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Grafites do comandante supremo na Crimeia ocupada lembram a Havana de Fidel Castro |
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Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Pouco se fala do destino dos habitantes da Crimeia, invadidos e submetidos pelos soldados russos.
A grande mídia ocidental guarda um silencio estranho, embora a população sofra uma opressão mais própria de uma ditadura ou de um regime soviético, segundo se tira de reportagem da Deutsche Welle. .
Nas ruas pode se encontrar o grafite de Vladimir Putin enquanto herói libertador, como o de Fidel Castro ou do Che Guevara nos muros carcomidos das cidades e aldeias cubanas.
As bandeiras russas substituíram as ucranianas antes mesmo do referendo fraudulento para fingir uma anexação legal.
Na primavera de 2014, soldados uniformizados, mas sem insígnias ou identificação ocuparam o prédio do governo, o Parlamento de Simferopol e, posteriormente, o quartel-general do exército ucraniano na Crimeia que faz parte da Ucrânia.
Mas não diga isso porque quem rejeita a anexação é perseguido.