França e promete armamento a Putin
Hollande desarma a França e promete armamento a Putin

Os líderes socialistas da França e da Rússia se encontraram no mês de outubro último em Paris para uma “vasta contemplação do horizonte de assuntos estratégicos” mundiais, cujo conteúdo ficou reservado – informou a agencia oficial russa Novosti.

A agência, entretanto, deixou transparecer o fundo dessa “contemplação estratégica”.

O presidente socialista francês François Hollande ordenou a redação de um “Livro branco” visando à aprovação no primeiro semestre de 2013 de uma lei rebaixando ainda mais a capacidade de defesa da França.

domingo, 11 de novembro de 2012

Presidente checo: democracia em estado terminal na União Europeia preludia uma "nova União Soviética"

Bandeira da UE em frangalhos, democracia também
Bandeira da UE em frangalhos, democracia também
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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A tendência em aprofundar a União Europeia (UE), estendendo seus poderes com o pretexto de sair da crise em que ela se afunda, caracteriza a “fase final” da destruição da democracia e dos estados nacionais, alertou o presidente da República Checa, país membro da UE.

Numa entrevista concedida ao diário britânico “The Sunday Telegraph”, Václav Klaus alertou contra os políticos de “dupla face”, entre os quais apontou muitos “conservadores” que estão abrindo as portas para um super-Estado europeu.

Eles estão defraudando a confiança que os eleitores depositaram neles, sublinhou.

“Precisamos pensar como restaurar nossos estados e nossa soberania” – acrescentou. “E isso é impossível numa federação. A UE deveria se mover na direção oposta”, disse.

No sentido reprovado pelo presidente checo, manifestou-se o ministro de relações exteriores da Alemanha, Guido Westerwelle. Ele propôs que a UE passe a ser dirigida por um presidente que “nomearia pessoalmente os membros de um governo europeu”.

Westerwelle também pediu a abolição do poder de veto ainda reconhecido aos países membros da União, a fim de “evitar que um simples membro seja capaz de obstruir qualquer iniciativa” do super- governo com o qual ele sonha.

Václav Klaus, presidente da República Checa:  democracia está em “fase final” na Europa
Václav Klaus, presidente da República Checa:
democracia está em “fase final” na Europa
O presidente checo reprovou como ameaçadores os propósitos de José Manuel Barroso – presidente da Comissão Europeia, o “Soviete Supremo” da Europa Unida – formulados em 12 de setembro diante do Parlamento Europeu, propondo uma “federação” todo-poderosa operativa em 2014.

“Essa foi a primeira vez em que as verdadeiras ambições dos protagonistas do aprofundamento da integração europeia foram confessadas”, disse. “Até agora, pessoas como Barroso alimentavam essas ambições em segredo, longe da opinião pública europeia. Temo que Barroso pressente que chegou o momento de anunciar um objetivo absolutamente errado. Eles acham que promovem a ideia de Europa, mas na minha opinião eles a estão destruindo”.

Ontem a luta foi contra a ocupação soviética.  Hoje é para se defender da absorção pela UE
Ontem a luta foi contra a ocupação soviética.
Hoje é para se defender da absorção pela UE
O presidente Klaus, 71, foi um dos líderes do movimento que derrubou o comunismo em seu país e agora denuncia a EU, porque nela os países “vão se tornando uma província inexpressiva”.

Ele reconhece encontrar-se isolado em nível de políticos e chefes de Estado.

Entretanto, destaca que sua experiência contra o comunismo lhe ensinou que os políticos não são o mais importante, mas sim os movimentos profundos que se desenvolvem no seio do povo.

“É uma ironia da História. Nunca teria imaginado em 1989, que hoje estaria fazendo isto: pregar os valores da democracia”.

Compreende-se por que muitos cidadãos europeus estejam fazendo deles o slogan “União Europeia = União Soviética”.


segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Poloneses recusam pacto anticristão a antipatriótico de bispos de seu país com o Patriarcado de Moscou

O agente Mikhailov comemorou vitoria.
Na foto com arcebispo Michalik, presidente dos bispos poloneses

Um leitor de nosso blog enviou-nos desde a Polônia um valioso relatório sobre os efeitos da “Mensagem conjunta às nações de Polônia e da Rússia”, assinado pelo presidente da Conferência Episcopal polonesa, D. Józef Michalik, arcebispo de Przemysl, e o “agente Mikhailov” da (ex-)KGB soviética, mais frequentemente chamado de Cirilo I, (ou Kiril I) Patriarca de Moscou.

Sobre dita Mensagem conjunta publicamos matéria em post anterior.

O presente relatório é exclusivo. Além do mais as informações nele contidas não foram nemminimamente reproduzidas pela imprensa brasileira.

domingo, 9 de setembro de 2012

Comunistas ucranianos anunciam novas estátuas para carrasco russo

Estátua de Stalin em Zaporizhye, 2010
O governo de Kiev está favorecendo a reabsorção do país pela Rússia de Putin.

Para esse fim, facilita entre outras medidas as atividades propagandísticas dos desmilinguidos saudosistas do regime que exterminou milhões de ucranianos num dos maiores genocídios da História.

Mercê desse apoio proveniente de Moscou e Kiev, o Partido Comunista de todos os Bolchevistas da União, organização que perpetua o velho Partido Comunista da União Soviética, anunciou a ereção no país de mais quatro estátuas em honra de Josef Stalin.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

A Rússia reativa antigas bases militares soviéticas nos três Oceanos

Vice-almirante Viktor Chirkov,
chefe da Marinha russa
A Marinha de guerra russa negocia a reabertura de suas bases navais em Cuba, Vietnã e Ilhas Seychelles, as quais foram fechadas após a queda da URSS, informou o diário espanhol “El País”.

O vice-almirante Victor Chirkov, comandante da Marinha russa, explicou à agência oficial RIA-Nóvosti:

“Estamos estudando a criação de pontos de assistência e manutenção no território de Cuba, nas ilhas Seychelles e no Vietnã”. 
Desta maneira, a Rússia restaurará sua presença militar nos três oceanos.

Ele reconheceu que o objetivo do país para os próximos anos é “o desenvolvimento das forças da Armada russa para além das fronteiras da Federação”.

domingo, 5 de agosto de 2012

Bebês abortados para fazer cosméticos


A polícia russa encontrou 248 fetos humanos, provavelmente resultantes de abortos, em um bosque de Sverdlovsk, nos Urais, informaram à AFP fontes judiciais locais.

Elena Mizulina, presidente da Comissão pela Família, Mulheres e Infância da Duma (Câmara russa), denunciou a existência de uma rede que negocia fetos de abortos tardios para produzir cosméticos.

Os bebês assassinados estavam em quatro tonéis de plástico, perto da cidade de Anik, a 75 km de Ekaterimburgo, capital da região, destacou uma fonte do Ministério do Interior.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Países que padeceram a ditadura soviética não querem a ditadura da UE

Budapest: cartaz em passeta defendendo a Constituição
Budapest: cartaz em passeta defendendo a Constituição
A Polônia e a Lituânia apoiaram a Hungria em meio a uma onda de ataques que esta sofreu por ter aprovado uma Constituição marcada por altos valores cristãos.

Zsolt Nemeth, secretário do Ministério do Exterior húngaro, declarou que seu governo propôs ao Parlamento a aprovação de um “decreto de gratidão” aos líderes desses dois países, noticiou “The Lituanian Tribune”.

Esses países da Europa Central compreendem bem “o que é o Estado pós-comunista do ponto de vista psicológico, político e econômico, e como é difícil operar mudanças profundas para eliminar as redes pós-comunistas”, observou o site politcs.hu.
Budapest: húngaros agradecem apoio lituano e polonês

Veja vídeo
União Europeia parece URSS,
dizem húngaros

O Parlamento lituano aprovou resolução apoiando o direito da Hungria de elaborar sua própria Constituição.

Por sua vez, o premier polonês Donald Tusk declarou que a Polônia sustentaria politicamente a Hungria contra as “exageradas reações políticas europeias”, em referência às atitudes assumidas pela União Europeia e líderes do continente contra a altaneira nação húngara.

domingo, 4 de março de 2012

Vitória fabricada na Rússia. Fraudes oficiais e extraoficiais consagram Putin

Resultados pre-anunciados esvaziaram significado do pleito

O candidato russo à presidência, Grigory Yavlinsky, chefe do partido liberal Yabloko, poderia impedir a vitória pré-programada de Vladimir nas eleições presidenciais russsas, escreveu o jornal parisiense “Le Figaro”.

Mas os atuais chefes supremos da Rússia não hesitaram. A fraude programada tinha que dar certo, como planejado e como se deu de fato.

A Comissão Eleitoral russa, instituição acusada de organizar e acobertar a falsificação massiva dos resultados das eleições parlamentares de dezembro, o “apagaram” das listas oficiais com pretextos que não convenceram ninguém.

domingo, 8 de janeiro de 2012

Putin falsifica eleições e reprime opositores. Ocidente silencia


Na Rússia, a perda de prestígio do ex-coronel da KGB, Vladimir Putin, patenteou-se em estrepitosas vaias públicas e na perda da esmagadora maioria que seu partido possuía na Duma (Parlamento).

Nas eleições de dezembro, mais de cinco mil casos de fraude foram denunciados e entre 20 e 25% dos votos teriam sido fabricados, segundo o “The Moscow Times”.

A fraude maciça foi confirmada pelos observadores internacionais e até pela secretária norteamericana de Estado, Hillary Clinton.

Dezenas de milhares de oposicionistas manifestaram-se contra a falcatrua e foram reprimidos com violência; mais de 500 foram presos.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Rússia espreita crise da União Européia

Velho plano soviético:
Putin propõe integração à UE desde Lisboa até Vladivostok
A utopia da União Européia está em crise. Sua moeda-símbolo, o euro, ameaça depauperar sensivelmente os povos que hoje são suas vítimas. Nesse momento de incerteza e divisão, os herdeiros da falida URSS tentam reeditar o velho projeto de conquista do continente pelos sovietes.

Com a maior sem-cerimônia, o chefe do governo da Rússia, Vladimir Putin, propôs em artigo publicado pelo jornal Izvestia, uma unificação ainda maior do que aquela que está afundando os países europeus. A mesma seria feita “desde Lisboa a Vladivostok” e, obviamente, sob a égide do urso russo, noticiou o diário “El País” de Madri.

A Rússia não tem sequer uma economia autosuficiente; só se sustenta pelos fabulosos investimentos europeus para a extração de gás e petróleo de seu território. Combustíveis que os europeus pagam a bom preço.

domingo, 30 de outubro de 2011

Stalinismo: fossa comum com os restos de 495 pessoas

Hélio Dias Viana (*)

Quando será estabelecida uma Nurenberg para julgar os casos das vítimas do comunismo? – Eis uma nova e estarrecedora descoberta.




Stalinismo: fossa comum com os restos de 495 pessoas
Giovanni Bensi, “Avvenire”, 17 julho de 2010

MOSCOU
 
Os ossos descobertos na periferia de Vladivostok, no Pacífico sul, pertencem a centenas de vítimas do terror staliniano, mortos pela NKVD, a polícia política “precursora” da KGB. As autoridades locais o confirmaram com base nos resultados reunidos pelos especialistas de medicina legal.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Dez anos depois, o Islã fundamentalista visa uma revolução mais profunda que o comunismo

Totalitarismo islâmico e revolução anti-cristã

Dez anos depois dos atentados do 11 de setembro alguém poderia achar exagerado um paralelo com o assalto ao Palácio de Inverno em São Petersburgo e o abalo do colossal e milenar império dos Czares.

Dois golpes de um impacto histórico quase inigualados. Dois atentados paroxísticos contra dois poderes que pareciam inabaláveis.

O resultado do 17 de Outubro de 1917 é bem conhecido. O resultado do 11 de setembro ainda é enigmático. Os dois visaram virar o mundo de ponta cabeça.

sábado, 20 de agosto de 2011

Cristianofobia: veja o que saiu numa palestra memorável

Re-enviamos este post com o link que faltava para ser visualizado em alguns importantes sistemas, confiando na benevolência dos leitores.

Assista no vídeo abaixo à conferência do professor Alexandre del Valle sobre o tema “Cristianofobia: Por que são mortos e perseguidos os cristãos de hoje?”.

O evento foi promovido pelo Instituto Plinio Corrêa de Oliveira no dia 4 de agosto p.p., no auditório do Mosteiro de São Bento em São Paulo.

Veja vídeo
Cristianofobia:
Por que são mortos e
perseguidos os cristãos hoje?

O Dr. Alexandre del Valle é professor de Relações Internacionais na Universidade de Metz, França, e consultor de Geopolítica em diversas importantes instituições europeias, e possui diversos livros publicados sobre a matéria.


O texto da palestra pode ser lido AQUI.


Ou baixado em PDF, clicando AQUI.

domingo, 24 de julho de 2011

Rússia e China se aliam contra escudo balístico defensivo americano

 
A Rússia, quatro repúblicas da ex-URSS e a China assinaram acordo em Astana, capital do Cazaquistão, contra o projeto defensivo americano antimísseis que deveria ser instalado na Europa.

Para os signatários, a iniciativa americana, oficialmente voltada contra os mísseis iranianos, “prejudicaria a segurança internacional”, noticiou a agência Reuters.

domingo, 10 de julho de 2011

Cenas de heroísmo ucraniano face à ferocidade comunista


Recentemente, a televisão pública checa exibiu o novo filme documental “Banderovci”.

O filme é o fruto do trabalho de um grande grupo dos historiadores checos e os seus heróis principais são os militares do Exército Insurgente Ucraniano (UPA), além dos testemunhos dos acontecimentos da II G. M., os ucranianos, checos e eslovacos.


O filme foca um largo panorama dos acontecimentos, desde as primeiras batalhas do UPA, passando pelas incursões da guerrilha ucraniana pelos territórios da Checoslováquia até a derradeira passagem dos grupos do UPA pelo país na sua caminhada final para Ocidente.

O realizador do filme, Aleš Koudela se baseou nas memórias daqueles que testemunharam a luta do UPA pela independência da Ucrânia.

“Não quero ser inimigo nem dos alemães, nem dos judeus, nem mesmo dos russos. Eles também foram perseguidos. Único inimigo (meu) é o sistema comunista e todos aqueles que escravizam o meu povo”, — diz um dos veteranos do UPA.

O telespectador checo descobre no filme que a história da Organização dos Nacionalistas Ucranianos (OUN), começou na Checoslováquia. “OUN começa em Praga, eram, em primeiro lugar, os oficiais e soldados ucranianos, que como prisioneiros ou refugiados do regime bolchevique vieram a Checoslováquia, para em 1919 fundar aqui a Organização Militar Ucraniana (UVO)”, explica um dos autores do filme, publicista Milan Syruček.

O realizador Aleš Koudela diz que pretendia estudar detalhadamente os factos históricos, por isso no seu filme são usados as filmagens únicas do arquivo, que mostravam os combates reais do UPA, a vida nas kryjivkasou as suas incursões famosas, que por vezes duravam vários dias sem descanso.

“Nos anos 1920 o sistema estalinista introduziu na Ucrânia um terror inimaginável, sabemos sobre milhões de vítimas do Holodomor.

“Stalin dirigia com o terror, ele fuzilou quase todos os intelectuais ucranianos, as altas e intermédias chefias do seu próprio exército. Ucranianos sempre lutaram pela sua liberdade, por isso, caídos na dependência dos bolcheviques eles pretendiam a sua autodeterminação e a sua independência”, diz realizador checo.

O filme “Banderovci” não foge aos momentos dramáticos, conta as histórias das pessoas, que na luta pela liberdade cruzavam o limite, iam até os extremos.

Uns morreram em combate, outros foram fuzilados ou deportados ao GULAG pelo regime estalinista, outros tiveram a sorte de sobreviver.

Os autores do filme apelam aos telespectadores contemporâneos que têm a capacidade de, esquecendo os clichés da propaganda comunista, decidir quem realmente eram os militantes do UPA, “turras” ou heróis da Ucrânia.

Fonte (em ucraniano):http://kryjivka.com/news/1091.htm


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quinta-feira, 5 de maio de 2011

A “bela primavera” descansou em Deus


Oriunda de estirpes de alta linhagem e célebre pela ferrenha oposição que ofereceu ao comunismo no Vietnã, aos 86 anos faleceu piedosamente em Roma a indômita Madame Ngô Dinh Nhu [foto acima, no centro], cujo nome de solteira – Tran Xuan – significa “bela primavera”.

Ela contava 86 anos. Era Domingo da Páscoa, na bela primavera européia.

Convertida em 1943, Madame Nhu [na foto, de véu assistindo uma Missa] manteve-se militante católica até os últimos anos de sua vida, só saindo de casa para ir à Missa.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Rússia: passado de “cultura da morte”, futuro que acena extinção

A população da Rússia sofre alarmante declínio demográfico, após o reinado absoluto da “cultura da morte” no período soviético. Documento da prestigiada agência de qualificação financeira S&P prevê ruinosos problemas econômicos para a Rússia em virtude do envelhecimento da população, noticiou a AFP.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Rússia espanca jornalistas que investigam o governo

Colegas protestam por brutal espancamento de Oleg Kachine

O jornalista russo Oleg Kachine, do diário Kommersant, um dos maiores do país, foi espancado selvagemmente ao que todo indica por agentes do governo em Moscou.

Ele foi posto em coma induzido após a agressão disse sua mulher Evguenia Milova, segundo informou “Libération” de Paris.

Oleg teve os dedos, as mandíbulas e as pernas quebradas pelos agressores. Os promotores e os colegas do jornalista acreditam se tratar de uma ameaça para que Oleg não prossiga a investigação das “organizações informais” que estão no coração do sistema restaurado pelos ex-agentes da KGB.

Mikhail Mikhailin, diretor do Kommersant disse à TV que as crueldades contra o jornalista eram um típico “recado” para não investigar coisas que não são do agrado dos dirigentes do Kremlin.

Poucos dias depois, Anatoly Adamchuk, repórter do jornal Zhukovskiye Vesti, da periferia de Moscou foi espancado do mesmo modo.

O presidente Medvédev disse que os agressores seriam punidos “sejam quem forem”.

Na Rússia, os atentados contra jornalistas independentes são freqüentes e sabe-se que a polícia e a Justiça submissas ao regime os deixam impunes.

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domingo, 23 de janeiro de 2011

Rússia não devolve igrejas aos católicos

Kaliningrado, igreja católica da Sagrada Família
ficará com cismáticos pro-Putin
O governo russo prometera devolver as igrejas confiscadas pelo regime soviético e a Igreja Católica têm direito de recuperar algumas. Porém, o regime de Putin concebeu uma lei qualificada de “iníqua” pelo arcebispo de Moscou D. Paolo Pezzi, noticiou AsiaNews. Pela lei, a igreja da Santa Família de Königsberg (hoje Kaliningrado), outrora católica será entregue à igreja cismática russa.

O regime dos oficiais da ex-KGB mantém privilegiadas relações com essa denominação cismática, inteiramente submissa ao Kremlin e dirigida por (ex-)membros da polícia política soviética.

Königsberg pertenceu à Alemanha, à Polônia e à Lituânia em épocas diversas e só virou parte da União Soviética depois da II Guerra Mundial. Nessa ocasião havia quase só igrejas católicas e templos luteranos, com exceções cismáticas.

A igreja cismática reagiu com ira às justas reclamações católicas e ameaçou interromper “a cooperação as relações entre nossas igrejas e tal vez não só na região”.

A irada resposta cismática pretexta as mudanças na “composição étnica e religiosa da região” resultantes da política stalinista de erradicação das populações originárias que causou milhões de mortes.

O comunicado cismático ameaça a Mons. Pezzi dizendo: “quem tem telhado de vidro não deve jogar pedras no vizinho”, acrescentando: “a região de Kaliningrado é especial geograficamente falando para a Rússia. A sua unicidade deve nos impor a nós representantes de diferentes religiões um modelo de paz e coexistência para a qual a igreja russo-ortodoxa está pronta”.

O significado dessa frase enrolada foi bem compreendido em Moscou: o Kremlin quer reforçar o domínio dessa região e a igreja cismática serve para este desígnio. Os católicos que se cuidem e parem de se queixar ou vem mais retaliações.

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quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Nova catedral de Nossa Senhora de Fátima no local de tenebroso gulag

Onde fora um campo de concentração comunista, no Cazaquistão (ex-URSS), hoje floresce esta belissima Catedral católica em estilo neo-gótico...!

Sua construção se tornou possível graças à caridade de muitos, entre os quais se destacam tantissimos colaboradores da Associação italiana "Luci sull'Est" (Luzes sobre o Leste), aos quais também agradecemos e recomendamos à celeste proteção de Nossa Senhora de Fátima-Mãe de todos os povos, a Quem a catedral está intitulada.

Veja vídeo
Catedral de Nossa Senhora de Fátima
sobre antigo campo de concentração

A fim de aprofundar no conhecimento dos numerosos e muito meritórios esforços realizados por Dom Athanasius Schneider, Bispo-auxiliar de Karaganda (Cazaquistão), e de Dom Jan Pavel Lenga, Arcebispo-bispo de Karaganda, Cazaquistão, e a primeira visita dos colaboradores de "Luci sull'Est" em 2004 naquela localidade onde houvera um tenebroso gulag, vide o periódico da referida Associação intitulado "Spunti".

Video: Nova catedral de Karaganda (Cazaquistão) a Nossa Senhora de Fátima: no local de um tenebroso gulag



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domingo, 9 de janeiro de 2011

Moscou-Pequim: cooperação estreita como nos tempos de Stalin e Mao

Jatos chineses treinam sobre o Tibete, julho 2010
Um ano depois do colapso da URSS, o Kremlin transferiu à China o melhor de seu arsenal, incluindo o orgulho da Força Aérea Russa, o caça Sukhoi-27.

Nos 15 anos seguintes, a Rússia forneceu à China entre US$ 20 e US$ 30 bilhões anuais em caças, destróieres, submarinos, tanques e mísseis.

Agora a China já pode fabricar armas sofisticadas sem o apóio russo e projeta um porta-aviões.

Os russos sabiam, como todo mundo, que as armas seriam “clonadas”, segundo Vassily Kashin, especialista russo em questões militares chinesas, registrou “The Wall Street Journal”.

Por trás de aparências enganosas a aliança Moscou-Pequim segue tão estreita como nos tempos de Stalin e Mao.

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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Parlamento russo reconhece crime estalinista de Katyn


Fonte: “Diário de Noticia”,  Portugal, por Luís Naves

O Parlamento russo aprovou ontem uma declaração em que reconhece a responsabilidade de José Estaline no massacre de 22 mil polacos realizado em Katyn, na Rússia, em 1940.

O documento foi aprovado numa sessão tumultuosa da Duma, com resistência do Partido Comunista, na oposição, segundo o qual a declaração constitui “uma falsificação da história e a revisão das conclusões do Tribunal de Nuremberga”.

No texto afirma-se que “o crime de Katyn foi cometido sob ordem pessoal de Estaline e outros dirigentes soviéticos”. Sempre negado na URSS, o massacre foi reconhecido em 1990 pelo então líder soviético Mikhail Gorbachev.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Moscou tenta silenciar museus do horror socialista soviético

Historiadores Boris Trenin e Vasily Khanevich no
museu das 23000 vitimas do socialismo soviético em Tomsk
Em Tomsk, Sibéria, 3.000 kms a leste de Moscou, remexer a terra traz a tona lembranças sinistras: um pedaço de roupa, um fragmento de osso, uma caveira furada por uma bala, relatou o “The New York Times.

Túmulos oficialmente inexistentes falam de massacres de massa nos tempos stalinianos.